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sexta-feira, 25 de novembro de 2016
Aécio Neves se diz inocente e defende anistia a caixa 2
Mesmo sendo um dos políticos mais citados por delatores da Lava Jato, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) se sentiu à vontade para falar sobre a operação, numa entrevista ao jornalista Pedro Venceslau, do jornal paulistano O Estado de S.Paulo, em que defendeu a anistia ao caixa dois pretérito, se disse inocente das acusações que sofre.
José Cruz/Agência Brasil
Aécio Neves
"Em relação especificamente ao caixa 2, eu defendo a criminalização. O equívoco lá atrás foi tentarem aprovar algo sem uma discussão mais ampla. Os casos passados vão acabar sendo diluídos pelos tribunais", disse ele.Como criminalizar para frente significa anistiar o passado, Aécio foi questionado pelo jornalista e saiu pela tangente. "Isso não chegou ainda na Câmara. Só quando conhecermos o texto é que veremos se houve excessos."
Sobre o fato de ter sido delatado pelo ex-senador Delcídio Amaral, Aécio questionou o teor das acusações. "As citações feitas pelo senador Delcídio estão sendo investigadas e, estou certo, serão arquivadas por serem absurdas e sem o mínimo indício que possa comprová-las", disse o presidente nacional do PSDB.
Ele também negou que o empresário Oswaldo Borges, seu tesoureiro informal, acusado por empresários, como Léo Pinheiro, da OAS, de cobrar propina de 3% nas obras da Cidade Administrativa de Belo Horizonte, tenha cometido ilícitos.
"O sr. Oswaldo Borges é um conhecido empresário mineiro que atuou formalmente na captação de recursos de várias campanhas do PSDB, inclusive na última campanha presidencial, o que é de conhecimento público e, como afirmou o próprio ex-presidente da Andrade, a relação se deu de forma absolutamente legal e sem qualquer contrapartida, como ele próprio disse", afirmou Aécio, sem comentar as acusações da OAS.
Sobre prisões de políticos, ele fez um reparo ao que ocorreu com seu amigo Sergio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro, que o apoiou em 2014, mas sugeriu nas entrelinhas a prisão do ex-presidente Lula.
"Não conheço o caso. Mas temos de ter cuidado para que a prisão não seja a primeira etapa de um processo", afirmou, ao se referir a Cabral.
Sobre Lula, o posicionamento foi distinto. "Não torço pela prisão do Lula, mas para que a Justiça seja feita. A prisão dele não me traria alegria, mas eu não preocuparia com as consequências."
Aécio também defendeu a volta do financiamento privado de campanhas, raiz de todos os escândalos de corrupção recentes, e disse que, do jeito que está, não dá pra continuar.
Sobre o processo no TSE, aberto pelo PSDB, para pedir a cassação da chapa Dilma-Temer, ele deu a entender que defende a separação dos casos, para que Temer continue no poder até 2018. "Eu, pessoalmente, penso que a responsabilidade do presidente Temer não é a mesma da Dilma", disse.
Relembre, abaixo, o que alguns delatores disseram sobre Aécio.
Na primeira, o doleiro Alberto Youssef aponta Aécio como o mentor intelectual de um mensalão em Furnas, que distribuía mesadas de US$ 100 mil a parlamentares – entre eles, o finado José Janene, que foi sócio de Youssef.
MOMENTO DA DELAÇÃO DO YOUSSEF QUE ENTREGA... por psdbcensuradopeloyoutube
Na segunda delação, o lobista Fernando Moura afirma que um terço da propina em Furnas era destinada ao líder da oposição:
MPF e Sergio Moro ignoram denuncias contra... por psdbcensuradopeloyoutube
Na terceira, o entregador de propinas "Ceará" diz que Aécio era "o mais chato" cobrador das entregas de recursos da empreiteira UTC:
Fonte: Brasil 247
domingo, 20 de novembro de 2016
Sergio Cabral, que está preso por corrupção, apoiou Aécio em 2014 e o golpe contra Dilma: 'contra a corrupção'
Cabral em ato de apoio a Aécio
http://www.valor.com.br/politica/3590394/psd-do-rio-confirma-apoio-aecio-com-presenca-de-pezao-cabral-e-paes
Revista Valor Econômico, mostra a ida do ex-governador do Rio a evento que oficializava apoio de partidos a Aécio no Rio de Janeiro.
Cabral luta para fortalecer chapa PSDB PMDB no Rio
http://veja.abril.com.br/politica/em-favor-do-aezao-cabral-desiste-do-senado/
Revista VEJA, inimiga histórica do petismo e de Lula, mostra que Cabral desistiu do Senado para fortalecer a chapa “Aézão” que seria aliança entre Aécio e o candidato Pezão do PMDB.
Aliados de Aécio ganham secretarias no governo Cabral
http://www.diariodaregiao.com.br/politica/aliados-de-a%C3%A9cio-assumem-secretarias-no-governo-cabral-1.96930
O movimento estava sendo costurado antes mesmo das eleições de 2014 com aliados próximos de Aécio ocupando secretarias do governo do Rio de Janeiro.
Cabral frustrado porque PMDB todo não seguiu sua orientação
http://www.redebrasilatual.com.br/eleicoes-2014/articulado-pelo-pmdb-do-rio-movimento-aezao-desaparece-e-frustra-aecio-2663.html
Outra notícia mostra que Sérgio Cabral e Dornelles ficaram frustrados porque Dilma cresceu na reta final e parte do PMDB resolveu apoia-la e não Aécio como foi a costura de Cabral, Dornelles e Picciani.
Filho de Cabral é Aécio
http://www.brasilnoticia.com.br/politica/filho-de-sergio-cabral-expoe-seu-apoio-a-campanha-de-aecio/18827
Filho de Cabral subiu no palanque com Aécio e seu material de campanha pedia todo apoio a Aécio Neves.
Festa de Casamento de Picciani vira beija mão de Aécio
http://sinfrerj.com.br/festa-de-casamento-de-picciani-vira-beija-mao-aecio-neves-0
Cabral em casamento de Picciani defendeu a aliança com Aécio como um líder a altura do Brasil.
Aécio votou contra convocação de Cabral em CPI
http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2012-05-30/aecio-ajuda-amigo-cabral-a-ficar-fora-de-cpi-de-cachoeira.html
Aécio votou contra convocação do ex-governador Sérgio Cabral a CPI do Cachoeira, que iria perfazer todas relações de corrupção do lobista com o mundo político.
Cabral comandou mudança do PMDB do Rio em apoio ao Impeachment de Dilma
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2016/03/25/internas_polbraeco,524070/pmdb-do-rio-de-janeiro-antecipa-apoio-ao-impeachment.shtml
Cabral convenceu o PMDB do Rio, junto com Cunha e Dornelles a votarem em massa pelo Golpe parlamentar contra Presidenta Dilma
Fonte:PlantaõBrasil
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quinta-feira, 17 de novembro de 2016
Os tucanos de São Paulo e o Aécio Neves mais uma vez estão na mira da Lava Jato
Procuradores desconfiam que colaboradores
omitiram informações sobre irregularidades em governos de São Paulo e Minas
Gerais
Por Afonso
Benites
Delatores que omitiram informações, propositalmente
ou não, para a Operação Lava Jato serão convocados a prestar novos depoimentos
nas próximas semanas. Entre eles estão representantes das empreiteiras Camargo
Correa, Queiroz Galvão e Andrade Gutierrez que deixaram de detalhar supostos
esquemas de propina pagos para tocarem obras de responsabilidade dos Governos de
São Paulo e de Minas Gerais quando eram administrados pelo PSDB. Obras
realizadas nos Governos paulistas de José Serra e Geraldo Alckmin e no mineiro
de Aécio Neves estariam na mira dos investigadores.
O recall de delatores
foi confirmado ao EL PAÍS, por fontes ligadas à investigação na Procuradoria
Geral da República. O que chamou a atenção do grupo de trabalho que atua em
Brasília foram informações que antecedem o acordo de delação premiada de
executivos das empreiteiras Odebrecht e OAS citando irregularidades em obras das
quais ambas participaram ao lado das demais investigadas ou nas quais foram
concorrentes. Entre elas a Cidade Administrativa de Belo Horizonte (MG), as
construções no Metrô de São Paulo e do Rodoanel do mesmo Estado. Outras propinas
pagas para participarem de obras na gestão de Dilma Rousseff (PT) na presidência
também não foram descartadas.A nova convocação coloca em risco benefícios
obtidos por alguns dos delatores que já haviam assinado os acordos. Em
entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira, o procurador-geral da República,
Rodrigo Janot, não confirmou a existência desse recall. Falando em tese, porém,
ele citou que o colaborador é obrigado a revelar todos os atos ilícitos dos
quais participou, se não o fizer, pode ter sua pena aumentada e seu benefício
cassado.
“Existe a possibilidade da pessoa se esquecer mesmo. Estamos
falando de anos e anos que se passaram de prática de diversos atos. Agora, se
for um esquecimento doloso, deliberado, pode, sim, receber pena maior, aumentar
multa e até quebrar a colaboração”. No entendimento de Janot, mesmo se o
benefício for suspenso, as provas apresentadas pelo delator continuam
válidas.
Continuidade dos contratos
Com o golpe contra a Presidenta Dilma Rousseff (PT) e a assunção do grupo de Michel Temer (PMDB)
apoiado pelo PSDB, parte das empreiteiras tem evitado delatar esquemas que
envolvam o grupo que atualmente governa o Brasil, segundo relataram empresários
a investigadores. A razão seria que essas empreiteiras precisariam seguir
firmando contratos com o Governo federal e, no entendimento delas, se
entregassem irregularidades de quem está no poder, dificilmente conseguiriam ser
aprovadas em processos licitatórios para novas obras. Elas temem que a corrupção
sistemática que por décadas predomina no poder público brasileiro ainda esteja
longe de acabar, independentemente de quem esteja no comando do país.
O
debate sobre a acurácia dos depoimentos de delatores voltou a ser tema nesta
semana, quando vieram à tona incongruências da colaboração de Otávio Azevedo,
ex-presidente da Andrade Gutierrez. À Justiça ele disse ter feito um repasse de
1 milhão de reais, que seria propina disfarçada, ao PT _o destino final do
dinheiro era a campanha Dilma-Temer, de 2014. As prestações de contas, no
entanto, mostraram que a soma foi enviado por meio de um cheque nominal a Michel
Temer. O presidente nega que o recurso tenha origem irregular. (No El País) via blog Francisco Castro
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
Prefeito de BH Alexandre Kalil diz que príncipe Aecio Neves será preso
Em vídeo que viralizou nas redes sociais, o prefeito eleito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), não poupa críticas ao senador Aécio Neves e sugere que o presidente nacional do PSDB será preso; “Muito cuidado com o que vocês estão fazendo com o príncipe Aécio Neves, muito cuidado. Porque eu avisei, não tenho medo e não sou de brincadeira. Cuidado que o príncipe vai pra gaiola”, disparou depois de fazer referências a uma delação premiada sobre a Cidade Administrativa; Kalil derrotou o candidato de Aécio, João Leite (PSDB), na disputa pela prefeitura da capital mineira.
247 - Em vídeo que viralizou nas redes sociais, o prefeito eleito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), não poupa críticas ao senador Golpista Aécio Neves e sugere que o presidente nacional do PSDB de Moro e Gilmar será preso.
“Muito cuidado com o que vocês estão fazendo com o príncipe Aécio Neves, muito cuidado. Porque eu avisei, não tenho medo e não sou de brincadeira. Cuidado que o príncipe vai pra gaiola”, disparou depois de fazer referências a uma delação premiada sobre a Cidade Administrativa.
Na rede social, Kalil afirma que, após ter sido atacado pelos concorrentes, decidiu responder no mesmo tom. “Vocês querem levar para esse nível, vocês não têm rabo para isso. O rabo de vocês é preso”, disse. O candidato chega a chamar João Leite (PSDB), candidato derrotado na disputa pela prefeitura de BH, que tinha o apoio de Aécio, de “pateta” e de “covarde” e descreve os membros da campanha do adversário como uma “cambada de idiotas Assista
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