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sexta-feira, 20 de outubro de 2017

“AÉCIO NÃO TEM CONDIÇÕES DE PRESIDIR PSDB”, DIZ TASSO

O presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), defendeu nesta quarta-feira (18) o afastamento definitivo de Aécio Neves da presidência do partido, mesmo após a decisão do Senado de devolver o mandato ao senador mineiro . “Acho que ele não tem condições, dentro da circunstância que está, de ficar como presidente do partido. E nós precisamos ter uma solução definitiva e não provisória”, disse
“AÉCIO NÃO TEM CONDIÇÕES DE PRESIDIR PSDB”, DIZ TASSO

Ceará 247 - Mesmo após a decisão do Senado de devolver o mandato ao senador Aécio Neves (PSDB-CE), o presidente interino do partido, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) defendeu que o mineiro se afaste de forma definitiva da presidência da legenda. "Acho que ele não tem condições, dentro da circunstância que está, de ficar como presidente do partido. E nós precisamos ter uma solução definitiva e não provisória", disse Tasso, na manhã desta quarta-feira (18).
Tasso disse ainda que não conversou com Aécio após a votação de ontem (17) e que a decisão do Senado foi “mal interpretada”. "No meu entender, é dar ao senador Aécio o que ele não teve ainda, que é o direito de defesa", disse. "Aqui no próprio Senado ele vai ter o Conselho de Ética, onde vai ter que se defender. E ao mesmo tempo o julgamento no Supremo continua e ele vai ter o direito de apresentar sua defesa", afirmou.
Aécio está licenciado da presidência do PSDB desde que foi envolvido nas investigações da delação da JBS.
(Com informações do UOL)

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Aecio Neves salvo por corruptos do Senado: Veja quem votou contra e quem votou a favor de Aécio Neves

Contrariando a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que afastou do mandato parlamentar, no último dia 26, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), o Plenário do Senado decidiu, nesta terça-feira (17), reconduzir o tucano ao cargo. No placar da votação, 44 senadores foram a favor da volta de Aécio e 26 senadores foram contra o retorno do tucano à Casa.
Ao comentar o resultado da votação, o presidente do Senado, Eunício Oliveira, afirmou que a decisão do Plenário “é soberana”. Ele acrescentou que procurou seguir as determinações regimentais, com as questões de tempo e número de oradores favoráveis e contrários.
Vejam Deputados que salvaram Temer da primeira e segunda Denuncias de corrupção



Senador tucano foi reconduzido ao cargo
Senador tucano foi reconduzido ao cargo

Eunício lembrou que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, já havia determinado a votação aberta. Segundo o presidente, essa determinação terminou evitando a apresentação de questões de ordem, que poderiam atrasar a votação. Eunício negou que a decisão tenha sido corporativa e lembrou que “apenas dirige os trabalhos” e que presidente não vota “nem faz encaminhamento de matéria”.
"O voto aberto mostra uma decisão do Plenário às claras. Cabe a mim respeitar", declarou Eunício.
Vejam a conversa de Aecio com Dono da JBS Video Acima censurado por corruptos, vejam outra Cópia

Transcrição de Audio entre Aecio Neves e Joesley Batista from forapsdb on Vimeo.


Veja quem votou a favor e contra Aécio.
SENADORES QUE FORAM FAVORÁVEIS AO RETORNO DE AÉCIO:
  • Airton Sandoval (PMDB-SP)
  • Antonio Anastasia (PSDB-MG) o companheiro do Aecio
  • Ataídes Oliveira (PSDB-TO)
  • Benedito de Lira (PP-AL)
  • Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
  • Cidinho Santos (PR-MT)
  • Ciro Nogueira (PP-PI)
  • Dalirio Beber (PSDB-SC)
  • Dário Berger (PMDB-SC)
  • Davi Alcolumbre (DEM-AP)
  • Edison Lobão (PMDB-MA)
  • Eduardo Amorim (PSDB-SE)
  • Eduardo Braga (PMDB-AM)
  • Eduardo Lopes (PRB-RJ)
  • Elmano Férrer (PMDB-PI)
  • Fernando Bezerra Coelho (PMDB-PE)
  • Fernando Collor (PTC-AL)
  • Flexa Ribeiro (PSDB-PA)
  • Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN)
  • Hélio José (PROS-DF)
  • Ivo Cassol (PP-RO)
  • Jader Barbalho (PMDB-PA)
  • João Alberto Souza (PMDB-MA)
  • José Agripino (DEM-RN) várias investigações no STF
  • José Maranhão (PMDB-PB)
  • José Serra (PSDB-SP) O Careca das propinas de 23 milhões que Moro se recusa a investigar
  • Maria do Carmo Alves (DEM-SE) a que mal aparece para trabalhar e quando vai é para votar contra o povo como salvar corruptos e perseguir servidores
  • Marta Suplicy (PMDB-SP) a relaxa e goza que achou partido certo para corrupção
  • Omar Aziz (PSD-AM)
  • Paulo Bauer (PSDB-SC)
  • Pedro Chaves (PSC-MS)
  • Raimundo Lira (PMDB-PB)
  • Renan Calheiros (PMDB-AL) o que foi salvo ano passado
  • Roberto Rocha (PSDB-MA)
  • Romero Jucá (PMDB-RR) o do Acordão nacional
  • Simone Tebet (PMDB-MS) A moralista sem moral que a mae recebe pensao milionaria
  • Tasso Jereissati (PSDB-CE) Partido do Aecio Neves
  • Telmário Mota (PTB-RR)
  • Valdir Raupp (PMDB-RO) Investigado pelo STF
  • Vicentinho Alves (PR-TO)
  • Waldemir Moka (PMDB-MS)
  • Wellington Fagundes (PR-MT)
  • Wilder Morais (PP-GO)
  • Zeze Perrella (PMDB-MG)o da Helicoca

Votação No STF dia 11 a favor do Senado decidir o destino do Aecio Neves

SENADORES QUE FORAM CONTRÁRIOS AO RETORNO DE AÉCIO:
Acir Gurgacz (PDT-RO)
Álvaro Dias (Podemos-PR)
Ana Amélia (PP-RS)
Ângela Portela (PDT-RR)
Antonio Carlos Valadares (PSB-SE)
Fátima Bezerra (PT-RN)
Humberto Costa (PT-PE)
João Capiberibe (PSB-AP)
José Medeiros (PODE-MT)
José Pimentel (PT-CE)
Kátia Abreu (PMDB-TO)
Lasier Martins (PSD-RS)
Lídice da Mata (PSB-BA)
Lindbergh Farias (PT-RJ)
Lúcia Vânia (PSB-GO)
Magno Malta (PR-ES)
Otto Alencar (PSD-BA)
Paulo Paim (PT-RS)
Paulo Rocha (PT-PA)
Randolfe Rodrigues (REDE-AP)
Regina Sousa (PT-PI)
Reguffe (S/PARTIDO-DF)
Roberto Requião (PMDB-PR)
Romário (PODE-RJ)
Ronaldo Caiado (DEM-GO)
Walter Pinheiro (S/PARTIDO-BA)
Ministros do STF que votaram pelo afastamento do Aecio Neves sem precisa de autorização do parlamento
Edson Fachin(relator da lava jato que assumiu a bucha por substituir Teori depois do estranho "acidente" de avião e não podendo mais andar de avião)
Luís Roberto Barroso
 Rosa Weber
 Luiz Fux 
Celso de Mello
PRESIDENTE DO SENADO
Eunício Oliveira (PMDB-CE) - NÃO VOTOU

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Saud revela caixa dois milionário a marqueteiro de Aécio Neves

Paulo Vasconcelos recebeu 12,3 milhões de reais na campanha presidencial de 2014. 'Não tenho nenhum serviço desse cara', diz Saud.

Senador Aécio Neves fala à imprensa no Palácio do Planalto - 15/08/2017
Senador Aécio Neves fala à imprensa no Palácio do Planalto - 15/08/2017

Em novo áudio obtido por VEJA, o diretor da J&F Ricardo Saud conversa com Frederico Pacheco de Medeiros, o Fred, primo do senador afastado Aécio Neves, sobre as preocupações do grupo empresarial com pagamentos de caixa dois eleitoral realizados ao marqueteiro Paulo Vasconcelos, que comandou a campanha do senador tucano à Presidência da República em 2014. Segundo Saud, a JBS, uma das empresas do grupo J&F, pagou 12,3 milhões de reais ao marqueteiro. Apesar de Paulo Vasconcelos ter emitido notas fiscais em favor da JBS, nenhum serviço teria sido prestado, o que preocupava Saud.
“Tem uma coisa que está me preocupando demais”, disse Saud ao primo de Aécio. “O Paulo Vasconcelos vai sair chamuscado, você sabe, né? Eu paguei 12,3 milhões para ele de nota. Eu não tenho nenhum serviço desse cara. Não tem nada, zero”, continuou o executivo. O primo de Aécio, que foi um dos coordenadores de campanha do tucano, pareceu se preocupar com o que ouviu de Saud. “Isso é grave. Tem que resolver isso”, disse Fred.
O executivo da J&F estava preocupado que a Polícia Federal pudesse apreender blocos de notas fiscais frias emitidas por Paulo Vasconcelos. “Semana que vem tem jeito de a gente encontrar o Paulo [Vasconcelos] e a Andrea [Neves, irmã de Aécio]? Não pode deixar. Vai sair o Paulo Vasconcelos. Aí, meu amigo, se derem uma batida lá e forem no talão de nota, vão pegar 12,3 milhões da JBS na data da campanha do Aécio sem nenhum serviço pra nóis. O que você acha que vai ser? Sem nenhum serviço pra nóis”, diz Saud.
Na sequência, Saud sugere uma manobra para esquentar as notas de Vasconcelos, simulando a prestação de serviços do marqueteiro para a JBS. “Se ele quiser, eu dou pronto pra ele um vídeo ou um catálogo, produção interna nossa, e ele assina, faz de conta que ele fez”, diz Saud. “Por que ele não faz um contrato comigo? Vai ter que fazer retroativo dentro desse mês. Tem que resolver dentro desse mês”, disse. “Pode deixar”, diz Fred.
Depois da conversa com Fred, Saud se reúne com o próprio Paulo Vasconcelos. No encontro, o executivo da J&F diz ao marqueteiro que os dois precisam forjar serviços para justificar o repasse dos 12,3 milhões de reais. “Vão falar que era caixa dois. Precisamos achar o produto”, afirma Saud. Vasconcelos responde que, do valor total, só recebeu 2,5 milhões de reais. O dinheiro, segundo ele, era o pagamento de análises de pesquisas e do cenário eleitoral feitas a Joesley Batista durante a campanha de 2014. Haveria provas disso, como os registros de entrada do marqueteiro no prédio da J&F.
Vasconcelos também ponderou que Henrique Meirelles, então presidente da holding J&F, participou de uma dessas reuniões na qual ele tratou da corrida presidencial para Joesley. Saud atalha o interlocutor, deixando claro que os investigadores não aceitarão essa narrativa nem acreditarão que o marqueteiro de Aécio Neves, em meio à disputa ao Planalto, encontrou tempo para trabalhar como consultor. “Como é que uns homens desses (referindo-se à cúpula da J&F), que sabem mais do que todo mundo, estão fazendo pesquisa, diagnóstico?”, pergunta Saud, em tom de ironia. Vasconcelos capitula: “Então, me ajude a te ajudar”.
DA VEJA