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quarta-feira, 20 de novembro de 2013
“Overdoses de Aécio” e a “Morte de Modelo” geram retaliação
Matéria sobre a omissão na apuração das overdoses de Aécio e reabertura do caso da morte da modelo une Polícia Civil e MPMG contra Novojornal
Era previsível a retaliação por parte de integrantes do MPMG e da  
Polícia Civil, que após a tramitação irregular de uma denúncia apócrifa,
  tenta envolver o Portal jornalístico por defender o denunciante da  
Lista de Furnas e do Mensalão, Nilton Monteiro. Tudo ocorreu após a  
recusa pelo diretor responsável do Novojornal a um  
interlocutor do Governo de Minas em retirar de pauta duas matérias  
envolvendo três ex-governadores, um ex-vice-governador de Minas e o  
presidente da CEMIG.
Sabe-se hoje que a retaliação contra o Portal jornalístico foi  
conduzida pelo Procurador André Estevão Ubaldino Pereira, chefe do  
Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Combate ao  
Crime Organizado e de Investigação Criminal (CAO Crimo) e Coordenadorias
  Regionais de Combate às Organizações Criminosas (CRCOCs), todos os  
órgãos ligados ao MPMG.
A primeira matéria ainda não publicada narrará o que vem ocorrendo  na 
Coordenadoria de Combate e Repressão ao Tráfico Ilícito de  
Entorpecentes, mais conhecida como Coordenadoria Antidrogas, que além de
  sua inércia em apurar, desapareceu com o procedimento instaurado em  
função das overdoses que quase levaram a óbito Aécio Neves, quando o  
mesmo exercia o Governo de Minas Gerais.
É necessário destacar que tais overdoses ocorreram dentro do  Palácio 
das Mangabeiras, residência oficial do governador de Minas  guarnecido 
pela Polícia Militar, 24 horas por dia. Corporação Militar  que cumpriu 
sua obrigação entregando através de seu serviço reservado um  detalhado 
relato do ocorrido a Coordenadoria Antidrogas, inclusive,  sobre a 
transferência de Aécio Neves em helicóptero operado pela Polícia  
Militar para o Hospital Mater Dei em Belo Horizonte.
A matéria do Novojornal não tem como destaque o  fato de 
Aécio Neves ser um dependente químico, pois além de não ser  novidade, 
trata-se de uma doença tratável. O objetivo é demonstrar que  em função 
de seu vício, houve a tomada do Poder por setores da área  criminal do 
MPMG, assim como, ligada à defesa na justiça de grandes  traficantes, 
culminando com a nomeação do ex-secretário de Defesa Social  o advogado 
Mauricio Campos.
Refém de seu vício, o ex-governador Aécio Neves viu-se envolvido,  mesmo
 que para alguns involuntariamente, na defesa de um afrouxamento  por 
parte das autoridades públicas na repressão e combate ao tráfico de  
drogas, com a justificativa da introdução de uma política pública no  
Estado visando à descriminalização das drogas, mesmo antes da aprovação 
 de leis neste sentido.
A matéria mostrará ainda que tal política pública visava manter uma  
Apartheid do vício. Enquanto para as classes sociais mais elevadas,  
onde o preço da droga chega a ser três vezes maior, o consumo é  
considerado “recreativo”, nas classes menos favorecidas, onde predomina a
  droga de baixo custo desta maneira com pequeno lucro, é tratado com  
prisão. Evidente que independente do mérito da legalização ou não das  
drogas, o que será abordado é a necessidade de combate a quem fornece a 
 droga, o traficante e as organizações criminosas a que pertencem.
Mostraremos que nos últimos 10 anos não houve em Minas Gerais  através 
da Coordenadoria de Combate e Repressão ao Tráfico Ilícito de  
Entorpecentes, qualquer operação de destaque com a desarticulação de  
grandes quadrilhas e apreensão proporcional, fruto de um trabalho de  
inteligência que merecesse o mesmo cuidado obtido no combate a crimes  
fiscais.
O Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Combate  ao 
Crime Organizado e de Investigação Criminal, foi transformado em um  
braço auxiliar e arrecadatório do Executivo através da Secretaria da  
Fazenda, que mesmo ao arrepio da Lei, forneceu e mantém os equipamentos 
 de escuta telefônica e outras tecnologias utilizadas de maneira  
irregular, conforme denunciado por Novojornal na matéria; PGJ-MG serve apenas de fachada para “Central de Grampo Clandestino”. Fato reconhecido em relatório pelo CNMP- Conselho Nacional do Ministério Público.
A segunda matéria, esta já publicada, foi; “Juíza do “Mensalão Mineiro” manda investigar morte de modelo” diz
  respeito à morte da modelo Cristiane Aparecida Ferreira. Após sua  
publicação acompanhada dos documentos exibidos na reportagem do  
“Mensalão Tucano” comprovando que modelo assassinada recebera R$  
1.800.000,00 de Walfrido dos Mares Guia, obrigou a Juíza Neide da Silva 
 Martins e o Promotor João de Medeiro à abrirem nova linha de  
investigações para analisar nova vertente criminal.
Depoimentos informam que Cristiane Aparecida Ferreira atuou  
transportando valores milionários a serviço do esquema do “Mensalão  
Tucano”.
No entender de diversos criminalistas que se dedicam ao caso, a  morte 
da modelo não foi um crime passional em relação ao seu namorado,  
Cristiane estaria jurada de morte por esposas de diversos figurões da  
sociedade mineira. Segundo um dos criminalistas que atua no caso, o  
assassinato da modelo realmente foi cometido por Reinaldo Pacífico,  
conforme sua condenação, porém, provas e evidências demonstram que houve
  um ou mais mandantes, porque Cristiane tornara-se “perigosa”, para o  
esquema, pois além de conhecer toda operação mantinha relação amorosa  
com os principais operadores do esquema, desta forma, no entendimento  
destes criminalistas, a morte da modelo foi uma queima de arquivo.
Como narrado anteriormente, diante das provas existentes nos autos,  a 
Juíza da 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte determinou a abertura de  um
 novo inquérito para apurar exclusivamente a participação de Cristiane  
no esquema conhecido como “Mensalão Tucano”.
O processo tramita em Belo Horizonte por decisão do ministro  Joaquim 
Barbosa. Segundo os criminalistas, comprovadamente Cristiane  mantinha 
um caso amoroso com o atual presidente da Cemig Dijalma Moraes,  com o 
ex-ministro e ex-vice-governador Walfrido dos Mares Guia e com o  
ex-governador Newton Cardoso e Itamar Franco.
“Com a abertura deste novo inquérito, quebra-se a resistência do  Centro
 de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Combate ao  Crime 
Organizado e de Investigação Criminal dirigido pelo Procurador  Andre 
Estevão Ubaldino Pereira, que recusava reabrir o caso da morte da  
modelo”, conclui um dos criminalistas ouvidos por Novojornal.
A matéria noticiava ainda que o inquérito que apurou o crime  ocorrido 
no San Francisco Flat, um aparte hotel de luxo da capital  mineira, teve
 várias de suas páginas arrancadas se transformando em ação  penal com a
 condenação do despachante Reinaldo Pacifico, que até hoje  continua 
solto sem qualquer explicação das diversas autoridades  envolvidas.
Infelizmente, fazer jornalismo em Minas Gerais onde o Estado foi  
capitulado pelo pior lado da classe política do Ministério Público e da 
 Polícia Civil, tornou-se profissão de alto risco. A matéria relativa às
  overdoses de Aécio Neves será publicada simultaneamente com o 
lançamento  de um livro que abordará seu comportamento desde que veio 
para Belo  Horizonte em 1983 da Cidade do Rio de Janeiro até sua gestão 
frente o  Governo de Minas Gerais. 
A reportagem do Novojornal procurou em Janeiro de  2013 o 
ex-governador e atual senador Aécio Neves e o Hospital Mater Dei  por 
duas vezes e os mesmos recusaram-se a comentar as internações  
ocorridas. O Procurador Andre Estevão Ubaldino Pereira, chefe do Centro 
 de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Combate ao Crime  
Organizado e de Investigação Criminal (CAO Crimo), foi consultado sobre 
 possíveis ocorrências de overdose do ex-governador e até o fechamento  
desta matéria nada respondeu.
Documentos citados na matéria:
No Novo Jornal
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