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segunda-feira, 28 de março de 2016
Aécio Neves recebeu propina de empresário já preso
Odebrecht, que revela doações a mais de 200 políticos, Aécio diz que é preciso separar joio do trigo; o problema é uma empresa de distribuição de bebidas, com sede modesta no Rio de Janeiro, ter cacife para fazer doação milionária a campanha de Minas Gerais
27 DE MARÇO DE 2016 ÀS 17:50
Inscrito na lista da Odebrecht, que sugere doações a mais de 200 políticos, muitos deles próceres do golpe contra a presidente Dilma Rousseff, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou que os repasses foram legais e declarados e ainda sugeriu que, desta lista, era preciso “separar o joio do trigo”. Os repasses foram de fato declarados à Justiça Eleitoral. Só que isso, analisa o jornalista Renato Rovai, no Blog do Rovai, quer dizer pouco em relação ao imbróglio.
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De acordo com o próprio tucano, sua campanha para o Senado e seu partido, em 2010, receberam um total de R$1.696.000, 00 da Leyroz de Caxias Indústria Comércio e Logística Ltda.
Acontece que essa mesma empresa, a Leyroz, em 2007, foi alvo de um processo no Conselho de Contribuintes de Minas Gerais por manter com a empresa Praiamar Indústria Comércio e Distribuição Ltda. um esquema de venda de produtos com notas frias.
Em uma rápida pesquisa de CNPJ, constata-se que tanto a Leyroz quanto a Praiamar tem, como sede, o mesmo endereço, na rua Silva Fernandes, 184, Duque de Caxias, Rio de Janeiro.
É no mínimo curioso que uma empresa de distribuição de bebidas e que tem uma modesta sede no Rio de Janeiro faça uma doação milionária a uma campanha de Minas Gerais.
Mas sigamos a trilha. Pelo CNPJ citado por Aécio Neves em seu texto de esclarecimento, a Leyroz, atualmente, não é mais Leyroz. No registro da Receita Federal, o atual nome da empresa é E-Ouro Gestão e Participação Eireli.
E não foi essa a primeira vez que a Leyroz mudou de nome. No site JusBrasil onde há o registro do processo, já consta uma nova denominação para a Leyroz: Rof Comercial Impex Eireli.
Mas quando a empresa ainda se chamava Leyroz e doou recursos para campanhas do PSDB mineiro e de Aécio Neves, de acordo com registros da Receita Federal, ela tinha como sócio proprietário o senhor Roberto Luis Ramos Fontes Lopes.
Fontes Lopes, por sua vez, foi preso em 2010 – ano da doação – na operação Vulcano, da Polícia Federal, por crime contra a ordem tributária. A acusação que pesa contra ele é de importação ilegal e de ter causado um rombo de R$ 110 milhões aos cofres públicos.
Pelo que consta no processo, o doador da campanha de Aécio continua preso e recorre através de um habeas corpus que está sob análise.
Ainda não se pode fazer afirmações a partir desta análise. Mas o senador precisa responder ao menos algumas questões.
Por que como candidato ele teria conseguido uma doação de 1,6 milhão de reais em 2010 de uma empresa cujo dono estava preso por crime contra a ordem tributária?
Por que uma empresa que é acusada de emitir notas frias e que mudou de nome mais de uma vez em uma manobra típica de empresas de fachada, teria lhe doado tanto dinheiro para uma campanha ao Senado?
Por que esses valores dos repasses de Leyroz para Aécio constavam na suposta lista paralela de contabilidade da Odebrecht, investigada pela Lava Jato?
Se o senador não responder, resta a PF e ao MPF investigar. Não são frágeis os indícios de que houve aí uma operação criminosa.
.
Blogtvtudo via Brasil 247
sábado, 26 de março de 2016
Lava Jato: Mídia esconde, mas PSDB recebeu R$ 81,5 milhões das empresas citadas na Operação Lava Jato
Como apontamos em recente artigo no Portal Vermelho, a grande mídia e a oposição golpista têm construído o factoide de que as doações legais de empreiteiras ao PT seriam resultado de propinas, mas as feitas aos demais partidos é por apoio ideológico. O PSDB, nas eleições de 2010 e 2014, recebeu R$ 81,5 milhões das empresas citadas na Operação Lava Jato.
Agência Brasil
Os senadores tucanos Aécio Neves e Aloysio Nunes
O fio condutor dessa tese está nos pedidos de inquérito do
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na Lava Jato, que
concentra as investigações em alguns partidos, o que não faz diferença
para a mídia golpista que não cita as doações de empresas envolvidas
feitas aos demais partidos, dando a entender que somente o PT recebeu
doações de empreiteiras.Levantamento feito pela Agência PT de Notícias, com base nas declarações de campanha dos partidos junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), apontam que nas eleições de 2010 e 2014, o PSDB recebeu R$ 81,5 milhões das empresas Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, Camargo Correa, OAS, Galvão Engenharia, UTC, Odebrecht e Setel.
Ainda segundo a reportagem, somente em 2014, os tucanos receberam R$ 53,73 milhões de empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato. Neste mesmo ano, as doações declaradas pelo PT totalizaram R$ 56,8 milhões e pelo PMDB, R$ 46,6 milhões.
Em 2010, por exemplo, o PMDB foi a legenda que mais recebeu doações de empreiteiras com 24% sobre o total das doações (R$ 32,8 milhões) e o PT, R$ 31,4 milhões. As doações para o PSDB feitas no mesmo ano representavam 20% do total de R$ 27,7 milhões.
Como vemos, os números revelam uma situação de equilíbrio entre os três maiores partidos: PT, PSDB e PMDB com a participação das empreiteiras sobre o total arrecadado pouco superior a 20%.
Partindo da tese de que doação legal é propina, o Ministério Público decidiu que fará uma varredura nas doações legais feitas por essas empreiteiras aos partidos investigados. Sendo assim, as doações de campanha feitas por essas mesmas empresas em 2010 e 2014, ao PSDB deveriam entrar na investigação, já que o partido também é citado pelos delatores.
Mas, blindado pela mídia e em sua saga pelo poder as custas do ódio, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) propõe apresentar um projeto de cassação do registro de partidos que possam ser enquadrados em esquemas de propinas.
A medida é boa, mas puramente cenográfica e demagógica, pois visa atingir o PT sem comprovação, já que os suopstos indícios se baseiam na subjetividade de quem tem a intenção política de dizimar o partido adversário. É uma pratica recorrente do PSDB contra o PT. Quem não se lembra da lei de reeleição durante o governo FHC, em que se fez de tudo para aprová-la, inclusive com denúncias de pagamento de propina a deputados. Depois, com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tentaram aprovar outra lei que impedia a reeleição.
“Todos receberam doações das mesmas empreiteiras, todas de valor significativo. Mas umas foram propina, as outras 'participação legítima da empresa no processo eleitoral', o que é a situação hipócrita que se sustenta com o engavetamento promovido pelo Ministro Gilmar Mendes da decisão do TSE que proíbe dinheiro de empresas nas campanhas”, afirmou o jornalista Fernando Brito, editor do blog Tijolaço.
Do Portal Vermelho, com informações do Brasil 247 e Agência PT de Notícias
Lava Jato: Media hides, but PSDB received R $ 81.5 million of the companies mentioned in Operation Lava Jato
As noted in a recent article in the Red Gate, the mainstream media and the putschist opposition have built the factoid that legal donations from contractors to the PT would be the result of bribes, but those to other parties is for ideological support. The PSDB, in the 2010 and 2014 elections, received R $ 81.5 million of the companies mentioned in Operation Lava jet.
Agency BrazilToucans senators Aécio Neves and Nunes AloysioThe thread of this thesis is in the order of investigation of the Prosecutor General of the Republic, Rodrigo Janot in Lava jet, which concentrates investigations in some parties, which makes no difference to the putschist media that does not mention the donations of companies involved made the other parties, implying that only the PT received donations from contractors.A survey conducted by the Agency PT News, based on campaign statements of the parties by the Superior Electoral Court (TSE), point out that in the 2010 and 2014 elections, the PSDB received R $ 81.5 million of the companies Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão Camargo Correa, OAS, Galvão Engenharia, UTC, Odebrecht and Setel.Also according to the report, only in 2014, toucans received R $ 53,730,000 contractors involved in Operation Lava jet. That same year, donations declared by PT totaled R $ 56.8 million and the PMDB, R $ 46.6 million.In 2010, for example, the PMDB was the legend that received donations from contractors with 24% of total donations (R $ 32.8 million) and PT, R $ 31.4 million. Donations to the PSDB made in the same year accounted for 20% of the total of R $ 27.7 million.As we see, the figures reveal a balance between the three major parties: PT, PSDB and the PMDB with the participation of contractors on the total collected just over 20%.
Starting from the thesis that the legal donation is bribery, the prosecution decided it will scan the legal donations made by these contractors to the investigated parties. Thus, the campaign donations made by these companies in 2010 and 2014, the PSDB should enter the investigation, since the party is also cited by informers.But, shielded by the media and his saga for power at the expense of hatred, Senator Aécio Neves (PSDB-MG) proposes to submit a cassation project registration of parties that could be accommodated in tuition schemes.The measure is good but purely scenic and demagogic, it aims to achieve the PT without proof, since suopstos indications are based on the subjectivity of those who have the political intention to decimate the opposing party. It is a recurring practice of PSDB against PT. Who does not remember the law re-election during the FHC government, which did everything to approve it, including payment of allegations of bribes to MPs. Then, with the election of Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tried to pass another law that prevented the re-election."All received donations from the same contractors, all of significant value. But some were kickbacks, the other 'legitimate company's participation in the electoral process', which is the hypocritical situation that is maintained with the pileup promoted by the TSE's decision Minister Gilmar Mendes prohibiting businesses money in campaigns, "said journalist Fernando Brito, editor of the blog Tijolaço.Red Portal with Brazil 247 information and EN Agency News
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quinta-feira, 24 de março de 2016
Listão da Odebrecht cita dono do avião de Aécio Neves
Listão da Odebrecht cita dono do avião de Aécio
Diálogo de 19 de setembro de 2014, entre Marcelo Odebrecht e o presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Junior, trata de uma doação de R$ 15 milhões para um personagem identificado como "Mineirinho"; os recursos são viabilizados por Sergio Neves, diretor da construtora em Minas Gerais, preso nesta semana na Operação Xepa, para repasse a uma pessoa identificada como "Oswaldo"; ao que tudo indica, trata-se de Oswaldo Borges da Costa Filho, um dos personagens mais próximos ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), que foi nomeado por ele presidente da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig) e é um dos donos do jato usado pelo presidente nacional do PSDB para voar pelos céus do País; listão da Odebrecht, que mostra os repasses ao "Mineirinho", teve seu sigilo determinado pelo juiz Sergio Moro, que conduz a Operação Lava Jato
Minas 247 –
Uma das prisões da mais recente fase da Operação Lava Jato, batizada
como Xepa pela Polícia Federal, pode trazer problemas para o senador
Aécio Neves (PSDB-MG). Isso porque um dos presos foi Sergio Neves,
diretor da Odebrecht que cuidava dos repasses a um personagem batizado
como "Mineirinho".
Neves foi citado num
diálogo realizado no dia 19 de setembro de 2014, em plena campanha
presidencial, entre Marcelo Odebrecht e Benedicto Júnior, presidente da
construtora. Nele, os dois falam de um repasse de R$ 15 milhões ao
"Mineirinho", que seria feito por Neves a um personagem chamado
"Oswaldo".
Eis um trecho de reportagem de Fausto Macedo sobre o caso:
Alguns
nomes não identificados, contudo, chamaram a atenção dos
investigadores, sobretudo pelo grande volume de recursos que teriam
recebido, como é o caso de “Mineirinho”, apontado como destinatário de
R$ 15 milhões entre 7 de outubro e 23 de dezembro de 2014. As entregas,
segundo as planilhas, teriam sido feitas em Belo Horizonte, capital de
Minas Gerais.
A
quantia foi solicitada pelo diretor superintendente da Odebrecht
Infraestrutura para Minas Gerais, Espírito Santo e Região Norte, Sérgio
Neves, à secretária Maria Lúcia Tavares, que fez delação e admitiu
operar a “contabilidade paralela” da empresa a mando de seus superiores.
O pedido foi intermediado por Fernando Migliaccio, ex-executivo da
empreiteira que fazia o contato com Maria Lúcia e que foi preso na
Suíça.
A
solicitação foi encaminhada no dia 30 de setembro de 2014, 13 dias após
o então presidente da holding Odebrecht Marcelo Odebrecht conversar com
o presidente da Odebrecht Infraestrutura Benedicto Junior sobre a
“viabilização” de “15” a um destinatário que até então não estava claro
para a PF. “Diante das novas informações ora colacionadas, resta claro
que os ’15’ representam, na verdade, R$ 15 milhões, o total de recursos
disponibilizados a Mineirinho, via Sérgio Neves”, assinala a Polícia
Federal no relatório que embasou a 26ª fase da operação.
Ao que tudo indica, o
"Mineirinho" que recebeu R$ 15 milhões durante a campanha presidencial, e
também depois, é o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Especialmente porque o
pedido de recursos teria sido feito por "Oswaldo", que seria Oswaldo
Borges da Costa, uma das pessoas mais próximas do senador tucano, que o
nomeou presidente da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais
(Codemig). Oswaldo é também dono do avião Learjet que Aécio usa em suas
viagens pelo País (a esse respeito, leia "Dono do Aeciojato ganhou estatal").
Na última terça-feira, a
Odebrecht anunciou o desejo de realizar uma ampla colaboração com a
Justiça, falando de todas as suas doações ao sistema político. Em nota, o
Ministério Público Federal negou estar negociando uma delação com a
Odebrecht. O "listão" da empreiteira, com doações a mais de 200
políticos, teve seu sigilo determinado pelo juiz Sergio Moro, que conduz
a Lava Jato. Se Sergio Neves decidir falar, ele poderá esclarecer suas
relações com "Oswaldo" e as doações de R$ 15 milhões ao "Mineirinho".
segunda-feira, 21 de março de 2016
Executivo da Odebrecht cita Aécio Neves em conversa sobre campanha
Executivo da Odebrecht cita Aécio em conversa sobre campanha
Em depoimento à Polícia Federal em que explica suas conversas com o então presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, o presidente da Odebrecht Infraestrutura Benedicto Barbosa diz que, em um dos diálogos de novembro de 2014, eles tratam de doações para Aécio Neves e afirma que o tucano manifestou preocupação com o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB), alvo da Lava JatoMinas 247 – O presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Barbosa, alvo da Operação Acarajé, desdobramento da Operação Lava Jato, citou o nome do senador Aécio Neves (PSDB-MG) em depoimento à Polícia Federal concedida no dia 24 de fevereiro, em que explicou diálogos que teve com o então presidente da empresa, Marcelo Odebrecht.
Segundo Barbosa, Aécio teria manifestado preocupação com o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB), que é investigado pela Lava Jato por suspeita de ter recebido propina de empreiteiras nas obras do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro). O depoente não explica como Aécio teria manifestado essa preocupação.
O nome do tucano é citado em uma conversa sobre doações de campanha para o PSDB. Benedicto Barbosa diz a Odebrecht: "Preciso resolver R$ 100 mil (tarja preta). Vou aproveitar este momento PT/PSDB", e Marcelo Odebrecht responde: "Não entendi, depois vc me fala seguro".
Quando julgou a prestação de contas da campanha presidencial tucana em 2014, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontou irregularidades nas doações da Odebrecht a Aécio Neves. De acordo com o TSE, Aécio repassou para o PSDB uma doação de R$ 2 milhões da Odebrecht, mas não registrou a transferência na prestação de contas. O PSDB alega que todas as doações foram contabilizadas.
quarta-feira, 16 de março de 2016
Doleiro abriu conta de Aécio Neves em Liechtenstein
Mais uma Moro, a agora?até a Globo deserdou o golpista e você?
Documentos apreendidos em operação da PF de 2007, divulgados pela revista Época, revelam que Norbert Muller abriu contas bancárias no LGT Bank, sediado no principado de Liechtenstein, para o tucano Aécio Neves, presidente do PSDB; em uma das pastas encontradas na casa do doleiro constava uma etiquetada por “Bogart e Taylor”; era o nome escolhido por Inês Maria Neves Faria, mãe e sócia do senador mineiro, então presidente da Câmara dos Deputados, para batizar a fundação que, a partir de maio de 2001, administraria o dinheiro da conta secreta 0027.277 no LGT; a conta foi citada pelo Delcídio do Amaral, na delação homologada no STF, e está sendo investigada pela PGR na Lava Jato; Globo parece ter rifado de vez o senador Aécio
vejam
A conta da família de Aécio Neves em Liechtenstein por psdbcensuradopeloyoutube mais uma cópia em caso de censura
Documentos revelam que doleiro abriu conta secreta da família de Aécio Neves em LiechtensteinÉPOCA obteve acesso aos...
Publicado por Fora Aécio Neves em Quarta, 16 de março de 2016
247 - Documentos apreendidos em operação da PF em 2007, divulgados pela revista Época, revelam que Norbert Muller abriu contas bancárias no LGT Bank, sediado no principado de Liechtenstein, para o tucano Aécio Neves.
Em uma das pastas encontradas na casa do doleiro constava uma etiquetada por “Bogart e Taylor”; era o nome escolhido por Inês Maria Neves Faria, mãe e sócia do senador mineiro, então presidente da Câmara dos Deputados, para batizar a fundação que, a partir de maio de 2001, administraria o dinheiro da conta secreta 0027.277 no LGT.
A conta foi citada pelo Delcídio do Amaral, na delação homologada no STF, e está sendo investigada pela PGR na Lava Jato. Na época da operação da PF, o Ministério Publico arquivou o caso em apurá-lo.
A Globo parece ter rifado de vez o senador Aécio, que comanda o golpe da oposição contra a presidenta Dilma Rousseff (leia aqui).
terça-feira, 15 de março de 2016
De novo,Delcídio afirma em delação que Aécio recebeu propina de Furnas
Cade o Moro?A lei é para todos, ou só contra petistas?
Em um dos termos de sua delação premiada, o senador Delcídio do Amaral
(PT-MS) afirmou que o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG),
recebeu propina de Furnas, empresa de economia mista subsidiária da
Eletrobras.
A declaração de Delcídio confirmou depoimento prestado pelo doleiro Alberto Youssef, que também afirmou que Aécio recebia propina de Furnas, mas não houve abertura de inquérito para investigar o caso.
O senador afirmou que Dimas possui "vínculo muito forte" com Aécio e que sua indicação para o cargo teria partido do tucano, junto ao Partido Progressista, na época da gestão Fernando Henrique Cardoso.
Questionado, Delcídio afirma não saber se a irmã de Aécio, Andréa Neves, também estava envolvida em Furnas.
Disse, porém, que na gestão de Aécio em frente ao governo de Minas, a irmã era "uma das grandes mentoras intelectuais dele e estava por trás do governo".
PARAÍSO FISCAL
O senador também afirma, em outro trecho de sua delação, que ouviu de Janene que Aécio era "beneficiário de uma fundação sediada em um paraíso fiscal, da qual ele seria dono ou controlador de fato".
A sede seria, segundo Delcídio, em Liechtenstein, e a operação financeira teria sido estruturada por um doleiro do Rio de Janeiro. A fundação estaria em nome da mãe ou do próprio Aécio.
Ainda sobre o tucano, Delcídio relatou um caso na CPI dos Correios, que investigou o mensalão, no qual Aécio teria atrasado o envio de dados do Banco Rural para fazer uma "maquiagem" nas informações.
"A maquiagem consistiria em apagar dados bancários comprometedores que envolviam Aécio Neves, Clésio Andrade, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Marcos Valério e companhia", afirmou.
Ele contou que o então secretário-geral do PSDB, Eduardo Paes, foi enviado por Aécio para lhe pedir um aumento no prazo para envio das quebras.
"Ficou sabendo que os dados eram maquiados porque isso lhe fora relatado por Eduardo Paes e o próprio Aécio Neves", disse Delcídio.As informações são da Folha
A declaração de Delcídio confirmou depoimento prestado pelo doleiro Alberto Youssef, que também afirmou que Aécio recebia propina de Furnas, mas não houve abertura de inquérito para investigar o caso.
O senador afirmou que Dimas possui "vínculo muito forte" com Aécio e que sua indicação para o cargo teria partido do tucano, junto ao Partido Progressista, na época da gestão Fernando Henrique Cardoso.
Questionado, Delcídio afirma não saber se a irmã de Aécio, Andréa Neves, também estava envolvida em Furnas.
Disse, porém, que na gestão de Aécio em frente ao governo de Minas, a irmã era "uma das grandes mentoras intelectuais dele e estava por trás do governo".
PARAÍSO FISCAL
O senador também afirma, em outro trecho de sua delação, que ouviu de Janene que Aécio era "beneficiário de uma fundação sediada em um paraíso fiscal, da qual ele seria dono ou controlador de fato".
A sede seria, segundo Delcídio, em Liechtenstein, e a operação financeira teria sido estruturada por um doleiro do Rio de Janeiro. A fundação estaria em nome da mãe ou do próprio Aécio.
Ainda sobre o tucano, Delcídio relatou um caso na CPI dos Correios, que investigou o mensalão, no qual Aécio teria atrasado o envio de dados do Banco Rural para fazer uma "maquiagem" nas informações.
"A maquiagem consistiria em apagar dados bancários comprometedores que envolviam Aécio Neves, Clésio Andrade, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Marcos Valério e companhia", afirmou.
Ele contou que o então secretário-geral do PSDB, Eduardo Paes, foi enviado por Aécio para lhe pedir um aumento no prazo para envio das quebras.
"Ficou sabendo que os dados eram maquiados porque isso lhe fora relatado por Eduardo Paes e o próprio Aécio Neves", disse Delcídio.As informações são da Folha
domingo, 13 de março de 2016
Geraldo Alckmin e Aécio Neves chegam à Paulista sob vaias e gritos de “corruptos” e "ladrão de merenda"
Enquanto manifestantes gritavam “ladrão de merenda”, apoiadores usavam buzinas
Manifestantes gritavam "ladrão de merenda" e "corruptos" para governador e senador
Caroline Apple/R7
Mais cedo, Alckmin recebeu, na ala residencial do Palácio dos Bandeirantes, uma comitiva formada por senadores e deputados da oposição. Em entrevista coletiva concedida na sede do executivo paulista, Alckmin falou que "é preciso virar a página".
— Precisamos virar essa página. Precisamos de uma solução rápida para retomar o crescimento.
Geraldo Alckmin e Aécio Neves chegam à Paulista... por psdbcensuradopeloyoutube>
do Portal R7 via Os Amigos do Lula De outro ângulo
Manifestantes hostilizaram Aecio Neves e Geraldo Alckmin durante passagem deles pela Avenida Paulista
Publicado por Pedro Venceslau em Domingo, 13 de março de 2016
Enquanto manifestantes gritavam “ladrão de merenda”, apoiadores usavam buzinasGeraldo Alckmin e Aécio Neves chegam à...
Publicado por Fora Aécio Neves em Domingo, 13 de março de 2016
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sábado, 12 de março de 2016
MP deve denunciar Aécio Neves por corrupção em Furnas
Informação foi publicada pela jornalista Vera Magalhães, na coluna Radar; "Quem viu os depoimentos [do senador Delcídio Amaral] não tem dúvida de que o Ministério Público Federal pedirá abertura de inquérito contra Aécio. Citações anteriores a ele foram arquivadas por Rodrigo Janot"; Vera é casada com o também jornalista Otávio Cabral, que fez a última campanha presidencial do senador mineiro; até agora, Aécio já foi citado por cinco delatores da Lava Jato e Janot vem sendo questionado por, supostamente, blindar o presidente nacional do PSDB.
12 de Março de 2016 às 06:49
Quem informa é a jornalista Vera Magalhães, na coluna Radar:
O que Delcídio falou
Há
duas menções a Aécio Neves na delação premiada de Delcídio do Amaral
(PT-MS). Na mais detalhada delas, o senador aponta intervenção do
tucano, então governador de Minas, para ocultar dados da quebra de
sigilo do Banco Rural, que demoraram a ser enviados à CPI dos Correios,
em 2005. A outra diz respeito a um suposto esquema do tucano em Furnas.
Agora vai?
Quem
viu os depoimentos não tem dúvida de que o Ministério Público Federal
pedirá abertura de inquérito contra Aécio. Citações anteriores a ele
foram arquivadas por Rodrigo Janot.
Numa terceira nota, Vera, que é
casada com Otávio Cabral, que atuou na campanha de Aécio, ela publica a
versão do senador, que diz desconhecer tais citações de Delcídio e "a
que interesses elas servem". Sobre Furnas, ele diz ser denúncia
"requentada".Até agora, Aécio já foi citado por cinco delatores delatores da Lava Jato e Janot vem sendo questionado por, supostamente, blindar o presidente nacional do PSDB.
sexta-feira, 11 de março de 2016
DELCÍDIO PODE FALAR DE NEGOCIAÇÕES COM AÉCIO NEVES NA CPI DO 'MENSALÃO'
Segundo a colunista Mônica Bergamo, o senador Delcídio do Amaral (PT) já
revelou a interlocutores que pode dar detalhes à Justiça sobre
negociações feitas entre ele e o tucano Aécio Neves na CPI dos Correios,
em 2006, que investigou o chamado mensalão; na ocasião, o PSDB de Minas
Gerais entrou no foco porque tinha adotado esquema semelhante para
financiar campanhas eleitorais; assessoria do tucano nega
247 - Segundo
a colunista Mônica Bergamo, o senador Delcídio do Amaral (PT) já
revelou a interlocutores que pode dar detalhes à Justiça sobre
negociações feitas entre ele e o tucano Aécio Neves na CPI dos Correios,
em 2006, que investigou o chamado mensalão.
Na ocasião, o PSDB de Minas Gerais entrou no foco porque tinha adotado esquema semelhante para financiar campanhas eleitorais.
A assessoria do tucano, que era governador de Minas Gerais no período,
nega: "Aécio Neves nunca tratou de assuntos relacionados à CPI dos
Correios com o senador Delcídio do Amaral e nem sequer estava no
Congresso Nacional na época" (leia aqui).
quarta-feira, 9 de março de 2016
E agora Moro? Delcídio do Amaral cita Aécio Neves em suposta delação premiada
Documento que supostamente traz a delação de Delcídio do Amaral tem citações a Aécio Neves. Há poucos dias, o senador mineiro expressava “repúdio e indignação” e afirmava que chegamos ao “fundo do poço” diante da matéria da IstoÉ que mencionava Lula e Dilma no mesmo documento. E agora, o que o tucano tem a dizer?
Depois de ser citado por vários delatores
da Lava Jato, como o doleiro Alberto Yousseff e o transportador de
valores Carlos Alexandre Rocha, o Ceará, como responsável por um esquema
de propinas em Furnas e também como o ‘mais chato’ cobrador de recursos da UTC, Aécio Neves (PSDB-MG) aparece em mais uma suposta delação: a do senador Delcídio Amaral (PT-MS).
As informações foram publicadas pelo jornal Folha de S.Paulo
nesta quarta-feira. Questionado sobre as supostas declarações de
Delcídio, disse que não iria comentar pela falta de “informação
concreta”.Há poucos dias, o senador mineiro expressava “repúdio e indignação” e afirmava que chegamos ao “fundo do poço” diante da matéria da IstoÉ que mencionava Lula e Dilma no mesmo documento.
Em seguida, Aécio Neves comemorou a ação da Operação Lava Jato na casa de Lula, quando o ex-presidente foi levado em condução coercitiva para prestar depoimento em Congonhas.
O senador Aécio Neves (AE)
“Como será a reação deste [Aécio] que é um dos campeões em citações de delatores, um dos quais disse que ele é o mais chato cobrador de propinas? Tudo isso não o impede de falar em corrupção como se fosse Mujica ou o Papa Francisco”, escreve Nogueira.
“Aécio não hesita em atirar pedras quando a imprensa amiga, por meio de vazamentos da Lava Jato, menciona Lula, Dilma e o PT. Saca a pistola como se fosse Billy the Kid. Mas e quando, como agora, é seu nome que circula na lama? Aí então deve-se ter “extremo cuidado” com acusações que sequer foram averiguadas”, afirma.
“É uma das aberrações nacionais que Aécio encontre espaço em jornais e revistas de magnatas amigos para falar em corrupção depois de fazer uma pista de aeroporto particular com dinheiro público, se recusar a enfrentar um teste de bafômetro numa noite bêbada, investir recursos do contribuinte em suas rádios e transformar Furnas num cofre para sua conta bancária”, conclui.
Delcídio cita Aécio Neves em delação
Publicado por Enio Verri em Quarta, 9 de março de 2016
"O mais chato" Delação contra Aécio foi arquivada e principal testemunha não foi ouvida
Mais um episódio vexaminoso de parcialidade
explícita na Lava Jato: mensageiro de doleiro delatou Aécio Neves, mas
investigação foi arquivada a pedido do MPF sem depoimento do
intermediário da propina
Alberto Yousseff fez entrega de propina. Quem recebeu disse que era para Aécio. Lava Jato não quis confirmar
Miranda: – Rapaz, esse dinheiro estava sendo muito cobrado e tal.
Ceará: – Por quem, doutor?
Miranda: – Aécio Neves.
Ceará: – Vocês dão dinheiro aqui para a oposição?
Miranda: – Ceará, aqui a gente dá dinheiro pra todo mundo.
Segundo Ceará, Miranda disse que Aécio era "o mais chato para cobrar" e que estava em cima dele atrás desse dinheiro.
Com base nesta delação, o Ministério Público abriu um procedimento criminal. É óbvio que o próximo passo da investigação deveria ser ouvir o interlocutor de Ceará, a principal testemunha, identificado como Antonio Carlos D’Agosto Miranda, diretor superintendente da UTC no Rio.
Porém, do pedido de arquivamento feito pelo próprio Ministério Público consta que Miranda não foi ouvido.
A decisão do ministro do STF Teori Zavascki, acatando o pedido de arquivamento pelo MPF, descreve apenas duas outras oitivas tomadas nesta investigação: a do doleiro Alberto Youssef e a de Ricardo Pessoa, dono da empreiteira UTC.
Não ouviram Miranda!
Eis o trecho da sentença de arquivamento. Dois pontos, abre aspas:
Após a homologação, em conformidade com o procedimento adotado em situações semelhantes, os depoimentos prestados pelo colaborador, referentes a agentes públicos com foro por prerrogativa de função, foram autuados como petições individuais e autônomas ocultas, tendo sido enviados à Procuradoria-Geral da República para análise das providências pertinentes. O presente feito se refere ao Termo de Colaboração n. 12, em que CARLOS ALEXANDRE DE SOUZA ROCHA menciona que teria ouvido que o repasse, de forma oculta e disfarçada, pelo grupo empresarial UTC, de vantagem pecuniária indevida, seria em favor do Senador AÉCIO NEVES DA CUNHA:
[...]
Este depoimento inicial foi tomado em 1°.7.2015.
Entretanto, em 11.9.2015, ALBERTO YOUSSEF prestou novas declarações (além das anteriores já noticiadas) dizendo que:
‘Indagado sobre os fatos relatados por CARLOS ALEXANDRE DE SOUZA ROCHA (‘CEARÁ’), no Termo de Colaboração n. 12, afirmou: Que, em relação à entrega de dinheiro para a UTC no Rio de Janeiro em 2013, o declarante confirma que fazia o ‘caixa dois’ da empresa; Que se recorda que fez a entrega de valores em espécie para a UTC no Rio de Janeiro; Que o maior destino do dinheiro proveniente do ‘caixa dois’ da UTC, operacionalizado pelo depoente, era o Rio de Janeiro; Que CEARÁ fez algumas dessas entregas; Que os valores eram entregues a RICARDO PESSOA ou a MIRANDA na UTC no Rio de Janeiro; Que, no entanto, o declarante não sabia os destinatários finais dos valores transportados a pedido da UTC; Que nunca ouviu falar de CEARÁ, RICARDO PESSOA ou MIRANDA sobre possível entrega de valores a AÉCIO NEVES; Que MIRANDA, inclusive, era uma pessoa muito reservada’.
Em 17.11.2015, RICARDO RIBEIRO PESSOA prestou depoimento complementar ( leia o anexo) em que relatou "QUE, lido o Termo de Colaboração n. 12 de CARLOS ALEXANDRE DE SOUZA ROCHA, conhecido como ‘CEARÁ’, confirma que a filial da UTC no Rio de Janeiro fica na Avenida Nilo Peçanha; QUE confirma que quem recebia dinheiro de caixa dois da UTC no Rio de Janeiro era ANTONIO CARLOS D'AGOSTO MIRANDA, conhecido como MIRANDA; QUE; no entanto, nega que a UTC tenha repassado valores em espécie para AÉCIO NEVES; QUE MIRANDA não sabia quem eram os destinatários finais dos valores que lhe eram entregues; QUE MIRANDA apenas se encarregava de guardar o dinheiro; QUE o próprio colaborador pegava o dinheiro com MIRANDA e levava ao destinatário final; [...]’.
Como se vê, os elementos indicativos iniciais não se confirmaram com a oitiva especialmente do colaborador RICARDO RIBEIRO PESSOA, na medida em que ele foi peremptório que não entregou valores espúrios, direta ou indiretamente, para o senador AÉCIO NEVES. Esta circunstância impõe que se arquive o presente expediente, diante da não confirmação de dados mínimos que autorizem o prosseguimento da apuração em sede própria de inquérito.
Assim, a Procuradora-Geral da República em exercício manifesta-se pelo ARQUIVAMENTO do presente feito, com a expressa ressalva do disposto no art. 18, CPP.
Ponto, fecha aspas.
Nota-se que um depoimento de Miranda, caso confirmasse o diálogo com Ceará, poderia complicar não só o senador tucano, mas colocar em risco o próprio acordo de delação premiada de Ricardo Pessoa. E bastou a palavra deste para levar ao arquivamento, procedimento completamente oposto aos demais investigados na Lava jato.
Para piorar, os dois depoentes deram um drible no Ministério Público ao dizerem apenas não terem entregado dinheiro diretamente à pessoa de Aécio Neves, mas não disseram a quem entregaram. Nem sequer declararam explicitamente não se tratar de algum emissário do tucano, para dirimir a suspeita.
Também não há a descrição de nenhum procedimento para identificar o dia da viagem de Ceará ao Rio e cruzar os telefonemas recebidos por Miranda para identificar oficialmente quem era o "chato" que estava cobrando insistentemente a propina. Nem para identificar no controle da portaria do edifício quem foi o emissário do "chato" que visitou a UTC na data.
Mais um episódio vexaminoso de parcialidade explícita, garantindo a impunidade dos intocáveis tucanos e seus operadores.
Assista o depoimento de Ceará à Lava Jato:
Abaixo, cópia do pedido de arquivamento do processo pelo MPF:
segunda-feira, 7 de março de 2016
O DCM apresenta seu novo documentário: A Lista de Furnas
Documentário do DCM sobre A LISTA DE FURNAS por psdbcensuradopeloyoutube
O DCM apresenta o documentário sobre a Lista de Furnas que prometemos entregar em mais um projeto de crowdfunding.
Com direção do talentoso documentarista e produtor Max Alvim, ele é baseado nas matérias de Joaquim de Carvalho, um dos melhores repórteres do Brasil, colaborador dileto do Diário.
Está ali toda a gênese e as imbricações de um dos grandes escândalos do país — e um dos que mais sofreram tentativas de ser abafado.
O momento do lançamento é oportuno. No sábado, 27 de fevereiro, ficou-se sabendo que o ex-deputado federal Roberto Jefferson e mais seis pessoas foram indiciados pela Delegacia Fazendária (Delfaz) por crime de corrupção ativa e lavagem de dinheiro na estatal mineira.
O Ministério Público Estadual (MPE) levou dez anos para se mexer. Entre os envolvidos estão empresários, lobistas e políticos. Ficou faltando muita gente. Entre as ausências, a de Dimas Toledo, ex-presidente da empresa indicado por Aécio. Dimas não foi indiciado por ter mais de 70 anos e, portanto, contar com o benefício da prescrição.
O que o documentário do DCM traz:
. O que é, para que servia e quem produziu a Lista: os 156 políticos e os respectivos valores recebidos na campanha eleitoral de 2002 do caixa 2 de empresas que prestaram serviços para Furnas.
. Os principais nomes do esquema: gente como José Serra, então candidato a presidente, Geraldo Alckmin, candidato a governador de São Paulo, Aécio Neves, candidato a governador de Minas Gerais, e Sérgio Cabral, candidato a senador pelo Rio de Janeiro, além de candidatos a deputado, como, Alberto Goldman, Walter Feldman e Gilberto Kassab por São Paulo; Eduardo Paes, Francisco Dornelles e Eduardo Cunha pelo Rio de Janeiro; Dimas Fabiano, Danilo de Castro e Anderson Adauto por Minas Gerais.
. O protagonismo de Aécio: além de receber diretamente para sua campanha R$ 5,5 milhões (13,1 milhões em valores corrigidos pelo IGP-M), há outros dados que confirmam seu papel central no caso.
São antigas as relações de sua família com as empresas públicas na área de energia. O pai, Aécio Cunha, depois de integrar durante seis anos a Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, se tornou conselheiro de Furnas, ao mesmo tempo em que era conselheiro da Cemig, a estatal de energia de Minas Gerais.
“Furnas sempre foi território de Minas no governo federal”, afirma José Pedro Rodrigues de Oliveira, ex-coordenador do Programa Luz para Todos.
O doleiro Alberto Youssef, em delação premiada, falou de Aécio. O lobista Fernando Moura detalhou que era “um terço (PT) São Paulo, um terço nacional, um terço Aécio”.
A batalha para desacreditar a Lista de Furnas: quem divulgou que ela poderia ser falsa foi o PSDB de Minas Gerais, com base em pareces de peritos contratos e num laudo da Polícia Federal feitos em cima de uma das cópias divulgadas por Nilton Monteiro, o homem que confessou atuar como operador do caixa 2.
Uma matéria na Veja, plantada por Aécio, deu força para a ideia da falsidade. Quando essa tese prosperava, o lobista Nílton Monteiro entregou à Polícia Federal o documento original, que foi periciado. A conclusão foi a de que se tratava de um documento autêntico, assinado por Dimas Toledo e sem indício de montagem.
Esperamos, com esse documentário, ter conseguido jogar luzes sobre uma história que caminhava para o esquecimento. Agradecemos a todos os leitores que contribuíram para que ele pudesse ser realizado
FONTE:DCM
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domingo, 6 de março de 2016
Delcídio Amaral (PT) ameaça delatar Aécio Neves (PSDB) e aí Moro?
O jornalista Ricardo Noblat, de O Globo, noticiou em seu blog que o senador Delcídio Amaral (PT-MS) ameaçou delatar Aécio Neves (PSDB-MG).
Delcídio foi o primeiro senador da República a ser preso durante o mandato. Isso só foi possível porque o STF, o MPF e a PF entenderam ser um caso flagrante de obstrução da Lava Jato.
Leia o que diz Noblat:
“Delcídio ainda não assinou a delação. Mas os principais pontos dela foram esboçados por ele. São 28 pontos. Um se refere a Aécio Neves, senador e candidato derrotado na eleição presidencial de 2014.
Resultado do esforço de Delcídio em tocar barata voa no Senado: o relator do seu processo de cassação foi trocado. O próximo será um amigo seu. Cresce a legião de senadores favorável ao arquivamento do processo.”
O senador Ataídes de Oliveira (PSDB-TO), que era relator da cassação de Delcídio, foi retirado do caso.
Hoje o Painel da Folha noticiou um acordo geral postergando a perda de mandato do petista.
Delcídio será o primeiro senador da República a cumprir mandato de tornozeleira eletrônica.
Com Reaçonaria , Noblat e Midiapop
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