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domingo, 28 de agosto de 2016
Veja entrega Aécio Neves: 3% de propina paga pela OAS
Num dos trechos da delação de Léo Pinheiro, o ex-presidente da OAS diz ter pago propina de 3% ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), por meio de seu "operador" Oswaldo Borges da Costa; "A contraparte da OAS foi paga em espécie", disse ele; "O declarante ainda tem conhecimento de que Oswaldo Borges da Costa Filho é operador de Aécio Neves e controlador das contas das empresas do político"; Veja abriu a delação da OAS após ser acusada de armar o fim da Lava Jato com a capa anterior sobre Dias Toffoli; procurador-geral Rodrigo Janot mandou destruir os depoimentos, mas agora eles já são públicos
Minas 247 –
Acusada de tramar o fim da Operação Lava Jato com sua polêmica capa sobre o ministro Dias Toffoli, publicada na semana passada (leia mais
aqui), Veja foi colocada contra a parede e se viu forçada a abrir a delação de Léo Pinheiro, da OAS, que o procurador Rodrigo Janot mandou destruir. Com isso, embora ataque seus alvos preferenciais, como a presidenta Dilma Rousseff e o presidente Lula, acabou sobrando também para o presidente nacional do PSDB.
Confira, abaixo, o trecho do depoimento de Léo Pinheiro relacionado a Aécio Neves (PSDB-MG):
"Foi apresentado a Aécio por Sergio Cabral, quando este ainda era governador estadual do Rio de Janeiro, em 2001. Ainda em 2001, esteve com Aécio para contribuir para a campanha de 2002 ao governo do Estado de Minas, na oportunidade em que foi apresentado a Oswaldo Borges da Costa Filho (...). Assim, quando da licitação da Cidade Administrativa de Minas Gerais, editada em 16/7/2007, o declarante determinou que fosse realizado contato com Oswaldo Borges da Costa (...).
Em um dos encontros, foi informado por Sergio Neves, representante da CNO, que havia a necessidade do pagamento de uma vantagem indevida de 3% do valor da participação de cada empresa no consórcio e que as empresas deveriam procurar o Oswaldo Borges para acertar os pagamentos (...) A contraparte da OAS foi paga em espécie (...) Segundo o declarante foi informado, as quantias eram condicionadas ao então governador Aécio Neves.
O declarante ainda tem conhecimento de que Oswaldo Borges da Costa Filho (...) é operador de Aécio Neves e controlador das contas das empresas do político, sendo que as contribuições feitas para as campanhas de Aécio Neves nos anos de 2002 e 2006, bem como na pré-campanha eleitoral de 2014, foram realizadas por intermediação de Oswaldo."
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
Delação cancelada da OAS forçaria abertura de inquérito contra os tucanos Aécio Neves e José Serra
Do Brasil 247 - Não há outra explicação que justifique o cancelamento da delação premiada da OAS, senão a de que o executivo Léo Pinheiro teria confirmado o teor de todas as outras delações que comprometem os Golpistas Aécio Neves (PSDB-MG) e José Serra (PSDB-SP). Forçosamente, a PGR seria obrigada a pedir abertura de inquérito contra os dois tucanos. Para que os intocáveis permanecem como estão, um roteiro taticamente perfeito foi seguido à risca.Primeiramente, o vazamento proposital de um trecho da delação que envolve o ministro do STF, Dias Toffoli, a uma revista que é conhecida pela relação cortês com o PSDB. Por que a Veja e seus parceiros na Lava Jato decidiram expor justamente essa parte da delação? Lembrando que o semanário que fez uma capa impactante para o trecho vazado, mas o conteúdo em nada compromete o ministro da Suprema Corte.
Segundo, Gilmar Mendes, amigo pessoal de vários "caciques" do PSDB, resolveu "rasgar o verbo" contra os procuradores da Lava Jato. Dentre as frases de efeito do ministro do STF estão: "Cemitério está cheio desses heróis" e "MP se acha o 'ó do borogodó'". Por que Mendes resolveu reagir contra uma Lava Jato somente agora?
Terceiro, Rodrigo Janot suspendeu as negociações com a OAS justificando a ação devido ao vazamento à Veja. Por que suspender uma delação por esse motivo, se a Lava Jato já foi vazada às vísceras?
A respostas à três perguntas é uma só: o comprometimento de Aécio Neves e José Serra na delação do executivo Léo Pinheiro.
A delação da OAS, certamente, forçaria a PGR pedir a abertura de inquérito contra os dois tucanos. O STF não teria o que fazer, senão aceitar o pedido. Para evitar tudo isso, Veja, PGR e Gilmar Mendes foram obrigados a reagir. A ação conjunta foi um sucesso, pois ninguém se insurgiu contra o cancelamento da delação.
Mas por que cancelar uma delação onde Presidenta Dilma e Presidente Lula também foram citados?
É muito provável que a delação da OAS teria isentado a presidenta e o ex-presidente. Isso teria motivado ainda mais a reação dos aliados do PSDB na mídia, no Executivo e no Judiciário.
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sexta-feira, 19 de agosto de 2016
MPE-MG devolve delação de Marcos Valério sobre Golpista Aécio Neves e mensaleiro Eduardo Azeredo para Rodrigo Janot
Segundo o o deputado estadual Rogério Correia (PT-MG), o ministério público do estado de Minas Gerais devolveu o conteúdo da delação premiada de Marcos Valério que implica no “Mensalão Tucano” nas gestões do Golpista Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Azeredo (PSDB) no governo de Minas Gerais.
“A delação voltou para Brasília, está nas mãos do Janot, e de lá – penso eu – só sairá para as mãos do Gilmar Mendes”, disse Rogério reclamando da blindagem de Aécio.
Ainda segundo do deputado mineiro, existem provas suficientes para se abrir uma investigação.
“Espero, Dr. Janot, que o senhor coloque isso pra frente, porque o caso dele aqui de Minas voou de volta pra Brasília”, lamentou.
O advogado de Marcos Valério, Jean Kobayashi, confirmou, em junho, que o cliente foi ouvido por 30 minutos no ministério público estadual de Minas Gerais.
O MPE ainda não justificou o motivo da devolução do processo.
Do Debate progressista
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Brasil
domingo, 14 de agosto de 2016
VÍDEO COM REPORTAGENS DA GLOBO DESTACA HIPOCRISIA DE AÉCIO NEVES
Um vídeo feito a partir de reportagens da Globo ressalta a hipocrisia do
senador Aécio Neves (PSDB-MG), que, no julgamento da presidente Dilma
Rousseff, acusada de "pedaladas fiscais", disse que "ninguém pode
cometer crimes impunemente"; confira as acusações contra Aécio, muito
mais graves, na voz de apresentadores da Globo
VÍDEO COM REPORTAGENS DA GLOBO DESTACA HIPOCRISIA DE AÉCIO NEVES (PSDB/MG) from forapsdb on Vimeo.
Caso seja censurado
Minas 247 – Em
seu voto a favor do golpe contra a presidenta Dilma Rousseff, o senador Golpista Aécio Neves (PSDB-MG), que fomentou a crise política ao não aceitar a
derrota eleitoral em 2014, cravou como frase mais marcante que "ninguém
pode cometer crimes impunemente."
Enquanto
Dilma é acusada de "pedaladas fiscais", Aécio Neves foi alvo de várias
delações, como a de comandar um mensalão em Furnas e de cobrar propinas na construção da Cidade Administrativa entre outras
Em
razão disso, o senador foi alvo de um vídeo feito com reportagens da
Globo, em que ele próprio é citado em vários escândalos. Confira:
sexta-feira, 12 de agosto de 2016
FHC negocia com Emílio Odebrecht para livrar Aécio Neves e José Serra da delação de Marcelo
"Recentemente, Emílio Odebrecht, presidente do conselho da maior empreiteira do País que leva o sobrenome da família, recebeu o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para uma conversa delicada. FHC falou sobre a possibilidade de um abrandamento da denúncia envolvendo José Serra e Aécio Neves", informa o jornalista Maurício Dias, da Carta Capital; "Emílio, delicada e amavelmente, respondeu mais ou menos assim: 'Temos 52 executivos. Se quiséssemos, não teríamos condições de influenciá-los'”
Por Maurício Dias, na coluna Rosa dos Ventos (Carta Capital) – Recentemente, Emílio Odebrecht, presidente do conselho da maior empreiteira do País que leva o sobrenome da família, recebeu o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para uma conversa delicada.
Encontro posterior ao vazamento de trechos das delações premiadas dos executivos da empresa e, principalmente, a de Marcelo Odebrecht, filho de Emílio, preso em Curitiba pela Operação Lava Jato.
FHC falou sobre a possibilidade de um abrandamento da denúncia envolvendo os Golpistas José Serra e Aécio Neves.
Emílio, delicada e amavelmente, respondeu mais ou menos assim: “Temos 52 executivos. Se quiséssemos, não teríamos condições de influenciá-los”.
E arrematou: “Se não temos condições aqui dentro, imagine lá fora”.
DO Brasil247
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terça-feira, 9 de agosto de 2016
Estatal mineira cobra família de Aécio Neves por obra elétrica que ele fez em sua fazenda
Estatal mineira cobra família de Aécio Neves por obra elétrica que ele fez em sua fazenda
Aécio fazia "gato" na fazenda?
Relatório da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) aponta que a
obra em uma rede de energia elétrica que corta uma fazenda da família do
senador Golpista Aécio Neves (PSDB) foi realizada quando ele era governador sem
que a estatal cobrasse dos proprietários pelo custo, avaliado na época
em R$ 240 mil.
Ainda segundo o relatório, regras da própria estatal teriam sido descumpridas.
O documento, assinado por Eduardo Ferreira, superintendente de Auditoria Interna da Cemig, trata de mudança no traçado da linha de distribuição de energia Cláudio/Carmópolis entre as torres 18 e 22, em 2007.
A auditoria diz que a obra teve que ser realizada porque benfeitorias foram construídas na fazenda, localizada na cidade de Cláudio (MG), ao longo da linha pré-existente.
Assim, os proprietários deveriam pagar pelo custo. O relatório traz fotos das benfeitorias, como cercas e casas de alvenaria para animais.
"Após a realização de apurações detalhadas e do levantamento de toda a documentação, foi averiguada pela auditoria uma falha de procedimento nessa obra, pois os proprietários não chegaram a ser cobrados pelo seu valor, apesar de serem responsáveis pela execução do desvio", diz a Cemig em nota à Folha.
Na época da obra, a Cemig era presidida por Djalma Morais, aliado de Aécio.
Cobrada desde setembro de 2015, a família do senador tucano pagou R$ 417 mil à vista para a empresa na última terça (26) –quando a Folha já apurava a questão. O valor é o custo reajustado de acordo com o recomendado pelo departamento jurídico da Cemig.
A assessoria do tucano afirmou que sua família não reconhece a legalidade da cobrança, mas a efetuou para que não haja "uso político".
O relatório traz imagens de satélite mostrando que em 2002 não havia construções na área da linha original e que, em 2007, as benfeitorias estavam no local.
"Verifica-se que as benfeitorias foram construídas embaixo da LD [linha de distribuição] original. A prática da Cemig estabelece que, no caso da necessidade de desvio para restabelecer segurança do local, prejudicada devido a interferência do consumidor, este deve arcar com os custos da obra", diz a Cemig.
O responsável pela aprovação do estudo de viabilidade, Wellington Soares, disse aos auditores que orientou o projetista a não atribuir os custos aos donos do terreno "seguindo demanda que teria recebido de seu superior" –mas sem dar detalhes.
Com a auditoria, a direção da Cemig pediu análise jurídica da cobrança. O parecer concluiu que houve a prescrição judicial em 2010, mas que a dívida podia ser cobrada administrativamente.Na Folha
Leia mais sobre o tucano: O ministro das Cidades, Bruno Araújo, condecorou o diretor da Odebrecht Claudio Melo Filho com a Medalha do Mérito Legislativo em novembro de 2012. Depois, Serra recebeu R$ 34,5 milhões de caixa dois
Dos Amigos do Lula
Ainda segundo o relatório, regras da própria estatal teriam sido descumpridas.
O documento, assinado por Eduardo Ferreira, superintendente de Auditoria Interna da Cemig, trata de mudança no traçado da linha de distribuição de energia Cláudio/Carmópolis entre as torres 18 e 22, em 2007.
A auditoria diz que a obra teve que ser realizada porque benfeitorias foram construídas na fazenda, localizada na cidade de Cláudio (MG), ao longo da linha pré-existente.
Assim, os proprietários deveriam pagar pelo custo. O relatório traz fotos das benfeitorias, como cercas e casas de alvenaria para animais.
"Após a realização de apurações detalhadas e do levantamento de toda a documentação, foi averiguada pela auditoria uma falha de procedimento nessa obra, pois os proprietários não chegaram a ser cobrados pelo seu valor, apesar de serem responsáveis pela execução do desvio", diz a Cemig em nota à Folha.
Na época da obra, a Cemig era presidida por Djalma Morais, aliado de Aécio.
Cobrada desde setembro de 2015, a família do senador tucano pagou R$ 417 mil à vista para a empresa na última terça (26) –quando a Folha já apurava a questão. O valor é o custo reajustado de acordo com o recomendado pelo departamento jurídico da Cemig.
A assessoria do tucano afirmou que sua família não reconhece a legalidade da cobrança, mas a efetuou para que não haja "uso político".
O relatório traz imagens de satélite mostrando que em 2002 não havia construções na área da linha original e que, em 2007, as benfeitorias estavam no local.
"Verifica-se que as benfeitorias foram construídas embaixo da LD [linha de distribuição] original. A prática da Cemig estabelece que, no caso da necessidade de desvio para restabelecer segurança do local, prejudicada devido a interferência do consumidor, este deve arcar com os custos da obra", diz a Cemig.
O responsável pela aprovação do estudo de viabilidade, Wellington Soares, disse aos auditores que orientou o projetista a não atribuir os custos aos donos do terreno "seguindo demanda que teria recebido de seu superior" –mas sem dar detalhes.
Com a auditoria, a direção da Cemig pediu análise jurídica da cobrança. O parecer concluiu que houve a prescrição judicial em 2010, mas que a dívida podia ser cobrada administrativamente.Na Folha
Leia mais sobre o tucano: O ministro das Cidades, Bruno Araújo, condecorou o diretor da Odebrecht Claudio Melo Filho com a Medalha do Mérito Legislativo em novembro de 2012. Depois, Serra recebeu R$ 34,5 milhões de caixa dois
segunda-feira, 1 de agosto de 2016
Andrade Gutierrez tenta se antecipar à Lava Jato e mira Aécio Neves
A gestão do Golpista Aécio Neves (PSDB) no governo de Minas Gerais (2003-2010) é
peça de um quebra-cabeça que uma auditoria interna da empreiteira
Andrade Gutierrez tenta montar. De acordo com reportagem do jornal Folha
de S.Paulo ontem, a empresa vem tentando se adiantar às investigações
da Operação Lava-Jato e vai apurar pagamentos de propina e
irregularidades envolvendo as obras da Cidade Administrativa, que abriga
a sede do governo, em Belo Horizonte.
Para tentar se antecipar à Lava Jato e evitar ser pega de surpresa, a
empreiteira Andrade Gutierrez criou uma auditoria interna para apurar
pagamentos de propina a agentes públicos, além de outras irregularidades
envolvendo obras realizadas.
Entre os primeiros alvos da auditoria da empresa, que fez acordo de
leniência com os investigadores, está a Cidade Administrativa, obra do
arquiteto Oscar Niemeyer que abriga a sede do governo de Minas, em Belo
Horizonte.
Inaugurada em 2010, a obra é a mais cara da gestão de oito anos do
ex-governador e hoje senador tucano Aécio Neves (2002-2010), custando R$
1,26 bilhão.
Segundo executivos da empresa, a apuração está dividida em duas etapas: antes e depois de a obra se iniciar.
A Cidade Administrativa apresenta, porém, uma dificuldade que outras
obras delatadas, como a usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, e
estádios de futebol não tinham: a maioria dos envolvidos no projeto não
trabalha mais na Andrade Gutierrez.
Já é tido como certo entre os executivos do grupo que será um
funcionário ou ex-funcionário até agora fora do grupo de delatores da
empreiteira o responsável por falar sobre a obra mineira.
ALVO
A sede do governo mineiro se tornou alvo de apuração após advogados da
empresa serem avisados por procuradores da Lava Jato que o grupo
precisará complementar seu acordo de delação com informações sobre a
obra.
O comunicado aconteceu há cerca de três semanas, mas até o momento nenhum colaborador falou sobre o tema.
Como a Folha revelou em junho, o sócio da OAS Léo Pinheiro acordou nas
tratativas da delação que negocia com a Procuradoria-Geral da República
que falará sobre pagamento de propina para auxiliares de Aécio Neves
quando ele foi governador.
O repasse estaria associado à construção de um dos três prédios que
integram a sede do governo, chamado Gerais. O tucano nega qualquer
irregularidade.
A OAS integrou um consócio em conjunto com Odebrecht e Queiroz Galvão
para erguer a obra. Já a Andrade participou de um consórcio com a Via
Engenharia e a Barbosa Mello para fazer o edifício Minas. Ambos são
anexos ao Palácio do Governo.
OUTROS FOCOS
A auditoria interna também apura informações de outras obras, como a
Ferrovia Norte-Sul, um projeto cuja história de corrupção começa em
1987, com o acerto das empresas que ganhariam a licitação. O tema já foi
citado na delação da Camargo Corrêa, que mencionou pagamento de propina
para executar a construção.
Segundo executivos ouvidos pela Folha, serão levantadas informações de
todas as construções que estiverem sob a mira da Lava Jato.
Representantes dos delatores nos acordos homologados em maio deste ano
relataram que a Cidade Administrativa não foi alvo de questionamento nos
depoimentos prestados à Lava Jato.
Dos Amigos do Lula
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