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sábado, 25 de junho de 2016
LÉO PINHEIRO, DA OAS: AÉCIO COBROU PROPINA DE 3% NA CIDADE ADMINISTRATIVA
Presidente nacional do PSDB, o senador golpista Aécio Neves (PSDB-MG), que atirou
o País no abismo ao não aceitar o resultado eleitoral de 2014 e criar
as condições para um golpe parlamentar contra a presidenta Dilma Rousseff, será delatado por Léo Pinheiro, ex-presidente e sócio da OAS;
de acordo com a delação, que está na manchete da Folha deste domingo,
Aécio cobrou 3% de propina nas obras da Cidade Administrativa do governo
Mineiro, que consumiram R$ 1,3 bilhão; Léo Pinheiro afirmou, ainda,
como eram pagas as propinas, por meio de Oswaldo Borges da Costa,
ex-presidente da Codemig e dono do avião utilizado pelo senador; segundo
Aécio, as acusações são "falsas e absurdas"
Minas 247 – Citado em inúmeras delações da Lava Jato, o senador Aécio
Neves (PSDB-MG), que atirou o País no abismo ao não aceitar o resultado
eleitoral de 2014 e criar as condições para um golpe parlamentar contra
a presidente Dilma Rousseff, está prestes a sofrer o mais duro golpe de
sua carreira política, segundo informa a jornalista Bela Megale, na
manchete deste domingo da Folha de S. Paulo (leia aqui).
Aécio
será delatado, com base em documentos, por Léo Pinheiro, ex-presidente e
sócio da OAS. De acordo com a delação, Aécio cobrou 3% de propina nas
obras da Cidade Administrativa do governo Mineiro, a maior obra dos seus
governos, em Minas.
Léo
Pinheiro afirmou, ainda, como eram pagas as propinas, por meio de
Oswaldo Borges da Costa, ex-presidente da Codemig. Oswaldinho, como ele é
conhecido em Minas, é o tesoureiro informal das campanhas de Aécio e
também casado com uma prima de Gilberto Faria, padrasto do senador. É
ele também o dono do avião usado por Aécio em seus deslocamentos.
Ao
todo, a obra custou R$ 1,3 bilhão e foi licitada pela Codemig,
presidida pelo tesoureiro de Aécio. Como a OAS recebeu R$ 102,1 milhões,
os 3% da suposta propina seriam equivalentes a pouco mais de R$ 3
milhões. Se todas as empreiteiras tiveram pago a mesma propina, seriam
R$ 390 milhões.
Segundo Aécio, as acusações são "falsas e absurdas".
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