Google+

terça-feira, 31 de maio de 2016

Golpista Aécio Neves elogia ex-presidente do PSDB preso por corrupção


No vídeo, o senador Aécio Neves (PSDB), elogia o ex-deputado Nárcio Rodrigues  que foi secretário de Anastasia e é interlocutor de Aécio 
O ex-deputado federal e ex-secretário de Estado Nárcio Rodrigues (PSDB), cujo filho dedicou o voto na sessão do golpe, foi preso ontem sob suspeita de desvio de R$ 14 milhões de recursos públicos em obras da Fundação HidroEx, dedicada à pesquisa sobre recursos hídricos e sediada em Fruta], reduto eleitoral do político.
 Nárcio Rodrigues é ex-presidente do PSDB de Minas Gerais e um dos principais articuladores políticos do senador Aécio Neves... Leia também: Os tucanos no governo do PT 

domingo, 29 de maio de 2016

Delação de Léo Pinheiro, da OAS, envolve Aécio Neves

Delação de Léo Pinheiro, da OAS, envolve Aécio Neves
A delação premiada de um dos principais investigados na Lava Jato, o executivo Léo Pinheiro, da OAS, atingirá o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (PSDB-MG), e um dos esteios do governo provisório de Michel Temer, o ministro Geddel Vieira Lima; Aécio deve ser acusado de cobrar vantagens indevidas nas obras da Cidade Administrativa de Minas Gerais; Geddel será envolvido por suas relações históricas com a empreiteira de origem baiana; megadelação da Odebrecht também estaria sendo finalizada

247 A delação premiada de um dos principais investigados na Lava Jato, o executivo Léo Pinheiro, da OAS, atingirá o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (PSDB-MG), e um dos esteios do governo provisório de Michel Temer, o ministro Geddel Vieira Lima, que é quem, na Secretaria de Governo, administra as relações com parlamentares.
Aécio deve ser acusado de cobrar vantagens indevidas nas obras da Cidade Administrativa de Minas Gerais.
Geddel, por sua vez, será envolvido por suas relações históricas com a empreiteira de origem baiana. A megadelação da Odebrecht também estaria sendo finalizada.
Leia, abaixo, informação de Lauro Jardim a respeito:
Quem imagina que a Lava-Jato caminha para o fim, que bote as barbas de molho.
A delação premiada da Odebrecht deve envolver entre 45 e 50 executivos e ex-executivos do grupo.
A colaboração da OAS reunirá um time de quinze executivos da empreiteira baiana.
Em ambos os casos, as estrelas dos depoimentos são os ex-presidentes Marcelo Odebrecht (à esquerda) e Léo Pinheiro.
De acordo com o que está sendo negociado, a OAS incluirá Geddel Vieira Lima e Aécio Neves na roda.
A propósito, a delação da Odebrecht está caminhando muito bem, obrigado.
Ou seja, a metralhadora ponto 10, a que José Sarney se referiu, está prestes a disparar.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Caiu a ficha do PSDB", diz Romero Jucá sobre a Operação Lava Jato, ex presidente Transpetro""Quem não conhece o esquema do Aécio?"


Audio de Ministro ROMERO JUCÁ ! "Caiu a ficha... por psdbcensuradopeloyoutube
"Caiu a ficha do PSDB", diz Romero Jucá sobre a Operação Lava Jato
Em conversa gravada, ex-presidente da Transpetro diz: "Quem não conhece o esquema do Aécio?"

 Caiu a ficha do PSDB", diz Romero Jucá sobre a Operação Lava Jato, ex presidente Transpetro""Quem não conhece o esquema do Aécio?"

Na conversa gravada que ocorreu em março deste ano entre o atual ministro Romero Jucá (PMDB-PR) e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, o então senador peemedebista afirma que "caiu a ficha" de líderes do PSDB sobre o potencial de danos que a Operação Lava Jato pode causar em vários partidos. As informações são da Folha de S. Paulo. "Todo mundo na bandeja para ser comido", diz Jucá.

Na conversa, Sérgio Machado - que foi do PSDB antes de se filiar ao PMDB - diz que "o primeiro a ser comido vai ser o Aécio [Neves (PSDB-MG)", e acrescenta: "O Aécio não tem condição, a gente sabe disso, porra. Quem que não sabe? Quem não conhece o esquema do Aécio? Eu, que participei de campanha do PSDB...".
"É, a gente viveu tudo", completa Jucá, sem avançar nos detalhes.
De acordo com a reportagem, na gravação, Machado tenta refrescar a memória de Jucá: "O que que a gente fez junto, Romero, naquela eleição, para eleger os deputados, para ele [Aécio] ser presidente da Câmara?" Não houve resposta de Jucá. Aécio presidiu a Câmara dos Deputados entre 2001 e 2002.
Machado prossegue, afirmando que a "situação é grave" porque "eles", em referência à força tarefa da Lava Jato, "querem pegar todo mundo". Jucá concorda, ironizando o plano. "Acabar com a classe política para ressurgir, construir uma nova casta, pura", afirma.
O atual ministro do Planejamento falou ainda sobre as dificuldades que o PMDB vinha enfrentando para "a solução Michel", que seria a posse do vice-presidente no lugar de Dilma Rousseff. O único empecilho, segundo Jucá, era o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). "Só Renan que está contra essa porra. 'Porque não gosta do Michel, porque o Michel é Eduardo Cunha'. Gente, esquece o Eduardo Cunha. O Eduardo Cunha está morto, porra", afirma Jucá no diálogo, que foi gravado.
"O Renan reage à solução do Michel. Porra, o Michel, é uma solução que a gente pode, antes de resolver, negociar como é que vai ser. 'Michel, vem cá, é isso e isso, isso, vai ser assim, as reformas são essas'", disse Jucá ao ex-presidente da Transpetro.
Machado fala ainda: "O Renan é totalmente 'voador'. Ele ainda não compreendeu que a saída dele é o Michel e o Eduardo. Na hora que cassar o Eduardo, que ele tem ódio, o próximo alvo, principal, é ele [Renan]. Então quanto mais vida, sobrevida, tiver o Eduardo, melhor para ele. Ele não compreendeu isso não".
Jucá então completa, segundo da Folha de S. Paulo: "Tem que ser um boi de piranha, pegar um cara, e a gente passar e resolver, chegar do outro lado da margem".
De acordo com a reportagem, o senador também afirmou a Machado que havia conversado com "generais", os "comandantes militares", e que eles haviam dado "garantias" ao PMDB a respeito da transição e estavam "monitorando" o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).
A assessoria de Aécio Neves (PSDB-MG) afirma que ele "desconhece e estranha os termos dessa conversa". "Ele foi eleito presidente da Câmara em 2001 por maioria absoluta dos votos em uma disputa que contou com outros nove candidatos, tendo sido essa eleição amplamente acompanhada pela imprensa".

terça-feira, 10 de maio de 2016

Senadores golpistas: Aécio Neves, recordista em citações na Lava-Jato

Senadores golpistas: Aecio Neves, recordista em citações na Lava-Jato De uso de dinheiro público para um aeroporto privado a recebimento de propina, a lista de ilegalidades do senador mineiro é extensa
O senador Aécio Neves (PSDB) é praticamente campeão nas citações das delações premiadas da Operação Lava Jato. Ao Supremo Tribunal Federal, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a abertura de dois inquéritos sobre o senador mineiro com base em depoimentos e investigações prévias.
De acordo com as delações do doleiro Alberto Youssef e de Delcídio do Amaral, Neves teria recebido propina de um esquema de corrupção operado em Furnas. Furnas é uma empresa de economia mista e que opera nos Estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Espírito Santo, Tocantins, Paraná, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rondônia, São Paulo, Rio Grande do Norte e Ceará.
Para receber o dinheiro ilegal, Aécio usaria uma conta no paraíso fiscal do principado europeu de Lienchestein. O dinheiro desviado iria para a conta aberta em nome da mãe do senador, e da qual Aécio seria o beneficiário.
Outra acusação é de que Aécio teria interferido junto à CPI dos Correios para obstruir as investigações em 2005. O senador teria enviado um emissário a Delcídio, que presidia a Comissão Parlamentar de Inquérito pedindo que o envio das informações da quebra do sigilo bancário no Banco Rural fossem postergadas. Nesse ínterim, segundo o delator, Aécio teria tido tempo para maquiar as contas e esconder o rastro dos desvios feitos no banco.
Aécio também foi citado na delação do Carlos Alexandre de Souza Rocha, o Ceará, um dos entregadores de dinheiro de Yousseff. Ceará afirma que por meio de um diretor da empresa de engenharia UTC teria entregue R$ 300 mil a Aécio. O senador ambém aparece na delação de Léo Pinheiro, executivo da OAS.
O Ministério Público Federal ingressou com ação civil pública, em 2015, para cobrar, do governo de Minas Gerais, o repasse de R$ 9,5 bilhões para a área de saúde. O valor atualizado corresponde a R$ 14,2 bilhões. De acordo com a ação, este valor deixou de ser investigo pelos tucanos Aécio Neves e Antônio Anastasia, entre 2003 e 2012, no estado.
A Procuradoria da República de Minas alega que os ex-governadores, hoje senadores pelo PSDB, descumpriram emenda que obriga aplicação mínima de 12% do orçamento na saúde. A ação informa que os governos tucanos deixaram de aplicar R$ 9,5 bilhões no Sistema Único de Saúde em Minas Gerais.

Escândalos Aéreos
Em seu mandato como governador de Minas Gerais, Aécio Neves gastou R$ 14 milhões em dinheiro público na construção de um aeroporto privado na fazenda de seu tio-avô na cidade mineira de Cláudio. Mesmo tendo sido construído com o dinheiro público, a família do senador mantém as chaves do aeroporto, que não é reconhecido pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). A pista recebia semanalmente familiares de Aécio e outras aeronaves de pequeno e médio porte cujo pouso tem de ser autorizado pela família do senador.
Na prática, o aeroporto servia ao próprio senador, que utilizava a pista de pouso ao menos 6 vezes ao ano.
Aécio também esteve envolvido em outro “escândalo aéreo”. O Ministério Público de Minas Gerais investiga o tucano, ex-governador de Minas Gerais, por ter usado aeronaves oficiais 124 vezes para ir ao Rio de Janeiro enquanto era governador do estado, entre 2003 e 2010.

Contas de campanha
O PT pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que sejam investigados os fortes indícios de compra de nota fiscal, de utilização de empresas de fachada e uso de caixa dois na campanha do candidato Aécio (PSDB) à Presidência da República em 2014.
O PT pediu especial atenção para a empresa VTG Marketing e Relacionamento LTDA, localizada em Alphaville Industrial (Barueri-SP), que recebeu R$ 55 mil da campanha e emitiu uma nota fiscal como prêmio em dinheiro, cobrando uma taxa administrativa, a indicar que se tratou de compra de nota fiscal e uso de caixa dois.
Nepotismo
Durante sua carreira política em Minas Gerais, Aécio colecionou um currículo extenso de ações nepotistas. Fernando Quinto Rocha Tolentino, primo de Aécio, foi assessor do diretor-geral do Departamento de Estradas e Rodagem (DER/MG). Guilherme Horta, outro primo, assessor especial do então governador. Já a prima Tânia Guimarães Campos foi secretária de agenda do governador. Frederico Pacheco de Medeiros, outro primo, foi secretário-adjunto de estado de Governo. Tancredo Augusto Tolentino Neves, tio, diretor da área de apoio do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). Andréia Neves da Cunha, irmã, diretora-presidente do Serviço de Assistência Social de Minas Gerais (Servas).
Da Redação da Agência PT de Notícias

Veja também
Senadores golpistas: Antonio Anastasia, o rei das pedaladas

Senadores golpistas: Tasso Jereissati (PSDB-CE), o anfitrião do golpe gastou dinheiro público para fretar jatos particulares e usou banco público para emprestar dinheiro a si mesmo

Senadores Golpistas: Cássio Cunha Lima, o governador cassado

para não ser injusto com Aécio, o seu desafeto no partido José Serra
Senadores golpistas: José Serra, o pai da privataria tucana

Senadores golpistas: Aloysio Nunes Investigado por recebimento de propina e crime eleitoral, senador votou contra cotas sociais nas universidades e escolas técnicas federais

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Finalmente Investigações da Lava Jato chegam ao senador Aécio Neves


Finalmente Investigações da Lava Jato chegam ao senador Aécio Neves
Janot pede investigação contra Aécio e ministro do TCU./Foto: Pedro França/Agência Senado













O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF), pedidos para investigar o senador Aécio Neves (PSDB-MG),e o ministro Vital do Rêgo, do Tribunal de Contas da União.
A medida foi tomada com base na delação do senador Delcídio Amaral (ex-PT-MS), preso em novembro de 2015 por tramar contra a Operação Lava Jato. Em fevereiro deste ano, o ex-líder do governo no Senado fez delação e foi solto.
Em sua delação, o senador afirmou que Aécio Neves atuou para maquiar dados do Banco Rural na CPI dos Correios. Presidida por Delcídio em 2005, a comissão investigou o mensalão, esquema que utilizava as empresas do empresário Marcos Valério para lavagem de dinheiro. Além disso, o delator também disse ter ouvido que o tucano mantém conta no paraíso fiscal de Liechtenstein.
Publicidade
O delator admitiu ter "segurado a barra" para que não viesse à tona a movimentação financeira das empresas de Marcos Valério no Banco Rural que "atingiriam em cheio" o atual presidente do PSDB e seus aliados, como o deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP). Segundo Delcídio o tema foi tratado na sede do governo mineiro, por volta de 2005 e 2006, quando Aécio governava o Estado e ainda lhe teria oferecido o avião do governo de Minas para ir ao Rio, o que foi aceito pelo senador.
Delcídio Amaral afirmou, também em relação a Aécio, que "sem dúvida" o presidente nacional do PSDB recebeu propina em um esquema de corrupção na estatal de energia Furnas que, segundo o delator, era semelhante ao da Petrobrás, envolvendo inclusive as mesmas empreiteiras.
O ex-líder do governo tem experiência no setor elétrico, conhece o ex-diretor de Engenharia de Furnas Dimas Toledo, apontado como o responsável pelo esquema de corrupção, e disse ter ouvido do próprio ex-presidente Lula, em uma viagem em 2005, que Aécio o teria procurado pedindo que Toledo continuasse na estatal.