Google+
Mostrando postagens com marcador covarde. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador covarde. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Ala de Alckmin é contra expulsar Aécio: o povo vai esquecer depois do natal, dizem

Os tucanos se dividiram diante do pedido do deputado Wherles Rocha (AC) para que o PSDB expulse o senador e deputado eleito Aécio Neves (MG), que foi alvo de ação policial novamente na última semana acusado de receber R$ 100 milhões em propinas na eleições de 2014, o que equivale a 70 triplex do Guarujá que Moro e Globo atribuem a Lula. A ala favorável à punição argumenta que o partido deve resposta rápida aos eleitores.
Ala de Alckmin é contra expulsar Aécio: o povo vai esquecer depois do natal, dizemAliados do presidente da sigla, Geraldo Alckmin (SP), dizem que não há motivo para afobação. Lembram que Aécio ainda está se defendendo na Justiça e preveem que as pressões diminuirão com as festas de fim de ano e o recesso parlamentar com a blindagem da imprensa e do Judiciário.

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Anastasia tenta censurar vídeo que o liga a Aécio Neves

Anastasia tenta censurar vídeo que o liga a Aécio Neves
Enquanto o juiz da lava jato Sergio Moro fica desfilando com Mineirinho e outros corruptos sorridentes em eventos ,candidato ao governo de Minas Gerais, o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) entrou com uma ação judicial para tirar do ar um vídeo da campanha do governador Fernando Pimentel, do PT, que o liga ao senador Aécio Neves (Golpista) (PSDB-MG), como se o nome fosse um palavrão. Indicado Aécio, Anastasia foi o relator do golpe contra a presidente Dilma Rousseff, que foi afastada da presidência da República sem crime de responsabilidade. Dilma deu a volta por cima e chegará ao Senado na vaga que era de Aécio, desmoralizado pelos grampos da JBS, em que negocia uma propina de R$ 2 milhões que foi abafada por DODGE,Moro e STF e
assim autorizado a concorrer a eleição pela justiça parcial

domingo, 17 de junho de 2018

Aliados do Aecio Neves e Anastasia impedem Governo de Minas de pagar os salários do funcionalismo

Golpe em Minas Gerais: Pimentel impedido por PSDB e PMDB de pagar os salários do funcionalismo

Da redação – Na última quinta-feira, dia 14, aliados políticos do Aecio Neves filiados ao PMDB e ao PSDB, juntamente com o Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG), em maioria indicados pelo Mineirinho, conseguiram uma liminar para proibir que o governador Fernando Pimentel (PT-MG) possa contratar um empréstimo de R$ 3 bilhões para sanar dívidas do estado. Entre essas dívidas está os salários atrasados do funcionalismo público do estado.

Na foto Temer e Aecio neves comentando como prejudicar o governo de Minas e anudar o Anastasia Golpe em Minas Gerais: Pimentel impedido por PSDB do Aecio Neves e PMDB de pagar os salários do funcionalismo
O golpista que acionou o TCE-MG foi o deputado estadual Gustavo Valadares do PSDB. É uma política clara de golpismo para gerar instabilidade no governo mineiro. É mais uma tentativa de derrubar o governo do PT, como aconteceu com a invasão do Palácio da Liberdade na última semana.
A liminar vai prejudicar mais de 20 milhões de mineiros que serão afetados com atraso dos salários e também investimentos em saúde e educação.
Está em curso em Minas Gerais uma operação golpista contra o governo do PT para impedir que Fernando Pimentel concorra à reeleição nas próximas eleições. É preciso que haja uma resposta à altura dos sindicatos e do movimento popular organizado contra esta ofensiva golpista contra o governo do PT de Minas Gerais.
Abaixo o Golpe de Estado em MG!

quarta-feira, 9 de maio de 2018

Aécio Neves vai para “juízes amigos”. Viram, bobinhos do foro privilegiado. Por Fernando Brito

Sergio Moro e Aecio neves rindo da impunidade ao PSDB e perseguição ao Lula Aécio Neves vai para “juízes amigos de Minas”. Viram, bobinhos do foro privilegiado

Texto publicado no Tijolaço.
POR FERNANDO BRITO.   
Na hipocrisia brasileira, as coisas são o contrário do que parecem.  O fim do foro privilegiado, disseram a você, agilizaria o julgamento dos políticos acusados de crimes.  Celeridade, celeridade, celeridade, bradavam os colunistas dos grandes jornais
E hoje, na Folha, lê-se que Alexandre de Moraes, mandado diretamente do PSDB para o Supremo, acaba de remeter para a Justiça de Minas Gerais o inquérito sobre as propinas supostamente pagas a Aécio Neves pela construção do Centro Administrativo do Estado.
Aquela mesma justiça estadual onde, por anos arrastou-se o processo do “mensalão mineiro”, novela que ainda não terminou e que corre o risco de ter como epílogo a prescrição da pena dada a Eduardo Azeredo, ex-presidente nacional do PSDB, já perdido nas brumas da memória pública.
Embora vá ser muito difícil Aécio Neves livrar-se , de imediato, do outro processo que se lhe move, o da mala da JBS, ficam maiores as possibilidades de que, findo seu mandato, também este tenha o mesmo destino.
E em Minas, como se sabe, até um aeroporto privado, para uso de lazer, vira uma obra de infraestrutura, essencial para escoar a produção da indústria da pequena cidade de Cláudio.
Que, como se sabe, é conhecida pelo grande número de fundições de ferro, um material levíssimo, dequado para transporte aéreo.
Fonte DCM

quarta-feira, 28 de março de 2018

Promotor que incomodava o Aécio e Perrella foi afastado de investigações

Após colecionar desafetos, Eduardo Nepomuceno foi afastado de investigações de corrupção e desvios envolvendo mandachuvas da política mineira


Promotor que incomodava Aécio e Perrella foi afastado de investigações

DO EL Pais, já que a imprensa nacional ignora
Um ano atrás, o promotor Eduardo Nepomuceno de Souza recolhia pastas e objetos pessoais em uma despedida sem cerimônias do cargo que ocupou ao longo de 14 anos no Ministério Público de Minas Gerais. Acusado de retardar o andamento de processos, ele foi banido da promotoria de Defesa do Patrimônio Público do MP estadual mineiro e deslocado para a área criminal. Agora, em vez de fiscalizar as contas do Estado e apurar suspeitas de corrupção, lida com processos de homicídio no Tribunal do Júri. “Meu trabalho na promotoria [do Patrimônio Público] incomodava muita gente”, diz Nepomuceno, lotado em uma sala acanhada na sede do MP em Belo Horizonte.
Parte do incômodo a que ele se refere veio à tona em maio de 2014, quando o senador Zezé Perrella (MDB) subiu à tribuna do Senado para demonstrar revolta contra o que chamou de “perseguição implacável” do promotor. Uma semana antes, o parlamentar havia ido pessoalmente à corregedoria do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) para se queixar de Nepomuceno. De 2003 a 2014, o promotor abriu seis processos e instaurou cinco inquéritos contra o senador, a maioria deles para investigar contratos entre empreendimentos da família Perrella e o Governo mineiro, sobretudo durante a gestão de Aécio Neves (PSDB).
A bronca de Perrella, entretanto, era anterior ao pronunciamento indignado em 2014. Ele já havia protocolado representações na corregedoria do Ministério Público Estadual, que, a partir de 2012, começou a monitorar o trabalho de Nepomuceno. Uma inspeção interna de quase três anos e meio encontrou irregularidades, já que alguns processos tocados pelo promotor, especialmente os que implicavam Aécio e Perrella, estavam atrasados. O corregedor Luiz Antônio Sasdelli Prudente recomendou, então, a remoção compulsória de Eduardo Nepomuceno do Patrimônio Público, mas não teve êxito no decorrer do processo. Nenhum procurador do MP aceitou relatar o caso.
Nepomuceno seguiu normalmente em suas funções até que o CNMP resolveu assumir o processo e montou uma equipe para avaliar o promotor. Após seis meses de análises, os três procuradores integrantes da comissão concluíram que Nepomuceno “não atuou de maneira relapsa ou negligente”, tampouco vislumbraram “culpa ou dolo no desempenho de suas atribuições”. Apesar de o trio ter sido unânime em sugerir a absolvição, o relator do processo no CNMP, Sérgio Ricardo de Souza, contrariou a comissão ao pedir a remoção compulsória do promotor. Em março de 2017, a decisão do Conselho foi ratificada pelo MP, e Nepomuceno não só se viu oficialmente afastado da promotoria, como também proibido de atuar em qualquer tipo de fiscalização do poder público. “Estou de mãos atadas”, afirma, resignado.
Ele ainda espera o acolhimento de um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF), mas acha improvável a hipótese de ser reconduzido à sua antiga função. Assim como Nepomuceno, a Associação Mineira do Ministério Público (AMMP) considera a punição injusta e descabida, por entender que o trabalho do promotor “sempre se pautou exclusivamente pela estrita observância das leis e da Constituição do país”. Na época do afastamento, colegas do Patrimônio Público também fizeram uma moção de apoio a Nepomuceno. Bancados por um grupo de magistrados, professores e empresários mineiros, outdoors com sua foto e os dizeres “Retaliação contra quem combate a corrupção é inaceitável” foram espalhados em algumas avenidas de BH. O Conselho Nacional do MP sustenta que a pena máxima imposta ao promotor não se deve a pressões políticas, mas sim ao suposto “descumprimento de deveres inerentes ao cargo”.
Do futebol à política
Nascido em Uberaba, no Triângulo Mineiro, mas criado em Belo Horizonte, Eduardo Nepomuceno se formou em direito pela UFMG em 1992. Três anos mais tarde, entrou para o Ministério Público após uma incursão sem muito entusiasmo na advocacia. Logo descobriu sua vocação no funcionalismo, principalmente ao integrar a Defesa do Patrimônio Público como auxiliar, em 2001. Por divergências com superiores, durou pouco na promotoria. “Diziam que eu não era maleável porque me recusava a ‘tirar o pé’ de algumas investigações”, conta.
Em 2003, não pensou duas vezes ao trocar a pasta de Meio Ambiente pela vaga de titular no Patrimônio Público. A partir daí, tirar o pé de divididas jamais passou pela cabeça de Eduardo Nepomuceno. Assim que assumiu a promotoria, teve seu primeiro embate com Zezé Perrella, que havia acabado de encerrar um mandato como deputado federal pelo PFL e cedido a presidência do Cruzeiro ao irmão Alvimar. Como desdobramento da CPI da CBF/Nike, o promotor indiciou o presidente da Federação Mineira de Futebol, Elmer Guilherme, que acabou afastado do cargo por causa de desvios de aproximadamente 4 milhões de reais, e também Perrella, por suspeita de lavagem de dinheiro na venda do zagueiro Luisão.

Deslocado para o Júri do MP, Nepomuceno não pode mais investigar crimes de corrupção e desvios de dinheiro público. EUGÊNIO SÁVIO

O processo contra o dirigente celeste não foi adiante. A defesa do Cruzeiro alegou que o Ministério Público não poderia investigar clubes e federações por se tratarem de entidades privadas, argumento recorrente de cartolas e combatido por Nepomuceno. “O futebol é patrimônio cultural do povo. Isso gera ao clube uma necessidade de responsabilização perante a sociedade”, afirma o promotor. Por ser torcedor do Atlético-MG, rival do Cruzeiro, foi várias vezes acusado de clubismo em suas investigações contra o cartola cruzeirense. Porém, em sua trajetória de mais de duas décadas no MP, ele abriu quatro inquéritos em desfavor do clube do coração, incluindo processos para investigar empréstimos irregulares de ex-presidentes do Atlético, a exemplo do banqueiro Ricardo Guimarães e Alexandre Kalil (PHS), atual prefeito de BH.
Publicamente, apenas Zezé Perrella, que voltaria a comandar o Cruzeiro entre 2008 e 2011, período em que também exerceu o cargo de deputado estadual, reclamava da atuação ferrenha do promotor. O dirigente sempre deixava claro seu poder de influência sobre a alta sociedade mineira. No fim do último mandato no clube, mesmo investigado pela promotoria de Nepomuceno, cedeu os campos de treinamento do Cruzeiro para a realização de um torneio promovido pela Associação Mineira do Ministério Público, que reunia procuradores e promotores de todo o país. Em 2004, quando prestou depoimento no MP, esteve frente a frente com o promotor acompanhado de cinco desembargadores conselheiros do clube. “Era uma forma de intimidação”, diz Nepomuceno. “O futebol, no Brasil, movimenta muita coisa. Pessoas influentes querem fazer parte do meio, tirar foto com jogadores, interferir na vida do clube. Isso deslumbra e dá poder aos dirigentes.”
Mas, como as ações do promotor nunca se restringiram ao futebol, os choques com Perrella se tornaram mais frequentes no campo da política. De acordo com investigações do MP, as empresas de Perrella, divididas entre vários parentes do senador, fraudavam licitações para garantir uma espécie de monopólio no fornecimento de comida para presídios, hospitais e órgãos públicos do Estado. Entre os indiciamentos movidos pela promotoria contra a família Perrella, dois deles envolvem o ex-deputado estadual Gustavo Perrella, filho do senador e proprietário da Tapera Participações Empreendimentos Agropecuários, apontada pela Procuradoria-Geral da República como receptora dos 2 milhões de reais negociados por Aécio com Joesley Batista. Sua outra firma, a Limeira Agropecuária e Representações Ltda, foi acusada de firmar contratos sem licitação com a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), que tinha como vice-presidente Mendherson Souza Lima, cunhado de Aécio responsável por entregar o dinheiro da JBS à Tapera após os repasses de Frederico Pacheco de Medeiros, primo de Aécio.
Segundo o senador Perrella, Eduardo Nepomuceno “violou garantias constitucionais em processos”
O escândalo Aécio/JBS, revelado pela Operação Lava Jato no ano passado, jogou luz sobre as investigações iniciadas há muito mais tempo por Nepomuceno no Ministério Público mineiro. Ainda em 2004, o promotor já associava os indícios de enriquecimento ilícito de Perrella a supostas vantagens recebidas na relação com o governo de Aécio. Para ele, “as denúncias da Lava Jato não foram nenhuma novidade”. Além dos contratos com o Estado, a procuradoria de Nepomuceno ainda investigou Zezé pela apreensão do helicóptero com 445 quilos de cocaína, que pertencia a Gustavo, em 2013. A Polícia Federal isentou os Perrella de envolvimento no tráfico de drogas, mas o MP pediu a devolução de 14.000 reais utilizados por Gustavo, que era deputado estadual, para abastecer o helicóptero com verba indenizatória.
Aécio, por sua vez, ainda foi processado por contratos fraudulentos na Cidade Administrativa, sede do governo erguida a um custo de 1,2 bilhão de reais, e a construção do aeroporto de Cláudio em terras de seu tio-avô. A ação acabou arquivada em 2015. No entanto, uma gravação da Polícia Federal que flagrou Frederico Pacheco insinuando que um segurança de Aécio teria as chaves do aeroporto reavivou a trama no ano passado. “Esse fato já seria suficiente para desarquivar o inquérito estadual contra o Aécio”, diz Nepomuceno. Depois de sua saída da promotoria e da divulgação dos grampos da PF, o Ministério Público não retomou as investigações. Tanto Aécio quanto Perrella afirmam ser inocentes nas ações encampadas pelo promotor. Segundo o senador emedebista, Eduardo Nepomuceno “violou garantias constitucionais em processos” e, por isso, foi afastado do cargo.  Seja como for trata-se, na verdade, de um caso inédito de remoção compulsória no MP mineiro após a queixa de um político.
Inimigo público
“BH é um ovo”, costumam dizer os mineiros ao encontrar conhecidos com espantosa frequência em vários cantos da cidade. A definição da capital se aplica ao Estado, onde, não raro, as relações de amizade e os laços de parentesco estão imbricados. Nesse cenário provinciano, Eduardo Nepomuceno, que, ao contrário de muitos colegas, não vem de uma família tradicional de juristas, foi acumulando desafetos na medida em que ganhava experiência e traquejo à frente do Patrimônio Público. Tal qual no futebol, ele não costumava discernir alvos de investigações pela orientação partidária.
Além de Zezé Perrella, outros desafetos e investigados protocolaram representações contra Nepomuceno no MP, como os ex-dirigentes do CruzeiroAlvimar Perrella e José Maria Fialho, uma juíza que cuidava de um processo relacionado à Fecomércio e um procurador do Ministério Público de Contas do Estado. “Minha queda foi uma soma de interesses, de vários lados. Na hora que me colocaram à beira do precipício, todo mundo quis empurrar”, afirma o promotor.
Integrantes do MP ouvidos pelo EL PAÍS entendem que Nepomuceno foi tirado do cargo devido a “pressões internas e externas”. Embora a esfera de atuação do promotor seja independente do Judiciário, sua situação é comparada à do juiz federal Sergio Moro, que também foi acusado por vários réus de cometer ilegalidades em processos como o do ex-presidente Lula, mas nunca recebeu qualquer sanção do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). “Basicamente, ele foi punido por investigar demais”, resume um ex-colega do Patrimônio Público.
“Passei a ser visto como um problema. E aí deram um jeito de me tirar”
Em sua defesa no processo, Nepomuceno argumentou que as falhas apontadas pela corregedoria são comuns em todas as promotorias do Ministério Público por questões estruturais e pela complexidade de cada ação. Quando ocupava o antigo cargo, o promotor tinha de dividir seu tempo entre as investigações de políticos e a rotina diária de dezenas de processos comuns – desde professores que apresentam atestado médico falso a roubo de peças de carro –, que correspondem a cerca de 80% dos inquéritos no Patrimônio Público. “Era uma frustração permanente”, conta. “Eu não podia me dar ao luxo de ficar por conta de um ou outro processo, ao contrário da Lava Jato, que dispõe de uma força-tarefa para investigar políticos.”
A promotoria tinha apenas dois peritos à disposição. Faltavam recursos financeiros para fazer as chamadas “investigações de campo”, em que são produzidas filmagens e gravações. Com déficit de pessoal, o cruzamento de informações colhidas em quebras de sigilo bancário acabava sucumbindo às atribuições do dia a dia. No mesmo ano em que Nepomuceno foi afastado, uma inspeção do CNMP ainda constatou que muitos processos do MP mineiro contra políticos com foro privilegiado eram retidos indevidamente pelo ex-procurador-geral de Justiça, Carlos André Mariani Bittencourt. A procuradoria recebeu apenas uma advertência. No Ministério Público Estadual, todos os indiciamentos produzidos por promotores envolvendo políticos são encaminhados ao procurador-geral, nomeado de dois em dois anos pelo governador. “O andamento dos processos não depende só da promotoria”, afirma Nepomuceno.
Investigados pelo promotor ainda o acusaram de abuso de autoridade e de promover vazamentos seletivos de inquéritos para a imprensa. Ele afirma que, apesar das brigas que comprou, nunca teve medo de amargar o mesmo fim que o promotor Chico Lins do Rego, assassinado a tiros na capital mineira ao investigar a máfia dos combustíveis, em 2002. Mas sabia que a pressão de seus detratores seguiria aumentando enquanto ele não fosse tolhido no MP, sobretudo depois de conseguir encaminhar um acordo de delação premiada sobre o mensalão tucano com o publicitário Marcos Valério, no fim de 2016, e avançar em investigações em torno do pagamento de propina a Aécio Neves pela Andrade Gutierrez e Odebrecht nas obras da usina de Santo Antônio – o senador é alvo de inquérito no STF sob a mesma acusação. “Como vivemos em um país corrupto, os embates na Defesa do Patrimônio Público eram diários. Todo procurador-geral ouvia reclamações sobre mim. Passei a ser visto como um problema. E aí deram um jeito de me tirar.”
Desde sua saída, a promotoria teve quatro substitutos diferentes em apenas um ano. Para Nepomuceno, que se especializou no cargo, essa inconstância de comando prejudica o andamento dos processos, pois novos promotores perdem muito tempo até se inteirarem das minúcias de cada inquérito. Hoje recluso em funções burocráticas no Júri, ele diz ter a consciência limpa e o mesmo afinco para escrever uma nova página de sua jornada no MP. “Muitas vezes, é difícil provar o óbvio. Mas sinto orgulho de ter cumprido meu dever. Nunca precisei da ajuda de nenhum político denunciado em esquemas de corrupção para alavancar minha carreira. Eu não fiz parte de nada disso.”

domingo, 31 de dezembro de 2017

E AGORA? Empresa de Luciano Huck e Accioly era a ponta pra esquema de propina de Aécio Neves

Matéria do jornal O Globo, deste sábado (23), diz que a Procuradoria-Geral da República (PGR) e a Polícia Federal (PF) encontraram novos indícios que, de acordo com os investigadores, o senador tucano Aécio Neves, recebeu R$ 50 milhões, repassados pela Odebrecht (R$ 30 milhões) e pela Andrade Gutierrez (R$ 20 milhões). A propina teria sido para atuar em nome de empreiteiras na construção da Usina de Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia.

Na foto Angelica e Luciano Huck fugindo dos jornalistas para nao explica a corrupção E AGORA? Empresa de Luciano Huck e Accioly era a ponta pra esquema de propina de Aécio

De acordo com o jornal, a Odebrecht sustenta a acusação com comprovantes bancários, entregues nos últimos meses, que, segundo a empresa, comprovam depósitos para o senador tucano, por meio de uma conta de offshore em Cingapura, que havia sido citada por um de seus ex-executivos, Henrique Valladares, em depoimento à PGR.

A identificação do titular da conta ainda não foi revelada, mas Valladares diz que está vinculada ao empresário Alexandre Accioly, padrinho de um dos filhos de Aécio. O que o jornal não cita é que, de acordo com informações da mídia, Accioly era sócio de Luciano Huck na rede de academias Body Tech, como pode ser lido aqui.

Aécio nega as acusações. Accioly rejeita com veemência a afirmação do delator, o único que sustentava, até aqui, seu envolvimento.

ANDRADE GUTIERREZ REFORÇA SUSPEITA

Nos últimos meses, no entanto, ex-integrantes da Andrade Gutierrez levaram à Lava-Jato informações que miram novamente em Accioly: em depoimento à PF, o ex-executivo e delator da empreiteira, Flávio Barra, confirmou o repasse de R$ 20 milhões a Aécio por meio de um contrato com a Aalu Participações e Investimentos, empresa controladora da rede de academias Bodytech.

Segundo o relato de Barra, a empresa, que leva as iniciais dos dois sócios, firmou um contrato de R$ 35 milhões com a Andrade para mascarar propina paga pela empreiteira ao tucano, em 2010. O valor seria uma contrapartida pela defesa, por parte de Aécio, então governador de Minas, da participação da Andrade no consórcio de construção da Usina. O delator não soube dizer por que a empresa transferiu R$ 15 milhões além do valor previamente acertado.

Ao GLOBO, Accioly confirmou o repasse, mas negou se tratar de propina, e sim investimento da Andrade Gutierrez na rede de academias. Segundo ele, a Andrade nunca recebeu dividendos e “permanece como acionista” da holding controladora da Bodytech, por meio de uma Sociedade em Conta de Participação (SCP) com a empresa Safira Participações, que pertence ao grupo mineiro.

A Andrade, por sua vez, negou a alegação de Accioly. Em nota, informou que “não é e nunca foi sócia na rede de academias” e que sua relação com o empresário se restringiu à aquisição, em 2010, de uma “opção de compra futura de ações” que jamais teria sido exercida e, por isso, perdeu a validade.

As duas empresas foram informadas sobre a apresentação de versões contraditórias entre si, mas mantiveram o posicionamento original. A relação entre Andrade e a holding que controla a Bodyech não é explicitada nas demonstrações contábeis das empresas, o que contraria recomendações do Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

Na segunda semana de abril deste ano, mesma época em que foi tornada pública a íntegra da delação da Odebrecht, vinculando o nome de Accioly a pagamentos para Aécio, a Andrade fez uma alteração na Junta Comercial elevando o capital social da Safira de R$ 5 mil para R$ 35 milhões. É o mesmo valor repassado em 2010 para Accioly. A Andrade não quis informar se o dinheiro investido foi devolvido, nem comentar as razões da alteração contratual.

Em seu depoimento, Barra afirmou ter tido conhecimento da relação do contrato com um pagamento a Aécio alguns anos depois da assinatura e disse não ter sido responsável por operacionalizar o repasse. Também colaborador e ex-executivo da Andrade, Rogério Nora citou em depoimento o nome de Sérgio Andrade, um dos sócios da empreiteira, como o responsável por tratar deste assunto diretamente com Aécio.

Apesar de ter firmado acordo de leniência em 2016 e ter 11 ex-executivos entre colaboradores da Lava-Jato, a Andrade Gutierrez não havia apresentado às autoridades episódios de corrupção envolvendo o ex-governador de Minas. O tema passou a integrar uma nova rodada de conversas com a PGR e faz parte do recall do acordo, atualmente em negociação, e é considerado sensível pela empresa, por envolver um dos sócios do grupo.

Revista Forum Com informações do Globo via centralpolitico

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

SOB AMEAÇA DE VAIAS E PROTESTOS, AÉCIO PODE FALTAR À CONVENÇÃO TUCANA

s
Segundo político mais rejeitado do Brasil, o senador Aécio Neves não anda em um bom momento nem em seu próprio partido, em que se despede agora da presidência; diante da ameaça de alguns filiados, que prometem vaiar o mineiro, Aécio cogita nem sequer aparecer na convenção nacional da sigla, que irá coroar o governador paulista Geraldo Alckmin como próxima liderança e provável candidato à Presidência; após ser gravado pedindo o montante ao empresário, dono do Grupo J&F, o senador foi denunciado pela PGR por corrupção passiva e obstrução da Justiça. Aécio também é alvo de outras oito investigações na Corte por suspeitas levantadas em delações da Odebrecht
convenção tucana na Isto é : tucanos Sergio Moro, Aecio Neves, Geraldo Alckmin, Jose Serra e o Golpista Temer

Minas 247 - O senador Aécio Neves (MG) se despediu nesta quarta-feira, 6, da presidência do PSDB sem ainda ter decidido se vai à convenção da sigla neste sábado, em Brasília. Na condição de presidente licenciado da legenda, ele fez um discurso incisivo na última reunião da atual Direção Executiva do PSDB. 
Após ser gravado pedindo o montante ao empresário, dono do Grupo J&F, o senador foi denunciado pela PGR por corrupção passiva e obstrução da Justiça. Aécio também é alvo de outras oito investigações na Corte por suspeitas levantadas em delações da Odebrecht, do senador cassado Delcídio Amaral e do lobista Fernando Moura.
Nos bastidores, a cúpula tucana negocia com as correntes do partido qual será a participação de aliados de Aécio na nova Executiva da legenda. Apesar da resistência da ala dos “cabeças pretas”, que fazem oposição a Temer, o senador mineiro deve emplacar correligionários em postos-chave da Executiva. Entre eles estão o deputado Marcus Pestana (MG) e o senador Antonio Anastasia (MG).
O deputado Marcus Pestana (MG)  garantiu que Aécio vai votar na convenção de sábado, mas a assessoria do senador informou que a decisão ainda não está tomada. Em grupos de WhatsApp, militantes do PSDB ameaçam vaiar Aécio se ele decidir discursar.

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Vejam como votaram os deputados de Minas Gerais para livrar Temer da segunda denuncia e acabar com aposentadoria do povo e acabar com direitos

Michel Temer rindo do Povo  Em denúncia, PGR acusava Temer de organização criminosa e obstrução de Justiça
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou por maioria a rejeição da denúncia por obstrução da Justiça e organização criminosa contra o peemedebista.
Vejam Também Senadores que salvaram o Aecio neves em troca do apoio do PSDB na salvação de Temer e acabar com aposentadoria do Povo(EM Minas Anastasia(PSDB/MG) e Zeze parella(PMDB/MG) votaram para salvar o Aecio Neves e Aecio não votou por ser o acusado)
A denúncia havia sido oferecida pela procuradoria-geral da República com base nas delações da JBS. De acordo com órgão, Temer, ao lado dos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral), formaram uma organização criminosa que teria recebido ao menos R$ 587.000.000,00 em propina e atuado para atrapalhar as investigações.
Foram 251 votos favoráveis ao parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que recomendava a não autorização da abertura de inquérito contra Temer no STF. 233 deputados votaram contra o parecer. Para que o inquérito fosse autorizado, eram necessários 342 votos. Com a decisão, Temer, que liberou milhões em emendas parlamentares, segue sendo o único presidente da história a ser denunciado em pleno exercício do mandato e, mais do que isso, ter as denúncias rejeitadas. Em agosto, o peemedebista foi salvo na Câmara de ter inquérito aberto no STF por corrupção passiva.
Relembrem a conversa dele com Dono da JBS 


Vejam o Voto dos demais parlamentares AQUI contra e a favor de Temer
Minas Gerais
Ademir Camilo (Pode) – sim
Aelton Freitas (PR) – sim
Bilac Pinto (PR) – sim
Bonifácio de Andrada (PSDB) – sim
Brunny (PR) – sim
Caio Narcio (PSDB) – sim
Carlos Melles (DEM) – sim
Dâmina Pereira (PSL) – sim
Delegado Edson Moreira (PR) – sim
Diego Andrade (PSD) – sim
Dimas Fabiano (PP) – sim
Domingos Sávio (PSDB) – sim
Fábio Ramalho (PMDB) – sim
Franklin (PP) – sim
Leonardo Quintão (PMDB) – sim
Luis Tibé (PTdoB) – ausente
Luiz Fernando Faria (PP) – sim
Marcelo Aro (PHS) – sim
Marcos Montes (PSD) – sim
Marcus Pestana (PSDB) – sim
Mário Heringer (PDT) – ausente
Mauro Lopes (PMDB) – sim
Misael Varella (DEM) – sim
Newton Cardoso Jr (PMDB) – sim
Paulo Abi-Ackel (PSDB) – sim
Raquel Muniz (PSD) – sim
Renato Andrade (PP) – sim
Renzo Braz (PP) – sim
Rodrigo de Castro (PSDB) – sim
Rodrigo Pacheco (PMDB) – abstenção
Saraiva Felipe (PMDB) – sim
Tenente Lúcio (PSB) – sim
Toninho Pinheiro (PP) – sim
Zé Silva (SD) – sim

Os votos SIM, os ausentes e as abstenções contribuiram para Temer não ser investigado pelo STF

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Aécio usava celulares de laranjas para ligações sigilosas, diz a PF; agricultor e montador de andaimes eram donos de linhas

Aecio neves tirando sarro da justiça após voltar ao cargo Aécio usava celulares de laranjas para ligações sigilosas, diz a PF; agricultor e montador de andaimes eram donos de linhas

Do G1:
Um relatório elaborado pela Polícia Federal (PF) após a análise de objetos e documentos que foram apreendidos no apartamento do senador Aécio Neves (PSDB-MG), no Rio de Janeiro, em 18 de maio, aponta indícios de que o tucano usava dois celulares com linhas telefônicas supostamente registradas em nome de laranjas para fazer ligações sigilosas.
(…)
Segundo a perícia da Polícia Federal, “aparelhos celulares simples” foram encontrados pelos agentes na sala de TV e no closet do apartamento de Aécio localizado no bairro de Ipanema.
Na ocasião, policiais federais cumpriram, simultaneamente, mandados de apreensão em endereços ligados ao parlamentar tucano na capital fluminense, em Brasília e em Minas Gerais.
As ordens judiciais foram expedidas pelo ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), com base na delação premiada do empresário Joesley Batista, um dos donos do grupo J&F.
O delator gravou Aécio pedindo a ele R$ 2 milhões para, supostamente, pagar os honorários do advogado que o defendia nos processos da Lava Jato.
De acordo com a perícia da PF, entre as dezenas de itens recolhidos pelos policiais no imóvel do senador tucano, estavam um celular Nokia e outro LG.
Para identificar quem eram os proprietários das duas linhas móveis disponíveis nos celulares encontrados na casa de Aécio, a Polícia Federal teve que solicitar os dados às operadoras de telefonia TIM e Vivo. As empresas, então, informaram que os telefones pré-pagos estavam registrados em nome de duas pessoas diferentes:
  • Laércio de Oliveira, agricultor que trabalha no cultivo de café em fazendas do interior de Minas
  • Mitil Ilchaer Silva Durao, montador de andaimes com endereço registrado no Espírito Santo
A perícia ressaltou que Laércio de Oliveira “é uma pessoa simples, agricultor de café que, em tese, não pertence ao convívio social” de Aécio, sugerindo que, por esse motivo, os dados pessoais do agricultor podem “ter sido usados para habilitação da linha sem o seu consentimento”.
Além das duas linhas telefônicas registradas em nome de Oliveira e Durao, os peritos da PF descobriram que um dos aparelhos já havia sido registrado em nome de pessoas que tinham vínculos empregatícios com a irmã de Aécio, a jornalista Andréa Neves.
  • Valquiria Julia da Silva, trabalha como empregada doméstica de Andréa Neves desde 2009
  • Agnaldo Soares, trabalhou como motorista da irmã de Aécio no ano passado
Braço direito do parlamentar do PSDB, Andréa chegou a ser presa por ordem do STF por suspeitas de que ela tenha pedido dinheiro para Joesley Batista, mas, posteriormente, foi autorizada pela Segunda Turma do tribunal a cumprir prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica.
O relatório da PF observa que os titulares das linhas telefônicas identificadas nos celulares apreendidos são “pessoas simples” e que não se pode “descartar a possibilidade” de terem sido habilitadas “sem o consentimento deles”.
O perito responsável pelo parecer também chama a atenção de que os últimos registros de ligações realizadas por aqueles aparelhos “não denotam ser de pessoas de convívio social de assinantes daquelas linhas”.
“Como visto, os itens analisados [os dois aparelhos celulares] podem representar importância para a investigação, mas sugere a devolução dos objetos analisados haja vista haver cópia pericial em mídia específica”, conclui o perito da Polícia Federal.
(…) Do DCM

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Aécio Neves deu um golpe no próprio partido e destitui Tasso da presidência do PSDB

Aécio Neves deu um golpe no próprio partido e destitui Tasso da presidência do PSDB
O senador Aécio Neves amplificou a divisão no PSDB faltando um mês da reunião que elegerá o novo comando do partido e destitui o senador Tasso Jereissati do comando interino da sigla; em seu lugar assume o ex-governador de São Alberto Goldman; depois de uma conversa rápida, Aécio pediu que o colega entregasse o cargo, mas Tasso disse que preferia que a decisão partisse do próprio Aécio; nesta quarta-feira (8), Tasso se lançou candidato à presidência do partido, com um discurso forte de combate à corrupção, reconhecimento de erros e anunciando a adoção de regras de governança para os filiados; líder do golpe parlamentar que arruinou o País e sua democracia, Aécio dá um golpe agora no próprio partido
(Reuters) - O presidente licenciado do PSDB, senador Aécio Neves (MG), retirou o também senador Tasso Jereissati (CE) do comando interino da legenda e indicou nesta quinta-feira o ex-governador de São Paulo Alberto Goldman para dirigir a sigla até a convenção marcada para início de dezembro que elegerá o novo presidente tucano.
Em carta a Tasso, Aécio afirmou que tomava a atitude em vista da formalização da candidatura do parlamentar cearense ao comando do PSDB na convenção marcada para o dia 9 de dezembro.
"Conforme conversa que tivemos hoje, em razão da sua candidatura à presidência do PSDB, formalizada ontem, e com o objetivo de garantir a desejável isonomia entre os postulantes, estou reassumindo a presidência do partido e, ato contínuo, indicando o nosso mais antigo vice-presidente, o ex-governador de São Paulo Alberto Goldman, para conduzir com imparcialidade a eleição que se dará na convenção nacional marcada para o próximo dia 9 de dezembro", afirma Aécio na carta.
O governador de Goiás, Marconi Perillo, também já anunciou sua candidatura ao comando do PSDB e disputará o cargo com Tasso no início do próximo mês.
Aécio se licenciou do comando do partido após ser gravado pelo empresário Joesley Batista, um dos donos da J&F, holding que controla a JBS, tratando da entrega de 2 milhões de reais que seriam usados em sua defesa na operação Lava Jato.
O senador mineiro, derrotado pela presidenta Dilma Rousseff no segundo turno da eleição de 2014, afirma que os recursos seriam um empréstimo que posteriormente seria formalizado e que foi alvo de uma armação de Joesley, que estava em busca de benefícios de um acordo de delação premiada.
A destituição de Tasso por Aécio se dá em um momento de racha interno do PSDB. Os deputados do partido, que têm quatro ministros no governo do presidente Michel Temer, votaram divididos nas duas denúncias criminais contra o peemedebista.
Uma parcela dos tucanos, entre eles Tasso, defende o desembarque do partido do governo federal, enquanto uma outra, que tem Aécio entre seus expoentes, defende a permanência.
Além disso, a infidelidade de parte dos tucanos na votação das denúncias contra Temer têm aumentado a pressão dos partidos do chamado centrão para que o presidente desaloje os tucanos de cargos e ministérios e contemple aliados do centrão que se mostraram mais fiéis ao governo.
O PSDB ocupa o Ministério das Cidades, com o deputado Bruno Araújo (PE); a Secretaria de Governo, com o deputado Antonio Imbassahy (BA); o Ministério das Relações Exteriores, com o senador Aloysio Nunes (SP), e o Ministério dos Direitos Humanos, com Luislinda Valois. Os comandos das Cidades e da Secretaria de Governo são os mais cobiçados pelos partidos do centrão.
A cizânia dentro do tucanato também acontece em um momento em que o partido ainda não tem definido seu candidato à Presidência da República no ano que vem.
O governador paulista, Geraldo Alckmin, é visto como nome mais provável, mas o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio já manifestou interesse em se candidatar e o prefeito de São Paulo, João Doria, tem se movimentado nacionalmente, embora não tenha admitido publicamente a intenção de concorrer.
Doria, inclusive, protagonizou um entrevero público com Goldman, novo presidente interino do PSDB, ao afirmar, em resposta a críticas feitas pelo ex-governador à sua gestão à frente da prefeitura paulistana, que o correligionário era um "fracassado" que ficava em casa "de pijamas".
Do Brasil 247

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Aecio Neves salvo por corruptos do Senado: Veja quem votou contra e quem votou a favor de Aécio Neves

Contrariando a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que afastou do mandato parlamentar, no último dia 26, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), o Plenário do Senado decidiu, nesta terça-feira (17), reconduzir o tucano ao cargo. No placar da votação, 44 senadores foram a favor da volta de Aécio e 26 senadores foram contra o retorno do tucano à Casa.
Ao comentar o resultado da votação, o presidente do Senado, Eunício Oliveira, afirmou que a decisão do Plenário “é soberana”. Ele acrescentou que procurou seguir as determinações regimentais, com as questões de tempo e número de oradores favoráveis e contrários.
Vejam Deputados que salvaram Temer da primeira e segunda Denuncias de corrupção



Senador tucano foi reconduzido ao cargo
Senador tucano foi reconduzido ao cargo

Eunício lembrou que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, já havia determinado a votação aberta. Segundo o presidente, essa determinação terminou evitando a apresentação de questões de ordem, que poderiam atrasar a votação. Eunício negou que a decisão tenha sido corporativa e lembrou que “apenas dirige os trabalhos” e que presidente não vota “nem faz encaminhamento de matéria”.
"O voto aberto mostra uma decisão do Plenário às claras. Cabe a mim respeitar", declarou Eunício.
Vejam a conversa de Aecio com Dono da JBS Video Acima censurado por corruptos, vejam outra Cópia

Transcrição de Audio entre Aecio Neves e Joesley Batista from forapsdb on Vimeo.


Veja quem votou a favor e contra Aécio.
SENADORES QUE FORAM FAVORÁVEIS AO RETORNO DE AÉCIO:
  • Airton Sandoval (PMDB-SP)
  • Antonio Anastasia (PSDB-MG) o companheiro do Aecio
  • Ataídes Oliveira (PSDB-TO)
  • Benedito de Lira (PP-AL)
  • Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
  • Cidinho Santos (PR-MT)
  • Ciro Nogueira (PP-PI)
  • Dalirio Beber (PSDB-SC)
  • Dário Berger (PMDB-SC)
  • Davi Alcolumbre (DEM-AP)
  • Edison Lobão (PMDB-MA)
  • Eduardo Amorim (PSDB-SE)
  • Eduardo Braga (PMDB-AM)
  • Eduardo Lopes (PRB-RJ)
  • Elmano Férrer (PMDB-PI)
  • Fernando Bezerra Coelho (PMDB-PE)
  • Fernando Collor (PTC-AL)
  • Flexa Ribeiro (PSDB-PA)
  • Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN)
  • Hélio José (PROS-DF)
  • Ivo Cassol (PP-RO)
  • Jader Barbalho (PMDB-PA)
  • João Alberto Souza (PMDB-MA)
  • José Agripino (DEM-RN) várias investigações no STF
  • José Maranhão (PMDB-PB)
  • José Serra (PSDB-SP) O Careca das propinas de 23 milhões que Moro se recusa a investigar
  • Maria do Carmo Alves (DEM-SE) a que mal aparece para trabalhar e quando vai é para votar contra o povo como salvar corruptos e perseguir servidores
  • Marta Suplicy (PMDB-SP) a relaxa e goza que achou partido certo para corrupção
  • Omar Aziz (PSD-AM)
  • Paulo Bauer (PSDB-SC)
  • Pedro Chaves (PSC-MS)
  • Raimundo Lira (PMDB-PB)
  • Renan Calheiros (PMDB-AL) o que foi salvo ano passado
  • Roberto Rocha (PSDB-MA)
  • Romero Jucá (PMDB-RR) o do Acordão nacional
  • Simone Tebet (PMDB-MS) A moralista sem moral que a mae recebe pensao milionaria
  • Tasso Jereissati (PSDB-CE) Partido do Aecio Neves
  • Telmário Mota (PTB-RR)
  • Valdir Raupp (PMDB-RO) Investigado pelo STF
  • Vicentinho Alves (PR-TO)
  • Waldemir Moka (PMDB-MS)
  • Wellington Fagundes (PR-MT)
  • Wilder Morais (PP-GO)
  • Zeze Perrella (PMDB-MG)o da Helicoca

Votação No STF dia 11 a favor do Senado decidir o destino do Aecio Neves

SENADORES QUE FORAM CONTRÁRIOS AO RETORNO DE AÉCIO:
Acir Gurgacz (PDT-RO)
Álvaro Dias (Podemos-PR)
Ana Amélia (PP-RS)
Ângela Portela (PDT-RR)
Antonio Carlos Valadares (PSB-SE)
Fátima Bezerra (PT-RN)
Humberto Costa (PT-PE)
João Capiberibe (PSB-AP)
José Medeiros (PODE-MT)
José Pimentel (PT-CE)
Kátia Abreu (PMDB-TO)
Lasier Martins (PSD-RS)
Lídice da Mata (PSB-BA)
Lindbergh Farias (PT-RJ)
Lúcia Vânia (PSB-GO)
Magno Malta (PR-ES)
Otto Alencar (PSD-BA)
Paulo Paim (PT-RS)
Paulo Rocha (PT-PA)
Randolfe Rodrigues (REDE-AP)
Regina Sousa (PT-PI)
Reguffe (S/PARTIDO-DF)
Roberto Requião (PMDB-PR)
Romário (PODE-RJ)
Ronaldo Caiado (DEM-GO)
Walter Pinheiro (S/PARTIDO-BA)
Ministros do STF que votaram pelo afastamento do Aecio Neves sem precisa de autorização do parlamento
Edson Fachin(relator da lava jato que assumiu a bucha por substituir Teori depois do estranho "acidente" de avião e não podendo mais andar de avião)
Luís Roberto Barroso
 Rosa Weber
 Luiz Fux 
Celso de Mello
PRESIDENTE DO SENADO
Eunício Oliveira (PMDB-CE) - NÃO VOTOU