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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Aécio manda recado: José Serra tem que perder, senão vira dono do PSDB


O senador Aécio Neves (PSDB/MG) deu entrevista ao jornal "Folha de São Paulo" dizendo que, caso José Serra (PSDB/SP) ganhe a prefeitura de São Paulo "pode" abandoná-la em 15 meses para sair candidato a presidente da República em 2014.

O que leva o mineiro Aécio a fritar Serra-2014 no reduto eleitoral do paulista?

Dez entre dez tucanos tem a certeza de que Serra-2014 só pensa naquilo: na presidência da República em 2014, e a prefeitura seria mera etapa da campanha presidencial.

Para desespero de Aécio, o cargo de prefeito de São Paulo tem mais peso político, mais poder de fogo econômico e mais visibilidade do que o cargo de senador, ocupado por Aécio.

E Serra, com a caneta na mão, pode comprar anúncios da prefeitura na TV Globo, assinaturas em massa da revista Veja, da Folha, do Estadão, pode contratar a empresa de espionagem Fence, do Rio de Janeiro, onde mora Aécio, para "fazer varredura nos orelhões instalados na prefeitura paulistana"...

E se Serra ganha a prefeitura, ele continuará aparecendo bem na frente de Aécio nas pesquisas de intenção de voto para presidente até a convenção do PSDB em 2014, pelo efeito "recall", e usará isso para tirar Aécio do páreo, como fez em 2010.

A ficha de Aécio caiu. Se Serra-2014 vencer na prefeitura de São Paulo, ele toma o controle do PSDB e vira dono da candidatura presidencial tucana. Então, para Aécio, Serra tem que perder.
dos amigos do presidente Lula

terça-feira, 24 de abril de 2012

Com ajuda de Aécio Neves, prima de Cachoeira conseguiu emprego no governo de Minas

FOTO: CHARLES SILVA DUARTE/O TEMPO
Em sete telefonemas e 12 dias, a prima de Cachoeira conseguiu um cargo comissionado em Uberaba
A lista de envolvidos com o bicheiro Carlinhos Cachoeira não para de crescer e o nome da vez é o de Aécio Neves (PSDB-MG), que conseguiu um emprego comissionado para a prima do empresário após pedido do colega Demóstenes Torres (ex-DEM-GO). Mônica Beatriz Silva Vieira, prima de Cachoeira, assumiu em 25 de maio de 2011 a Diretoria Regional da Secretaria de Estado de Assistência Social em Uberaba.
Foram somente 12 dias e sete telefonemas entre o pedido de Cachoeira a Demóstenes e a nomeção de Mônica. O ex-governador de Minas chega a confirmar o esforço para atender à demanda do colega de Senado, mas afirma desconhecer os interesses de Cachoeira.
Nos grampos telefônicos, também são citados Marcos Montes (PSD), ex-prefeito de Uberaba, e Danilo de Castro, principal articulador político de Aécio Neves em Minas e secretário estadual do governador Antonio Anastasia (PSDB).
A Polícia Federal monitorou Carlinhos Cachoeira, a prima e o senador Demóstenes durante a Operação Monte Carlo, que desmontou um esquema de contravenção e fez com que o parlamentar deixasse seu partido, o Democratas. O trabalho de investigação também expôs práticas supostamente ilícitas da Delta Construções para atuar em projetos do governo.
Aécio Neves ficou fora do grampo porque não era alvo da Polícia Federal, mas é mencionado tanto pelo bicheiro quanto por Demóstenes Torres. O grampo que revela o favor à prima de Cachoeira está no Supremo Tribunal Federal nos autos que tratam das relações entre o senador e o empresário de jogos de azar.
O nome do tucano mineiro aparece pela primeira vez em 13 de maio do ano passado. Carlos Cachoeira pede a Demóstenes para dar uma força no pedido: “é importantíssimo prá mim. Você consegue por ela lá com Aécio... em Uberaba, pô, a mãe dela morreu. É irmã da minha mãe.” O senador é confiante ao responder: “tranquilo. Deixa eu só ligar pro rapaz lá. Deixa eu ligar prá ele.”
Para a Polícia Federal, a troca de telefonemas pode caracterizar tráfico de influências. Quinze dias após a primeira menção ao nome do ex-governador de Minas, os 3 minutos e 47 segundos de telefonema resumem a movimentação. Segundo a PF, “falam sobre a nomeação de Mônica para a SEDESE/MG, conseguida por Cachoeira junto ao senador Aécio Neves por intermédio do senador Demóstenes Torres e de Danilo de Castro.”
Em nota, Aécio informou que “desconhecia o parentesco e a origem do pedido”. O governo estadual informou que a prima de Carlinhos Cachoeira foi nomeada para um cargo DAD 4, com salário de R$ 2.310,00. Ao Estado de S. Paulo, a prima de Carlos Cachoeira afirmou que é funcionária de carreira há 25 anos, coordenou vários órgãos e o convite se deve a sua competência. Para o Executivo estadual, Mônica Silva Vieira preechia os requisitos para a função porque já tinha coordenado programss federais. O secretário Danilo de Castro esclareceu que a nomeação foi em “comum acordo” com o deputado federal Marcos Montes (PSD-MG, ex-DEM). Ele argumenta que cargos desse tipo costumam ser indicações políticas. A defesa de Demóstenes Torres não se pronunciou.
As informações são do jornal 'Estado de S. Paulo'.

Aécio na cachoeira: Bicheiro Cachoeira dava ordens no governo de Aecio neves

Cachoeira 'nomeou' prima no governo de  Aécio Neves



O senador Aécio Neves (PSDB-MG), por meio de sua assessoria, confirmou nesta segunda-feira, 23, que indicou Mônica Beatriz Silva Vieira para um cargo no governo de Minas atendendo a um pedido do senador Demóstenes Torres , então líder do DEM no Senado. Como todos sabemos, Demóstenes recebia ordens de seu sócio,Carlinhos Cachoeira

O governo mineiro do PSDB informou que a prima de Carlinhos Cachoeira foi nomeada para um cargo DAD 4, com salário de R$ 2.310,00.

Em um diálogo interceptado pela PF em 26 de maio do ano passado - um dia após a publicação da nomeação no Diário Oficial do Estado - Cachoeira pergunta a Mônica se “o salário lá é bom”. Ela diz não saber. “Eu tentei pesquisar, mas não sai. Esses cargos comissionados não sai o salário.” Cachoeira responde: “Aqui (em Goiás) no mínimo um cargo desses aí é uns 10 mil reais.” A prima conta que trabalhava na diretoria de qualificação profissional da Prefeitura de Uberaba. “Até briguei, falei ‘se for menos eu tô perdida.’”

O secretário Danilo de Castro disse que a nomeação de Mônica foi em “comum acordo” com o deputado federal Marcos Montes (PSD-MG, ex-DEM). “Agora, pedido eu não lembro de quem. Informações do Estado

Leia transcrição dos grampos da PF sobre nomeação de prima de Cachoeira



1) 13 de maio de 2011, Carlinhos Cachoeira liga para o senador Demóstenes Torres às 18h18:42.

Cachoeira: Ô doutor.
Demóstenes: Fala professor.
Cachoeira: Aquele currículo que eu te falei lá de Uberaba, da minha prima pô. O Manuel não te entregou, não?
Demóstenes: Não, deixa eu ligar prá ele aqui... tá dentro do carro. Esse rapaz ele é difícil, ele é muito burro, sabe? Eu vou olhar aqui.
Cachoeira: Não esquece de levar isso. É importantíssimo prá mim. Que tá tendo vaga lá, senão... você consegue por ela lá com Aécio... em Uberaba, pô, a mãe dela morreu. É irmã da minha mãe.
Demóstenes: Não, tranquilo. Deixa eu só ligar pro rapaz lá. Deixa eu ligar prá ele e te ligo aí.

2) 16 de maio de 201, Demóstenes fala com Cachoeira às 20h51:31

Demóstenes: Tá tudo certo, tá lá, amanhã cedo eu pego. Amanhã antes de eu falar com ele eu te ligo e você me explica direito, falou?
Cachoeira: Tá excelente, brigado doutor.

3) 17 de maio de 2011, às 7h19:45.

Demóstenes: Fala professor, só tô vendo currículo aqui. Tá assim, cargo, qualificação profissional, diretoria CEDECI, o que é CEDECI?
Cachoeira: Ele sabe lá. É Estadual lá, um cargo.
Demóstenes: Precisa decifrar, eu vou encontrar com o Aécio lá pelas 10 horas, só o que é CEDECI, prá perguntar direito, pra pedir direito.
Cachoeira: Tá, eu vou decifrar aqui e te falo aí.
Três minutos depois, às 7h21, Cachoeira liga para Demóstenes e o informa que a repartição chama-se Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social.

4) 18 de maio de 2011, às 11h52:05, Demóstenes liga para o bicheiro.

Demóstenes: Fala professor. A mulher trabalha no Estado?, ela é funcionária do Estado? O Aécio quer saber.
Cachoeira: Não, ela trabalha na Prefeitura Municipal de Uberaba.

5) 20 de maio de 2011, às 20h48:28, numa ligação de 39 segundos, Demóstenes diz ao contraventor que Aécio conseguiu o emprego para a prima.

Demóstenes: Seguinte, o Aécio arrumou o trem lá, e vão dar pro deputado um outro cargo. Agora, ele perdeu o currículo da mulher, então na hora que eu chegar aí você me dá o nome inteiro dela e o telefone prá eles ligarem, falou?
Cachoeira: Então tá. Qual cargo que é, você sabe?
Demóstenes: O que você pediu, ué.

6) 21 de maio de 2011, às 12h05, Cachoeira liga para Mônica Beatriz, sua prima.

Cachoeira: Eles vão te ligar aí, tá? O governador deu o OK aí no seu emprego aí de chefia.
Mônica: Hum.
Cachoeira: O Aécio acabou de ligar pro senador aqui, viu.
Mônica: Então tá.
Cachoeira: Já pegou seu telefone, mas fica com o telefone ligado que eles vão te ligar. Alguém do governo vai te ligar.
Mônica: Tá ok, pode deixar, tá bom.
Cachoeira: Então tá, tchau, me ajuda por lá.

7) 26 de maio de 2011, às 22 horas, Cachoeira e Mônica conversam durante 3 minutos e 47 segundos.

Cachoeira: A pessoa te ligou?
Mônica: Ligou, ligou no sábado de manhã.
Cachoeira: Quem foi?
Mônica: O Danilo de Castro.
Cachoeira: Ele é forte ali.
Mônica: Secretário de Governo, isso, daí me fez umas perguntas. Daí na segunda eu já me reuni com o Marcos Montes, né? Ele falou: ‘Mônica, a sua nomeação deve sair na próxima semana’. Ele ficou de...ele iria prá Brasília e retornava amanhã e assim que ele chegasse ele me ligaria prá gente sentar e conversar.
Cachoeira: Sim, mas qual cargo?
Mônica: Diretor regional do Sedese.
Cachoeira: Uai, bom demais. Melhor ainda do que você queria.
Mônica: Nossa, eu fiquei feliz demais, inclusive tenho que agradecer muito, Carlinhos.
Cachoeira: A pessoa que vai sair do cargo é que não vai gostar, né?
Mônica: Eu falei isso com o Danilo, Falei: ‘Danilo, eu não queria que prejudicasse a pessoa, ainda mais se for pai de família’. Ele falou: ‘Você não se preocupe com isso porque nós já arrumamos um cargo, me parece que ele vai ficar até lá mesmo’.
Cachoeira: É o Aécio, viu: Direto com Demóstenes, viu?
Mônica: Isso, ele falou que era uma solicitação do Aécio, ele enfatizou isso bem. ‘É uma solicitação do senador Aécio, através do senador Demóstenes, e com o aval do governo Anastasi, bem claro, né? Mas eu te agradeço muito, muito mesmo.
Cachoeira: O salário lá é bom, né?
Mônica: Eu não sei o que que é, eu tentei pesquisar, mas não sai. Esses cargos comissionados não sai o salário.
Cachoeira: Aqui (em Goiás) no mïnimo um cargo desses aí é uns 10 mil reais.
Mônica: Aqui eu não sei, eu tentei pesquisar.
Cachoeira: É um c argo de superintendente aqui, dessa forma, diretor, aí deve ser uns 10 mil.
Mônica: Então, é uma superintendência que eu tô assumindo, é a Superintendência de Desenvolvimento Social.
Cachoeira: A que você estava era qual?
Mônica: Eu estava na diretoria de qualificação profissional.
Cachoeira: Municipal?
Mônica: É municipal, até briguei, falei ‘se for menos eu tô perdida’.
Cachoeira: Quanto você ganhava lá?
Mônica: 5.
Cachoeira: deve ser uns 10, você vai ver, você me liga o dia que você assumir, tá?

Primo de Aécio Neves acusado de intermediar venda de sentenças ; Globo esconde

PIG Globo Esconde o parentesco de Aecio com bandido ,compartilhem o máximo para desmascarar esse "bom moço" e essa emissora tucana advinda da Ditadura
 Tancredo Tolentino, o Quedo: Primo de AÉCIO NEVES
 Tancredo Tolentino, o Quedo: Primo de AÉCIO NEVES
Conforme antecipado no blog onipresente, o Fantástico levou ao ar no domingo dia 22/04/2012, uma reportagem sobre uma quadrilha que vendia Habeas Corpus, liderada por Tancredo Tolentino, da cidade de Cláudio-MG, primo de AÉCIO NEVES.

Desembargador é suspeito de liberar traficantes em troca de dinheiro



O desembargador é Hélcio Valentim, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. A Procuradoria Geral da República já apresentou denúncia contra ele no Superior Tribunal de Justiça.
Policiais federais interrogam um comerciante. O motivo são suspeitas de pagamento de suborno.
O desembargador é Hélcio Valentim, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Segundo as investigações, ele recebeu dinheiro para soltar traficantes de drogas. A Procuradoria Geral da República já apresentou denúncia contra ele no Superior Tribunal de Justiça.
As acusações: formação de quadrilha e corrupção passiva, que é quando um funcionário público se aproveita da função para receber vantagem indevida.
Também foram denunciados pelos mesmos crimes dois acusados, que foram interrogados em junho de 2011. Um é o advogado que defendia os criminosos e o outro, um comerciante que afirmou ter recebido o dinheiro do suborno e dado parte ao desembargador.
Julho de 2010, em um sítio, em Marilândia, no estado de Minas, policiais encontraram cerca de 60 quilos de pasta-base de cocaína. Parte estava em uma caminhonete, dirigida por Jesus Jerômino da Silva, preso em flagrante.
A polícia descobriu que Braz Correa de Souza era um dos chefes da quadrilha. Braz e Jesus ficaram em uma cadeia, em Divinópolis (MG), à espera do julgamento. Foi quando conversaram com o advogado Walquir Avelar Júnior. Segundo ele, os presos queriam comprar uma decisão judicial.
O passo seguinte, segundo o advogado, foi procurar o comerciante Tancredo Tolentino, conhecido como Quedo, que se dizia amigo do desembargador Hélcio Valentim.
“Nessa conversa com o Quedo, falou que eu precisaria dar cópia do processo. E ele me retornou dizendo que teria possibilidade, mas que tinha que aguardar o momento certo”, , revela Walquir.
No depoimento, acompanhando por um integrante da OAB, Walquir diz que o Tancredo Tolentino cobrou 150 mil reais para tirar os traficantes da cadeia.
Domingo, 6 de fevereiro de 2011, o advogado Walquir contou à Polícia Federal que orientado por Tancredo Tolentino, entrou com um pedido de habeas corpus, neste dia, para libertar Braz Correa de Souza e Jesus Jerômino da Silva. Naquele fim de semana, era Hélcio Valentim quem estava de plantão no Tribunal de Justiça de Minas.
Na decisão, o desembargador escreveu: “Até a sentença, ambos estarão presos há mais de 180 dias, prazo que a maioria dos julgadores tem por aceitável, mas que, mostro, é, um abuso do Estado”. Com essa justificativa, Hélcio Valentim mandou soltar imediatamente os acusados. Na denúncia contra o desembargador, a Procuradoria Geral da República, afirma que essa decisão não aconteceu por convicção pessoal, mas por interesse financeiro.
Tancredo Tolentino afirmou que, desse total, o desembargador recebeu R$ 40 mil.
Depois da sentença, Braz e Jesus sumiram. Foram condenados à revelia, sem a presença no julgamento. Um foi condenado a 15 anos, e o outro, a 9 anos. Hoje, são foragidos da justiça.
Segundo a Polícia Federal, o advogado Walquir, que é vereador na cidade de Oliveira, Minas, chegou a usar um email se identificando como “Apóstolo Salvador”.
Para o parente de um preso, Walquir escreveu em código, mas dá para entender bem do que se trata: “seu irmão pede a singela doação de R$ 130 mil para as obras de caridade de nossa igreja”. Continua o email: “Com este valor, ele ganhará a liberdade através de um habeas corpus no Tribunal de Minas, onde nossos irmãos, da nossa igreja, irão acolher nossas orações”.
De acordo com a Polícia Federal, a proposta que consta desse email não se concretizou. Mas outra, sim.
Leandro Zarur Maia, conhecido como Cabelinho, apontado como chefe de uma quadrilha que enviava cocaína de Mato Grosso para Minas, foi preso em junho de 2010 e aguardava julgamento.
Um vídeo da Polícia Federal mostra quando o pai do advogado Walquir sai de um banco com R$ 48 mil. O dinheiro está escondido na camiseta e, segundo as investigações, foi depositado a mando do traficante Cabelinho.
Walquir aparece e, depois, manda uma mensagem de texto para Tancredo Tolentino, o Quedo, informando que ‘chegaram 85 bilhetes’. Segundo a investigação, era uma referência ao dinheiro para a compra da sentença.
A Polícia Federal afirma que parte desse dinheiro foi parar nas mãos do desembargador Hélcio Valentim. Segundo as investigações, um dia antes da entrega da propina, ele esteve em uma cachaçaria para acertar todos os detalhes. Policiais fotografaram o desembargador com Tancredo Tolentino.
Quedo é dono da cachaçaria que fica na cidade de Cláudio, 140 quilômetros de Belo Horizonte. O encontro tinha sido marcado na noite anterior.
O que aconteceu nesse encontro? Quedo diz que mostrou ao desembargador a mensagem sobre a chegada do dinheiro. É que o revela em conversa com o advogado Walquir.
Quedo: Já mostrei para o cara. Estava do meu lado. Você acredita?
Walquir: Está tudo prontinho, aqui, contadinho, em espécie.
À Polícia Federal, Quedo confirmou que o "cara", seria o desembargador Valentim.
E como o suborno teria sido entregue? O advogado contou que foi até uma fazenda levando um envelope com R$ 45 mil.
Quedo confessou que ficou com R$ 5 mil e que entregou R$ 40 mil para Hélcio Valentim.
Três semanas depois da suposta entrega do dinheiro, Hélcio Valentim foi escalado para o plantão, com outro desembargador. Para a Polícia Federal, uma escrevente do Tribunal de Justiça disse que, na sexta-feira, 13 de maio de 2011, Hélcio Valentim passou uma orientação: o outro desembargador ficaria com as ações do sábado e ele, Hélcio, com as de domingo, dia 15.
O pedido de habeas corpus de Leandro Zarur Maia, o Cabelinho, foi protocolado no domingo, sob a alegação que ele estava preso além do tempo determinado por lei. No mesmo dia, o desembargador Hélcio Valentim decidiu soltar o criminoso.
Para a Procuradoria Geral da República, o desembargador decidiu novamente por interesse financeiro e não por convicção pessoal.
“A investigação foi muito bem feita. São provas contundentes dessa atuação criminosa”, afirma o procurador da República Eitel Santiago de Brito Pereira.
Imagens mostram Leandro, logo depois de ganhar a liberdade. Ele e o advogado Walquir estão juntos. O traficante vai embora de carro, com duas mulheres, e nunca mais foi visto. Condenado a nove anos de cadeia, é um foragido da justiça.
Ano passado, o advogado Walquir e o comerciante Quedo chegaram a ser presos. Hoje, aguardam em liberdade as decisões da justiça.
Procurado pelo Fantástico, Walquir Avelar Júnior se defendeu. Ele disse à Polícia Federal que sabia que o destinatário do dinheiro era o desembargador. Agora, desconversa.
Fantástico: A Polícia Federal tem uma imagem do pai do senhor retirando dinheiro de um banco e que esse dinheiro seria proveniente desse pagamento de suborno, de propina.
Walquir: Confirmei todos os depósitos que eu recebi, meus clientes, os honorários, confirmei tudo para a Polícia Federal. Acontece que eu nunca fui subornar, eu nunca tive nenhum contato direto com o desembargador Hélcio Valentim. Eu tinha um amigo em comum. Ele falou que poderia ajudar, de que forma eu não sei.
Esse amigo em comum é Tancredo Tolentino, o Quedo. Ele não nos atendeu nem retornou as ligações.
O Tribunal de Justiça de Minas afastou o desembargador Hélcio Valentim e abriu um processo administrativo contra ele.
O desembargador mineiro irá a julgamento? Vai virar réu no processo criminal? As respostas vão sair da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça, em Brasília, que é formada pelos 15 ministros mais antigos do STJ.
O desembargador não quis dar entrevista e nos enviou uma resposta, em áudio.
“Sempre tive uma vida limpa, ao longo de uma carreira sólida. Decidi, em todos os casos, conforme as minhas convicções e o direito, com a devida fundamentação. Lamento profundamente os reflexos que esses fatos trazem na vida dos meus filhos. Nego todos eles com a reunião das minhas últimas forças”, declara o desembargador.
Procuramos os advogados de Hélcio Valentim.
Fantástico: Tem o depoimento do senhor Tancredo Tolentino na Polícia Federal dizendo que ele repassava dinheiro para o desembargador.
Leonardo Costa Bandeira, advogado do desembargador: Eu desconheço o conteúdo desse depoimento, em que circunstâncias ele foi produzido. Fato é que esses depoimentos vão ser reproduzidos na fase do processo. Aí nós vamos ter a oportunidade de demonstrar que isso definitivamente nunca existiu.
Quanto ao caso de Minas, os acusados podem ser condenados a 15 anos de cadeia. Quem tiver informações dos três traficantes, que sumiram depois da decisão do desembargador Hélcio Valentim, pode procurar a polícia.
No OniPresente
DO BLOG COntexto livre Atualização
Envolvimento de primo de Aécio com quadrilha de venda de "habeas corpus" para traficantes from Juan Hermano on Vimeo.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Campanha Aecio -2014 aparelha comunicação da LIGHT

A Light, empresa distribuidora de energia elétrica, tem como maior acionista a CEMIG, do governo de Minas. Depois das explosões de bueiros nas ruas do Rio de Janeiro, o que a empresa mais precisa é de técnicos, engenheiros e manutenção da rede. Certo?
Mas a turma do senador "carioca"Aécio Neves (PSDB/MG) resolveu criar uma nova diretoria para a área de... comunicação. Ora, a Light é concessionária de uma área exclusiva e não tem concorrentes. Por que precisaria de uma diretoria de comunicação para fazer propaganda?
Talvez seja pelo mesmo motivo que José Serra, quando era governador de São Paulo, fez uma enorme campanha publicitária da SABESP (empresa de água e saneamento básico) do Oiapoque ao Chuí. Serra era candidato a Presidente naquela época (na verdade ainda é). Aécio é candidato a Presidente hoje.
Para piorar o caso, o nome indicado não é um quadro técnico, é Ziza Valadares, ex-deputado estadual e ex-presidente do Clube Atlético Mineiro.
Só pode ter uma explicação: mesmo ainda impedida de publicar anúncios de campanha eleitoral, os gastos com propaganda tornam parte da imprensa mais dócil com o candidato. Além disso, publicitários bem remunerados para fazer as peças dessas empresas, podem resolver trabalhar "voluntariamente" na campanha eleitoral, se é que vocês me entendem.
Da rede Brasil Atual

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Aécio neves Tiro no povo,você pode estar na mira de Aecio

Os escritos assinados por Aécio, às segundas-feiras, começam a tomar um rumo mais claro.
No texto desta segunda-feira (09/04 – FSP) são atacadas as medidas de  incentivo à economia, adotadas pelo governo Dilma. Seu título: “tiros a esmo”.
Ele começa reconhecendo como positivas as desonerações tributárias e barateamento do crédito. Mas opõe restrições globais ao plano e sugere um receituário falido.
Primeiro, indica a antiga fórmula da redução da contribuição previdenciária patronal “sobre a folha de salários” (sic). Efeito: descapitalização do caixa do INSS. Ou seja, penalização de aposentados e pensionistas. Ônus do governo e bônus discursivo para a oposição.
Segunda reclamação: o aumento de repasses do governo ao BNDS, via incremento da dívida pública. Aécio não reclama do mecanismo de se fazer dívida para capitalizar o BNDES (até porque ele aumentou a de Minas Gerais... para capitalizar coisa alguma). Ele apenas pede transparência quanto ao seu “custo”. Como “economista” que é, e com o apoio dos que o ajudaram a endividar ainda mais o estado que governou, ele pode “abrir” o pseudo segredo para toda a sociedade. A questão é que não há segredo nenhum. Sua segunda crítica é o que se chama, em Minas Gerais, de “encheção de linguiça”.
Terceiro, ele associa a perda de competitividade industrial ao crescimento excessivo do gasto público e à elevada carga tributária que não é dirigida para a infraestrutura. Note-se a sutileza: ele não é contra a “elevada carga tributária”, mas o seu indevido uso em políticas de distribuição de renda, de garantia de renda mínima, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC), Bolsa Família e outras iniciativas distributivas e redistributivas que, impactam positivamente, inclusive as economias locais e regionais. Além disso, ele tenta confundir conceitos; carga tributária e aumento de arrecadação são coisas distintas. A “carga”, se considerados os incentivos dados no governo Lula e ampliados agora no governo Dilma, é menor do que nos tempos de FHC.
O primeiro e o terceiro item é que interessam. O segundo (suas preocupações insinceras com a responsabilidade fiscal, já que não as praticou em Minas Gerais) é apenas para compor o raciocínio cartesiano de quem escreve seus artigos.
E o que sobra de seus conselhos? Corta na saúde, corta na educação, corta na assistência social, corta na previdência, para investir ainda mais em estradas, pontes, portos, armazéns, ciência e tecnologia etc. Ou seja, pobres, idosos, estudantes e profissionais da educação, doentes e profissionais da saúde, populações indígenas, quilombolas atingidas por barragens, acampadas e em luta por terra e trabalho, são um mero detalhe.
Esse discurso tem mais de 200 anos. Foi reciclado no início do século XX, adormeceu em Mont Pèlerin, depois da crise de 1929, foi retomado na década de 1970 e, desde então, tem levado a países, blocos regionais e corporações privadas a quebradeiras monumentais. A tentativa de reciclar o liberalismo seria uma comédia, não fosse uma tragédia.
Aécio não atira a esmo. Ele mira os pobres... para sacrificá-los em nome livre mercado e do estado mínimo.

Leia artigo de Aécio:
Anexo: Artigo Aécio - 09 abril.docx

do Minas sem censura

terça-feira, 3 de abril de 2012

Aécio neves (PSDB-MG) declara sua admiração pelo senador Demóstenes Torres (DEM-GO), acusado de colocar seu mandato a serviço de um bicheiro

No dia 06/03/2012, Demóstenes Torres (DEM-GO) proferiu um discurso no Senado Federal, no qual ele tentou, sem sucesso, se eximir das acusações de corrupção. Num aparte, o Senador Aécio Neves (PSDB-MG),que já havia mostrado admiração por José Arruda(DEM DF), saiu em defesa do colega e declarou todo o seu respeito e admiração por aquele que estava sendo acusado de colocar o mandato de senador a serviço das atividades criminosas de um bicheiro:
do Senado Federal
O Sr. Aécio Neves (Bloco/PSDB – MG) – Ilustre Senador Demóstenes, para nós que o conhecemos e o conhecemos em profundidade talvez soasse desnecessária sua presença hoje na tribuna do Senado Federal para tratar dessa questão. Compreendo a iniciativa de V. Exª de falar ao Brasil, de prestar os devidos esclarecimentos aos brasileiros, em primeiro lugar, porque V. Exª é uma figura nacional; aos goianos que, por duas vezes, o trouxeram a esta Casa; e, por último, a seus pares. A serenidade, Senador Demóstenes que V. Exª demonstra, acompanhada da clareza de seu pronunciamento e da firmeza com que se coloca perante seus Pares só confirmam o caráter de V. Exª e isso torna-se ainda mais relevante porque vem emoldurado pela unanimidade das manifestações dos seus Pares de todas as vertentes políticas. V. Exª é um homem digno, sempre agiu dessa forma em todos os cargos públicos que ocupou. E digo mais, V. Exª, Senador Demóstenes, é dos mais preparados e destemidos homens públicos deste País e, por isso mesmo, dos mais respeitados. Esteja seguro, V. Exª, a sua família, aqueles que como eu tanto o admiram, de que será desta forma que V. Exª continuará a ser visto pelos brasileiros, pelos goianos e pelos seus Pares: com respeito e enorme admiração.
Esta é a prática de Aécio Neves: quando a corrupção bate à porta do PT, ele levanta o discurso da “honestidade”, da “moralidade”, da “ética” e da “transparência”. Mas quando a corrupção está do seu lado, o discurso muda.
Para Aécio Neves, o senador Demóstenes Torres nem precisava tentar explicar as gravações feitas pela Polícia Federal e que revelaram suas negociações com um bicheiro. O ex-governador mineiro se dispôs a abrir mão das investigações e a absolver Demóstenes sem maiores problemas, pelo simples fato de ambos fazerem parte de partidos aliados.
A mesma coisa aconteceu quando um suplente de senador do Rio Grande do Norte, João Faustino (PSDB-RN), estava sendo investigado e chegou a ser preso pela Polícia Federal. Aécio Neves se mostrou indignado com as acusações de corrupção envolvendo seu aliado. Leia aqui.
Depois, quando as escandalosas denúncias de corrupção envolvendo o PSDB vieram a tona com o livro “A Privataria Tucana”, o senador mineiro também não deu importância e até pareceu conivente com as falcatruas do PSDB durante a gestão do tucano Fernando Henrique Cardoso. Leia aqui.
Sua atuação como governador de Minas Gerais durante dois mandatos também não foi nenhum exemplo de transparência ou combate à corrupção: sua gestão guarda a triste marca de ser o período em que menos se apurou denúncias de irregularidades. Leia aqui.
Com uma prática política caracterizada pelo afago dos aliados encrencados, Aécio Neves não tem nenhuma credibilidade para empunhar a bandeira contra a corrupção.