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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Aécio Neves usou avião do governo de Minas para passear..O povo paga a conta

O homem que se diz paladino da moral foi até namorar de avião pago com dinheiro público. 124 viagens a passeio. Pelo menos é isso que diz a reportagem publicada hoje na Folha de São Paulo, o jornal de assessoria de Aécio Neves. Leia a matéria a seguir


O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), usou aeronaves oficiais para realizar 124 viagens ao Rio de Janeiro nos sete anos e três meses que governou Minas Gerais (2003-2010)
Aécio Neves usou avião do governo de Minas para passear..O povo paga a conta
O documento, foi  feito para atender a requerimento originalmente realizado por um deputado estadual do PSDB, mostra uma média de 1,4 viagem por mês ao Rio e a outras cidades fluminenses, como Búzios e Angra dos Reis.
A maioria das viagens foi entre quinta e domingo. Além disso, há em 2008 e 2009 seis passagens para Florianópolis, onde morava a namorada e hoje mulher do tucano, a ex-modelo Letícia Weber.
A planilha informa, por exemplo, um deslocamento a São Paulo, Rio e Florianópolis em 19 de fevereiro, quinta da véspera do Carnaval. Colunas sociais de Florianópolis registraram fotos do então governador em uma festa acompanhado de Letícia.
 O relatório é assinado pelo atual secretário da Casa Civil de Minas, Marco Antonio de Rezende Teixeira. Ele afirma no texto que a pesquisa não encontrou justificativa para a realização das viagens.
 O custo dos deslocamentos não foi listado, mas a gestão Fernando Pimentel (PT) diz que informará o valor à Assembleia até outubro.
Natural de Belo Horizonte, Aécio morou até o início da vida adulta no Rio. A assessoria do tucano diz ser normal o uso de avião oficial por governantes em compromissos pessoais, afirma haver inconsistências na listagem e diz que em alguns casos houve compromissos oficiais.
 O uso de aeronaves pelo governante do Estado, durante a gestão de Aécio, era regulado por um decreto assinado pelo tucano. Ele permite o uso de aviões oficiais pelo governador "em deslocamento de qualquer natureza, por questões de segurança".
JURISPRUDÊNCIA
Consultada pela Folha, a especialista em direito administrativo Polyanna Vilanova diz que a jurisprudência do STJ (Superior Tribunal de Justiça) aponta que o uso de carro oficial para fins particulares é improbidade administrativa. Ela ressalva, porém, que a jurisprudência não é específica sobre o uso de aviões.
Sucessor de Aécio, o tucano Antonio Anastasia (2010-2014) fez em média sete viagens por ano ao Rio. Desde janeiro, Pimentel viajou uma vez ao Estado, no Carnaval, para ver um desfile de Carnaval que homenageou Minas.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Bipolar? Durante 8 anos Aécio Neves apoiou a CPMF. Agora ele não apóia mais ?

Aécio era favorável à CPMF e foi inclusive um dos principais articuladores da sua aprovação, como proposta de emenda à Constituição, pelo Congresso. Em 2007, quando a CPMF foi derrubada, ele também queria que o imposto tivesse sido prorrogado.
21/09/2015

Aecio3reais Bipolar? Durante 8 anos Aécio Neves apoiou a CPMF. Agora ele não apóia mais ?

Em 1999, durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o prezado senador Aécio Neves (PSDB-MG) pensava de maneira diferente

O site do Congresso em Foco mostra claramente como agem os políticos de oposição, principalmente o candidato derrotado Aécio Neves
Em reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo no dia 19 de março de 1999, Aécio, então líder do PSDB da Câmara, comemorou a aprovação do imposto e queria que a cobrança começasse rapidamente. “Se não há impedimento legal, não vejo porque completar os 90 dias e não começar a cobrar a CPMF, que é fundamental para o ajuste fiscal”, disse o parlamentar. Nove dias antes, quando passou em primeiro turno na Câmara, Aécio também comemorou a vitória, segundo reportagem do jornal O Globo de 10 de março de 1999. “Cumprimos a nossa missão”, afirmou. Na época, o governo enfrentava uma crise econômica e tinha acertado um pacote de ajuda financeira do Fundo Monetário Internacional (FMI). Uma das condições para isso era aumentar esse e outros impostos.
Documento disponível no site do FMI detalha as condições para que o Brasil recebesse o suporte da organização. Além de aprovar um novo modelo para a CPMF, com uma alíquota mais alta, de 0,38%, era exigida uma reforma na Previdência Social. Como a aprovação da PEC que garantia a cobrança demorou mais do que o esperado, o governo subiu as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das empresas. Outra medida tomada foi o aumento da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
Aécio continuou empenhado na aprovação de uma nova versão do imposto. Em 8 de março de 2002, nota divulgada na coluna Painel da Folha de S. Paulo afirma que o parlamentar, então presidente da Câmara, juntamente com Arnaldo Madeira, continuava a telefonar para os deputados do PFL, tentando convencê-los de votar favoravelmente à CPMF. O texto informa que o argumento usado era de que, ao romper com o governo, eles estariam “pensando neles próprios”.
Em 2007, quando era governador de Minas Gerais, Aécio também trabalhou pela prorrogação da CPMF. Isso ocorreu porque a proposta destinaria parte dos recursos aos estados. José Serra, que também governava o estado de São Paulo naquele ano, também tentou convencer a bancada tucana a aprovar a medida. “A pergunta que não quer calar é: por que o Fernando Henrique Cardoso veio com tanta sede ao pote para fazer contrapeso aos governadores Aécio Neves e José Serra?”, disse na época Ideli Salvatti, líder do PT no Senado, em reportagem publicada pelo Estadão em 14 de dezembro de 2007.

domingo, 20 de setembro de 2015

Tesouraria de Aécio Neves foi montada em escritório de fornecedora da Cemig

Pega mal: campanha de Aécio teve primo tesoureiro oficial acumulando cargo de diretor de estatal em governo tucano e, ainda por cima, usou imóveis emprestados da Engeform, fornecedora desta mesma estatal
Lula Marques/Agência PT/fotos públicas
Tesouraria de Aécio do PSDB foi montada em escritório de fornecedora da Cemig
Engeform doou para a campanha presidencial de Aécio Neves no ano passado a quantia de R$ 200 mil
Como se não bastasse ter como tesoureiro oficial de campanha um primo (Frederico Pacheco de Medeiros) e que se manteve durante a campanha eleitoral no cargo de diretor da Cemig, a estatal de eletricidade do governo de Minas, o comitê do tucano onde o tesoureiro dava como endereço não era nenhuma sede do PSDB. Foi um imóvel de fornecedores da Cemig.

O imóvel na Rua Iguatemi 192, conjunto 192, no Itaim Bibi, na capital paulista, pertence à Patrymonyal Participações Ltda, segundo a própria prestação de contas do tucano declarando a doação do valor equivalente ao aluguel. Esta empresa tem como sócios a Engeform Construções e Comércio Ltda e seus donos, conforme documento da Junta Comercial do Estado de São Paulo.


A Engeform é fornecedora da Cemig. Conforme o Diário Oficial de Minas Gerais, a empresa executou um contrato de “implantação do reforço para a região metropolitana de Belo Horizonte”. Inclusive teve um aditivo em maio de 2013, elevando o valor de R$ 35,96 milhões para R$ 36,4 milhões.

Convenhamos que não pega bem essa espécie de “ação entre amigos” misturando primo de Aécio Neves tesoureiro acumulando cargo de diretor de estatal em governo tucano e, ainda por cima, usar imóveis emprestados de empresas fornecedoras. E ainda tem o fato de a Engeform ter doado para a campanha presidencial de Aécio Neves no ano passado a quantia de R$ 200 mil.

Mas nem todas as gentilezas dos fornecedores da Cemig à campanha de Aécio foram declaradas. Representação apresentada à Justiça Eleitoral pela coligação “Com a Força do Povo”, da candidatura de Dilma Rousseff, apontou notícia de irregularidades. Uma delas é justamente sobre os imóveis cedidos em comodato pela Patrymonial Participações Ltda, no referido endereço da Rua Iguatemi.

Segundo a representação, analisando a prestação de contas do comitê financeiro nacional da campanha tucana constata-se o pagamento de taxas condominiais dos conjuntos números 113, 114, 213 e 214. Contudo, não foram localizados comprovantes de pagamento de aluguel referente aos conjuntos 213 e 214, mesmo que em forma de recursos estimados, sendo possível, então, a ocorrência de recursos não contabilizados em relação ao aluguel dessas salas.

Mesmo nos conjuntos 113 e 114, que tiveram aluguéis contabilizados por estimativa, o valor declarado foi equivalente a R$ 3,3 mil mensais cada conjunto, muito abaixo do mercado. Na prestação de contas, no mesmo prédio, o PSDB aluga o conjunto 212 pelo valor mensal de R$ 20 mil. Conclui-se que deixaram de ser contabilizados cerca de R$ 100 mil.

Por fim, embora conste comprovante do pagamento de aluguel do conjunto 212, não foram localizados lançamentos de pagamentos de despesas condominiais – indicando, uma vez mais, possível caixa 2.

Esta representação não percebeu e não mencionou que o conjunto 192, declarado como endereço da tesouraria, também não aparece contabilizado. Parece até piada justamente o “quartel general” da tesouraria não aparecer contabilizado.

Ainda bem que o Supremo Tribunal Federal julgou inconstitucional o financiamento empresarial de campanha nesta semana. Assim acaba com essa mistura entre o público e o privado, de primo “aparelhado” em estatal usar escritório de fornecedor como tesouraria, enquanto a sede oficial do partido fica sendo só uma fachada.
Da rede Brasil Atual 

domingo, 13 de setembro de 2015

Delação da Andrade Gutierrez atinge Aécio Neves, Serra e Aloysio, Moro e imprensa ignoram

 Delação da Andrade atinge Aécio Neves, Serra e Aloysio
Em acordo de delação premiada, dois executivos da construtora Andrade Gutierrez, uma das investigadas no esquema de corrupção da Petrobras, citam os nomes das principais lideranças do PDSB: os senadores Aloysio Nunes (SP), José Serra (SP) e Aécio Neves (MG); Aloysio já é alvo de pedido de investigação por parte da Procuradoria Geral da República por suposto recebimento de doação irregular na campanha; a Andrade Gutierrez contribuiu com R$ 19 milhões para a campanha de Aécio à presidência da República em 2014

247 Dois executivos da construtora Andrade Gutierrez, uma das envolvidas no esquema de corrupção da Petrobras e investigada pela Operação Lava Jato, citam os nomes das principais lideranças tucanas em acordo de delação premiada.
São mencionados os senadores José Serra (SP), Aécio Neves (MG) e Aloysio Nunes (SP), de acordo com o colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder (leia aqui).
Aloysio já é alvo de pedido de investigação da Procuradoria Geral da República ao Supremo Tribunal Federal. E Aécio já foi mencionado em depoimento do doleiro Alberto Youssef por ter recebido dinheiro de Furnas.
A empreiteira, que teve seu presidente, Otávio Azevedo, preso em junho, foi a maior doadora de recursos na campanha de Aécio à presidência em 2014. Foram 322 doações, que somaram mais de R$ 20 milhões, de acordo com dados do TSE.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Como o tio de Aécio Neves foi beneficiado pela construção do aeroporto de Cláudio

Aécio, quando governador, construiu um aeródromo bem em cima da pista e, agora, o dinheiro do Estado vai pagar o prejuízo do próprio Estado. 

Jornal GGN

Como o tio de Aécio Neves do PSDB foi beneficiado pela construção do aeroporto de Cláudio
Cheia de dedos, a Folha de S. Paulo deste sábado (5) revela que o tio-avô de Aécio Neves (PSDB), o ex-prefeito Múcio Tolentino, 90, usará parte do dinheiro que receberá de indenização do Estado de Minas Gerais para pagar um processo sofrido por ter usado indevidamente recursos do Estado de Minas Gerais. O caso está relacionado à construção do aeroporto de Cláudio, episódio que veio a público somente na eleição presidencial do ano passado.

Segundo a apuração da Folha, Múcio foi condenado, em maio deste ano, a pagar R$ 250 mil aos cofres públicos pela construção de uma pista de pouso em uma de suas fazendas, no município de Cláudio, no interior do Estado. A obra foi realizada em 1983, com dinheiro da Prefeitura, capitaneada pelo próprio Múcio. Ele também pediu recursos ao seu cunhado, o então governador de Minas, Tancredo Neves, avô de Aécio.

No entendimento do Ministério Público, Múcio usou dinheiro público em benefício próprio, já que a pista ficava dentro de sua fazenda. Por isso, ele virou réu em uma ação civil pública e teve, em 2001, seus bens bloqueados pela Justiça. A área, por sua vez, foi bloqueada e Múcio ficou impedido de vendê-la.

Em 2003, Aécio assumiu seu primeiro mandato como governador de Minas. Em 2008, depois de reeleito, decidiu desapropriar o terreno onde foi feita a pista de pouso do tio-avô para construir um aeródromo em cima. Na justificativa do tucano, o local era o mais apropriado, pois a pista de terra já existente representaria economia na construção do novo equipamento que fica numa cidade povoada por 25 mil habitantes.

Com autorização de Aécio, o Estado de Minas gastou quase R$ 14 milhões com a obra, que foi entregue em 2010, mas, por causa do imbróglio com o terreno, não foi aberta para uso público. No ano passado, a imprensa revelou que a pista era de uso particular e as chaves, que deveriam ficar com o poder público, eram guardadas por familiares de Aécio.

Pela desapropriação de um terreno que estava bloqueado, o Estado de Minas teria de pagar R$ 1 milhão em indenização para o tio de Aécio. Mas ele decidiu entrar na Justiça solicitando um valor maior.

Segundo a Folha, parte desse R$ 1 milhão - dinheiro que será pago pelo Estado a Múcio - será usado para pagar a dívida de R$ 250 mil referente à condenação que Múcio sofreu pela apropriação de bem público ao construir uma pista de pouso em sua fazenda. Quem reconheceu a dívida como quitada foi o juiz Jacinto Copatto Costa.

"Se a Justiça mantiver o valor da indenização proposta pelo Estado, de R$ 1 milhão, Múcio receberá pelo menos R$ 750 mil pela área, já descontado o valor que ele foi condenado a devolver por causa da outra ação. No processo, o fazendeiro chegou a pedir R$ 9 milhões pelo terreno", lembrou o jornal.

Procurado pela reportagem, o PSDB de Minas Gerais afirmou que Aécio não construiu o aeroporto em cima da pista antiga do tio para beneficiá-lo nesse processo. O fato foi usado por concorrentes do tucano durante a última disputa presidencial, da qual ele saiu derrotado por pequena diferença de votos em relação a Dilma Rousseff (PT).

O Ministério Público Estadual abriu, ainda em 2014, no calor da eleição,  um inquérito sobre a obra, mas em agosto deste ano arquivou o caso. Os promotores concluíram que não houve nenhuma irregularidade na escolha do terreno e na construção do aeroporto de Cláudio, observou a Folha.



Créditos da foto: jornal ggn
Fonte Carta maior  

 

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Estadão doou para Aécio. Cadê a grana?

Altamiro Borges, Blog do Miro

"E ainda tem gente que acredita na imparcialidade da chamada grande imprensa. Na análise das contas de campanha do cambaleante Aécio Neves, a relatora do processo, ministra Maria Thereza de Assis Moura, do Tribunal Superior Eleitoral, apontou 15 suspeitas de graves irregularidades. Entre elas, três doações feitas pela famiglia Mesquita, dona do decadente jornal Estadão, ao candidato derrotado do PSDB. Uma delas foi emitida no valor de R$ 52,885,30 e outras duas de R$ 52.982,00. O pior é que nenhuma destas doações foi declarada no TSE, o que caracteriza crime eleitoral. Cadê a grana Aécio?

Segundo matéria do jornalista André Richter, da Agência Brasil, "a ministra Maria Thereza de Assis Moura, do TSE, pediu esclarecimentos sobre inconsistências encontradas na prestação de contas do senador Aécio Neves (PSDB/MG), candidato derrotado nas eleições presidenciais de 2014. As contas da campanha presidencial do parlamentar ainda não foram julgadas pela Justiça Eleitoral, que continua analisando os documentos contábeis apresentados. A decisão da ministra é do dia 14 de agosto, mas os detalhes sobre as divergências foram divulgados somente na segunda-feira, dia 31/8".

A descoberta das irregularidades nas contas de campanha de Aécio Neves não causou alarde na mídia - não viraram manchetes nos jornalões, capas dramáticas nas revistonas ou comentários hidrófobos nas emissoras de rádio e tevê. Pelo contrário. A chamada opinião pública pensa que apenas as contas de campanha de Dilma estão sob averiguação. O grau de desinformação é explicável. Afinal, a mídia fez de tudo para derrotar a candidata petista - e só lembrar os interrogatórios travestidos de entrevista no Jornal Nacional, da TV Globo, ou a capa criminosa da "Veja" na véspera do segundo turno.

Na análise das contas, os técnicos do TSE descobriram que a empreiteira Odebrecht, investigada na midiática Operação Lava-Jato, fez uma doação de R$ 2 milhões para Aécio Neves. O registro desta transferência milionária também não consta da prestação de contas do tucano. "Segundo os auditores, a campanha deixou de declarar R$ 3,9 milhões em recebimentos estimáveis. O valor foi declarado somente na prestação de contas final. Também houve divergência nos serviços jurídicos prestados pelos escritórios dos ex-ministros Carlos Ayres Britto e Carlos Velloso" - o que confirma as intimas relações do tucanato com alguns figurões do Supremo Tribunal Federal (STF).

Apesar da gravidade destas descobertas, elas não foram destaque na mídia venal. E agora se descobre que, além da manipulação descarada, parte da chamada grande imprensa financiou a campanha de Aécio Neves. "No cruzamento dos dados de informações prestadas por doadores e candidatos, o TSE encontrou diversas omissões de despesas de serviços prestados. Entre as empresas está a S/A Estado de São Paulo. De acordo com o TSE, constam três notas fiscais no CNPJ da empresa jornalística. Uma delas foi emitida no valor de R$ 52,885,30 e duas de R$ 52.982,00", descreve André Richter."