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terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Veja como votaram os senadores na PEC 55 / 241 que limitam os gastos públicos com Saúde e Educação


PEC 55 241Senadores
Os senadores aprovaram o texto base da PEC 55 que congela investimentos na educação, na saúde e na assistência social pelos próximos 20 anos em vez de cortar as mordomias dos políticos e verbas para a Mídia como A Rede Globo bajularem
Vejam também como votaram os deputados na PEC 241/55

53 senadores que votaram a favor da PEC 55/2016


1- Aécio Neves - PSDB-MG
2 - Aloysio Nunes - PSDB-SP
3 - Alvaro Dias - PV-PR
4 - Ana Amélia - PP-RS
5 - Antonio Anastasia - PSDB-MG
6 - Antonio Carlos Valadares - PSB-SE
7 - Armando Monteiro – PTB-PE
8 - Ataídes Oliveira - PSDB-TO
9 - Benedito de Lira - PP-AL
10 - Cidinho Santos - PR-MT
11 - Ciro Nogueira - PP-PI
12 - Cristovam Buarque - PPS-DF
13 - Dalirio Beber - PSDB-SC
14 - Deca - PSDB/PB
15 - Edison Lobão - PMDB-MA
16 - Eduardo Amorim - PSC-SE
17 - Eduardo Braga - PMDB-AM
18 - Elmano Férrer - PTB-PI
19 - Eunício Oliveira - PMDB-CE
20 - Fernando Bezerra Coelho - PSB-PE
21 - Flexa Ribeiro - PSDB-PA
22 - Garibaldi Alves Filho - PMDB-RN
23 - Gladson Cameli - PP-AC
24 - Hélio José - PMDB-DF
25 - Ivo Cassol - PP-RO
26 - José Agripino - DEM-RN
27 - José Aníbal - PSDB-SP
28 - José Maranhão - PMDB-PB
29 - José Medeiros - PSD-MT
30 - Lasier Martins - PDT-RS
31 - Lúcia Vânia - PSB-GO
32 - Magno Malta - PR-ES
33 - Marta Suplicy - PMDB-SP
34 - Omar Aziz - PSD-AM
35 - Otto Alencar – PSD-BA
36 - Pastor Valadares – PDT-RO
37 - Paulo Bauer - PSDB-SC
38 - Pedro Chaves – PSC-MS
39 - Pinto Itamaraty – PSDB-MA
40 - Raimundo Lira - PMDB-PB
41 - Reguffe – Sem Partido-DF
42 - Ricardo Ferraço - PSDB-ES
43 - Roberto Muniz - PP-BA
44 - Romero Jucá - PMDB-RR
45 - Ronaldo Caiado - DEM-GO
46 - Sérgio Petecão - PSD-AC
47 - Simone Tebet - PMDB-MS
48 - Tasso Jereissati - PSDB-CE
49 - Telmário Mota - PDT-RR
50 - Valdir Raupp - PMDB-RO
51 - Vicentinho Alves - PR-TO
52 - Waldemir Moka - PMDB-MS
53 - Wellington Fagundes - PR-MT
OBS: O presidente do Senado, Renan Calheiros, se absteve de votar, entretanto a colocou na pauta e barganhou com STF e Golpista Temer a sua recondução em troca da aprovação da PEC e a retirada da lei do abuso de autoridade de juizes e promotores a qual todos os outros servidores são submetidos(Vejam as punições a servidores comuns que abusam a autoridade)

16 senadores que votaram contra a PEC 55/2016

1 - Angela Portela - PT-RR
2 - Dário Berger - PMDB-SC
3 - Fátima Bezerra - PT-RN
4 - Gleisi Hoffmann - PT-PR
5 - Humberto Costa - PT-PE
6 - João Capiberibe - PSB-AP
7 - Jorge Viana - PT-AC
8 - José Pimentel - PT-CE
9 - Kátia Abreu - PMDB-TO
10 - Lídice da Mata - PSB-BA
11 - Lindbergh Farias - PT-RJ
12 - Paulo Paim - PT-RS
13 - Paulo Rocha - PT-PA
14 - Regina Sousa - PT-PI
15 - Roberto Requião - PMDB-PR
16 - Vanessa Grazziotin - PCdoB-AM

Fonte Senado e Blog do Esmael

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Grupo ligado a Aécio Neves é denunciado por desvio de R$ 80.000.000,00 em presídios

Ministério Público investiga seis crimes de empresas ligadas à família Perrella

Grupo ligado a Aécio Neves é denunciado por desvio de R$ 80.000.000,00 em presídios
Perrella Pai, Perrella Filho: helicóptero de cocaína e tradição de bons negócios com o governo do PSDB
No debate dos candidatos à Presidência da República na TV Record, Aécio Neves (PSDB) falou da questão da segurança pública em Minas Gerais e cobrou mais investimentos nos presídios. Mas, de acordo com o Ministério Público do estado, nos contratos do governo mineiro com empresas da família Perrella, para fornecimento de comida aos presos, cerca de R$ 80 milhões foram desviados.
O principal acusado é o ex-presidente do Cruzeiro Alvimar de Oliveira Costa, conhecido como Alvimar Perrella, irmão do senador Zezé Perrella (PDT-MG). Ele lidera um grupo com sete empresas que, entre 2009 e 2011, fechou 32 contratos com o governo de Minas para fornecer marmitas aos presídios e centros detenção do estado. As suspeitas apontam que pelo menos um terço de cada contrato foi desviado.
Além de Alvimar, os outros dois sócios da empresa Stillus Alimentação, João Wilson Veloso e Álvaro Wagner Diniz de Araújo, também são apontados como chefes do esquema. De acordo com as investigações da operação Laranja com Pequi, do MPE, o grupo de empresas combinava os valores superfaturados nas licitações para beneficiar a Stillus. As empresas ainda subornavam os servidores públicos para que eles fizessem o edital direcionado para o esquema.
Entre os crimes cometidos pelo grupo estão fraude em licitação, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, formação de quadrilha e fraude processual. O Ministério Público listou 32 licitações sob suspeita.
Segundo o promotor de Defesa do Patrimônio Público de Minas Gerais, autor da ação contra as fraudes, Eduardo Nepomuceno, o modelo utilizado nas licitações favorece as irregularidades. “As empresas superestimam a quantidade de presos, vendem um cardápio e entregam outro, e a fiscalização não existe. Como é possível medir mil refeições para ver quais pesam a mais ou a menos?”, questiona. De acordo com Nepomuceno, todos os processos, nas áreas cívil e criminal, estão em andamento e, em breve, trarão novos resultados.
Em março deste ano, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) bloqueou os bens de Alvimar, de seis empresas e de 14 pessoas envolvidas no esquema, totalizando R$ 81 milhões em bens imóveis dos réus. A liminar foi para garantir o pagamento do dinheiro desviado, caso seja comprovada a improbidade.
No mês de abril, a decisão do Ministério Público confirma ter havido “prática de atos criminoso e ímprobos” em diversos municípios de Minas Gerais. Isso indica a prática de formação de cartel, crimes contra a administração pública e lavagem de dinheiro, além de atos de improbidade administrativa e enriquecimento ilícito de agentes públicos.
As escutas telefônicas obtidas pela operação também revelam que as alimentações servidas nas penitenciárias eram de baixa qualidade. Em uma das conversas gravadas, o diretor da Stillus Alimentação, Álvaro Wagner Diniz, admite a péssima qualidade da comida. O inquérito do MP aponta comida azeda e com bichos servida aos presos de Minas, razão de diversas rebeliões nas penitenciárias do estado. A Stillus fornecia mais de 44 mil refeições para 24 unidades prisionais do estado.
Perrella – Este sobrenome também é famoso por outros dois casos polêmicos. O primeiro foi a apreensão do helicóptero do deputado estadual Gustavo Perrella (SDD-MG), filho do senador Zezé Perrella (PDT-MG), com cerca de 450 quilos de cocaína, no Espírito Santo. O caso ocorre em segredo de Justiça porque Gustavo tem foro privilegiado por ser parlamentar.
O outro foi o bloqueio de bens e quebra do sigilo bancário e fiscal do senador Zezé e de Gustavo. Investigação do Ministério Público mineiro aponta enriquecimento ilícito de pai e filho. A denúncia aponta que a fazenda deles foi beneficiada com contratos sem licitação com o governo mineiro para fornecimento de sementes no valor de R$ 14,5 milhões.
Por Agência PT

domingo, 19 de outubro de 2014

Aécio reclama verbas para presídios, mas em MG dinheiro foi desviado para empresa de Alvimar Perrella

Senador Zezé Perrella, senador Aécio Neves, Alvimar Perrella
Senador Zezé Perrella, senador Aécio Neves, Alvimar Perrella.
No último debate na TV o senador Aécio Neves falou sobre segurança pública e disse que o governo federal deveria dar mais verbas para presídios. Mas se o dinheiro for desviado não há verbas que resolvam.
E em Minas, Aécio tem um escândalo de corrupção iniciado em seu governo com desvio miliário no fornecimento de refeições para os presídios, pela empresa Stillus Alimentos Ltda. de propriedade de Alvimar Perrella, irmão do senador Zezé Perrella, amigo de Aécio.
O esquema foi desbaratado pela operação Laranja com Pequi.
Um grupo de empresas combinava licitações superfaturadas para fornecer alimentação para órgãos públicos. Os alvos foram prefeituras na merenda escolar e no Estado Minas o fornecimento para presídios.
As empresas corrompiam servidores públicos que elaboravam os editais direcionados para o grupo liderado pela Stillus Alimentação, registrada em nome de Alvimar Perrella, irmão do senador Zezé Perrella. Ambos foram ex-presidentes do Cruzeiro e amigos de Aécio Neves.
Somente para os presídios, os contratos foram de R$ 166 milhões. O Ministério Público calculou o desvio dos cofres públicos em cerca de R$ 56 milhões.
Fonte: Os Amigos do Lula

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Aécio mentiu no debate e até o Globo desmente o tucano

Primeiro; Até a Folha de São Paulo que está em campanha aberta para eleger Aécio Neves, admite que o tucano vai acabar com o Mais Médico. Veja o que diz a nota:


MAIS MÉDICOS
É bem assim....
Dilma diz que a proposta de Aécio para o Mais Médicos vai inviabilizar o programa. De fato, Aécio fala em aperfeiçoar o programa ajudando os médicos cubanos (maioria entre os profissionais) a serem aprovados no Revalida –prova federal de validação do diploma médico– e igualando os salários dos cubanos aos demais médicos. Isso jogaria por terra a base do Mais Médicos, que é forçar a fixação do médico em determinadas cidades vinculando o registro concedido pelo Ministério da Saúde

Do Globo

 No debate realizado nesta terça-feira, 14 de outubro, pela Band, o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, disse que:

"Todas as eleições que eu disputei em Minas Gerais, eu venci".

MENTIRA

O candidato do PSDB perdeu a eleição para a prefeitura de Belo Horizonte (MG) em 1992, em disputa com o petista Patrus Ananias. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do candidato.



No debate realizado nesta terça-feira, 14 de outubro, pela Band, a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, falou sobre a construção de um aeroporto em terras de parentes de seu adversário, Aécio Neves (PSDB), no município de Cláudio (MG) e afirmou que:

"O MPF não aceitou a ação criminal, mas mandou investigar quanto à improbidade administrativa"



AÉCIO MENTIU...DILMA FALOU A VERDADE

A decisão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sobre o assunto foi de determinar que a Procuradoria de Minas Gerais investigue se houve crime de improbidade na construção do aeroporto.
Aécio e ranking da educação

No debate realizado nesta terça-feira, 14 de outubro, pela Band, o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, falou sobre educação e afirmou que:

"Em todos os rankings, o Brasil está na lanterna"


AÉCIO MENTIU

Segundo "Programa Internacional de Avaliação de Estudantes-PISA", que é da OCDE e é um dos principais indicadores educacionais, o Brasil não está na lanterna em seus três ranking sobre desempenho em Matemática (58º), Leitura (55º) e Ciências (59º). O ranking possui 65 países.
Dilma e homicídios em MG

No debate realizado nesta terça-feira, 14 de outubro, pela Band, a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, criticou seu adversário, Aécio Neves (PSDB), e disse que houve:

"52% do aumento de homicídios em Minas Gerais, está no Mapa da Violência de 2014"

DILMA FALOU A VERDADE. AÉCIO MENTIU

Segundo o Mapa da Violência, Minas Gerais teve um aumento de 52,3% no número de homicídios na última década.
Dilma e Mais Médicos

No debate realizado nesta terça-feira, 14 de outubro, pela Band, a presidente Dilma Rousseff, candidato à reeleição pelo PT, criticou seu adversário, Aécio Neves (PSDB), e disse:

"O senhor foi contra o Mais Médicos"

DILMA FALOU A VERDADE. AÉCIO MENTIU

Em julho de 2013, Aécio Neves deu entrevista (disponível no Youtube) e classificou o programa como "uma violência que tem que ser repudiada".

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Seguranças de Aécio Neves e Beto Richa espancam estudante por pergunta sobre aeroporto


Jovem diz que foi espancado e teve celular roubado por seguranças de Aécio Neves e Beto Richa do PSDB from forapsdb on Vimeo.
A passeata em Curitiba da dupla Aécio Neves / Beto Richa pela Rua XV de Novembro, no último sábado (2), além de não atrair público algum e ser recebida com aviãozinhos de papel, não pára de produzir escândalos.

Agora, vem a público uma denúncia de violência injustificada praticada pelos seguranças dos tucanos. A vítima é um jovem estudante, que estava pacificamente colhendo assinaturas para fundar o Partido Pirata e convidou a turma do Aécio e Beto Richa para debaterem sobre o caso do aeroporto.


Seguranças de Aécio Neves e Beto Richa espancam estudante por pergunta sobre aeroporto

quinta-feira, 10 de julho de 2014

EM MINAS CIDADE DE 300 MIL HABITANTES TEM APENAS 2 VIATURAS DE POLÍCIA.

Faltam policiais em Uberaba

Área Integrada de Segurança Pública (Aisp) criada pelo governo do Estado na segunda maior cidade do Triângulo Mineiro, com quase 300 mil habitantes, só tem duas viaturas 
 
Deu no Jornal da Manhã, de Uberaba, na coluna 'Falando sério'. O governo de Minas esqueceu-se do principal nos investimentos em Segurança Pública: contratar gente, tanto para a Polícia Civil, quanto para a Polícia Militar. O resultado está nas ruas. Uberaba padece com essa falta de homens. Tem Aisp (Área Integrada de Segurança Pública) contando com apenas duas viaturas para policiar dezenas de bairros.
A coluna relata também conflitos entre PM e PC na formalização de flagrantes de delitos por falta de pessoal na Polícia Civil:
Demora irritante
O plantão criado pela Polícia Civil – também por falta de homens para ocupar as Aisps por 24h – está irritando os policiais militares condutores de presos. Na última sexta-feira, detidos chegaram a aguardar 24h para ser ouvidos na delegacia. E, enquanto isso não acontecia, o PM autor da prisão permanecia de serviço, pois precisava ser igualmente ouvido pelo delegado que ratificaria ou não o flagrante. Se não bastasse, o plantão passou a concentrar também os casos de prisão em flagrante de cidades das redondezas, onde existe apenas um delegado ou nenhum (caso de Veríssimo).
Rotina
Na rotina diária, o PM prende alguém e entra na fila para o procedimento em delegacia. Muitas vezes, o preso é levado para o xadrez de uma Aisp, enquanto não chega a sua vez de ser ouvido, e o PM volta para as ruas enquanto espera por esse momento.
Irritação justa
Não é comum, mas há registro de caso em que o PM ficou irritado com a longa espera, que avançou sobre o seu horário de folga, e simplesmente foi embora, deixando o preso aos cuidados de colegas. São detalhes que passam despercebidos à sociedade.
http://www.pautandominas.com.br/en/May2013/minas_gerais/795/Faltam-policiais-em-Uberaba.htm
 

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Choque de gestão: Homicídios em Minas cresceram 52,3% entre 2002 e 2012, revela estudo


Em 2012, 112.709 pessoas morreram em situações de violência no país, segundo o Mapa da Violência 2014, divulgado nesta quarta-feira (2). O número equivale a 58,1 habitantes a cada grupo de 100 mil, e é o maior da série histórica do estudo, divulgado a cada dois anos. Desse total, 56.337 foram vítimas de homicídio, 46.051, de acidentes de transporte (que incluem aviões e barcos, além dos que ocorrem nas vias terrestres), e 10.321, de suicídios.
Entre 2002 e 2012, o número total de homicídios registrados pelo Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, passou de 49.695 para 56.337, também o maior número registrado. Os jovens foram as vítimas em 53,4% dos casos, o que mostra outra tendência diagnosticada pelo estudo: a maior vitimização de pessoas com idade entre 15 e 29 anos. As taxas de homicídio nessa faixa passaram de 19,6 em 1980, para 57,6 em 2012, a cada 100 mil jovens.
Segundo o responsável pela análise, Julio Jacobo Waiselfisz, coordenador da Área de Estudos da Violência da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, ainda não é possível saber “se o que ocorreu em 2012 foi um surto que vai terminar rapidamente ou se realmente está sendo inaugurado novo ciclo ou nova tendência”. Ele lista situações que podem ter gerado o aumento, como greves de agentes das forças de segurança ou ataques de grupos criminosos organizados.
Uma tendência já confirmada é a disseminação da violência nas diferentes regiões e cidades. Entre 2002 e 2012, os quantitativos só não cresceram no Sudeste. As regiões Norte e Nordeste experimentaram aumento exponencial da violência. No Norte, por exemplo, foram registrados 6.098 homicídios em 2012, mais que o dobro dos 2.937 verificados em 2002. O Amazonas, Pará e Tocantins tiveram o dobro de assassinatos registrados no mesmo intervalo de tempo. No Nordeste, o Maranhão, a Bahia e o Rio Grande do Norte mais que triplicaram os homicídios.
Na década, o Sul e o Centro-Oeste tiveram incrementos percentuais de 41,2% e 49,8%, respectivamente. No Sudeste, a situação foi mais variada, com diminuição significativa em estados importantes, como o Rio de Janeiro e São Paulo.  Já em Minas Gerais, os homicídios cresceram 52,3% entre 2002 e 2012.
As desigualdades são vivenciadas entre as regiões e também dentro dos estados. Nenhuma capital, em 2012, teve taxa de homicídio abaixo do nível epidêmico, segundo o Mapa da Violência. Todas as capitais do Nordeste registraram mais de 100 homicídios por 100 mil jovens. Maceió, a mais violenta, passou dos 200 homicídios. No outro extremo, São Paulo, com a menor taxa entre as capitais, ainda assim registra o número de 28,7 jovens assassinados por 100 mil.
O balanço da década mostra, contudo, que não é possível afirmar que há tendência comum de crescimento. Entre 2002 e 2012, as capitais evidenciaram queda de 15,4%, com destaque para meados dos anos 2000, quando a redução foi mais expressiva, o que, segundo o organizador, comprova que a situação pode ser enfrentada com políticas públicas efetivas.
Em cidades do interior, o número tem crescido. Jocobo disse que são especialmente os municípios de pequeno e de médio porte os que têm sofrido com a nova situação. Ele cita dois possíveis motivos para isso: por um lado, o investimento financeiro em políticas públicas nos grandes centros urbanos, como Rio e São Paulo, ajudaram a diminuir a violência. Por outro, houve o desenvolvimento de novos polos econômicos no interior, que atraíram investimentos e também criminalidade, “sem a proteção do Estado como nas outras cidades”.
Se o país precisará esperar alguns anos para verificar o comportamento das taxas de homicídios, no caso dos acidentes de transporte há pouca ou quase nenhuma dúvida, dado o crescimento dos registros, à revelia das leis de trânsito que, na década de 1980, foram responsáveis pela redução desses acidentes.
As principais vítimas, segundo o estudo, são os motociclistas. Em 1996, foram 1.421 óbitos. Em 2012, 16.223. A diferença representa cerca de 1.041% de crescimento. Há “uma linha reta desde o ano de 1998, com um crescimento sistemático de 15% ao ano”, conforme a pesquisa.
Segundo o sociólogo responsável pela publicação, a situação é fruto “de um esquema ideológico que apresentou a motocicleta como carro do povo, por ser econômica, de fácil manutenção”. Assim, “em vez de se investir em transporte público, o trabalhador pagaria sua própria mobilidade”. E mais, fez dela o seu trabalho, seja como motoboy, entregador ou mototaxista, “em situação de escassa educação no trânsito, pouca capacidade de fiscalização e baixa legislação”, avalia Julio Jacobo Waiselfisz.
Ao todo, foram registradas 46.051 mortes por acidentes de transporte em 2012,  2,4% a mais que em 2011. Os dados oficiais reunidos para o estudo mostram que ocorreram, naquele ano, 426 mil acidentes com vítimas, que devem ter ocasionado lesões em 601 mil pessoas. A situação “é muito séria e grave”, alerta o autor do trabalho, que destaca que é preciso lembrar que “o cidadão tem o direito a uma mobilidade segura e é obrigação do Estado oferecê-la”.
O suicídio também teve aumento na taxa de crescimento. Diferentemente das outras situações, a elevação vem se dando desde os anos 1980. Conforme o relatório, o aumento foi 2,7% entre 1980 e 1990; 18,8%, entre 1990 e 2000; e 33,3%, entre 2000 e 2012. Nesse caso, a idade das pessoas envolvidas é também menos precisa. Tanto jovens quanto idosos têm sido vítimas.
Com a publicação do estudo, feito com o apoio da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, da Secretaria Nacional de Juventude e da Secretaria-Geral da Presidência da República, espera-se, conforme o texto, “fornecer subsídios para que as diversas instâncias da sociedade civil e do aparelho governamental aprofundem sua leitura de uma realidade que, como os próprios dados evidenciam, é altamente preocupante”. (*Com Agência Brasil via Hoje em Dia)

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Repressão em BH e bravatas de Aécio em manifestação

“O governador Antônio Anastasia (PSDB-MG) deixou seu tutor, Aécio Neves, pendurado na brocha. Pelo Facebook, o cambaleante presidenciável tucano tentou se aproveitar dos protestos contra o aumento das tarifas para fazer demagogia. Famoso por sua truculência, ele elogiou os manifestantes. "São brasileiros que enviam um recado à sociedade, em especial, aos governantes, e que precisam ser escutados", escreveu. Na sequência, a PM tucana de Minas Gerais reprimiu com violência o protesto no centro de Belo Horizonte.
Segundo reportagem do UOL, "cerca de 15 mil manifestantes que marchavam em direção ao Mineirão, em Belo Horizonte, no fim da tarde desta segunda-feira, foram parados em um bloqueio da Polícia Militar na avenida Presidente Antonio Carlos, a cerca de 200 metros da entrada da UFMG (Universidade Federal de MG)". A PM disparou balas de borracha e lançou bombas de gás. Pelo menos um ativista foi preso.
Em outro ponto da capital mineira, "homens da PM chegaram por trás e jogaram bombas de efeito moral. O grupo se dispersou e a polícia alvejou os manifestantes com balas de borracha a curta distância - um a cinco metros de distância. O estudante de geografia Gabriel Teles, 19, estava sentado no chão com uma faixa de protesto contra o aumento da tarifa e foi agredido por golpes de cassetete. Um grupo de moradores de um prédio saiu pela janela e começou a gritar palavras de ordem contra a PM, classificada como 'covarde'".
Os professores de Minas Gerais e os trabalhadores de outras categorias, que já apanharam muita da polícia tucana do estado, já conhecem a conversa fiada do cambaleante presidenciável tucano. Ela tenta se travestir de democrata, mas não tolera qualquer protesto social. Aécio Neves também adora bravatear em defesa da liberdade de expressão, mas controla como um ditador a mídia local. Ele deveria avisar o seu filhote no governo estadual antes de escrever bravatas pelo Facebook.”
Altamiro Borges

Polícia Civil se junta a manifestantes em BH e alerta turistas sobre falta de segurança

Cerca de 12 mil manifestantes se reuniram, no início da tarde desta segunda-feira (17), na praça Sete, região Central de Belo Horizonte, e protestam contra o preço das passagens de ônibus, os gastos com as Copas do Mundo e a repressão. 
Membros da Polícia Civil de Minas Gerais se juntaram ao grupo, com mensagens surpreendentes escritas em diferentes idiomas.
Turista, em Minas Gerais você não está seguro culpa de Aécio Neves
Foto: Reprodução/ Facebook Bruno Rabelo
“Tourist, in Minas Gerais State we cannot ensure your safety! The police is scrapped!”, que na tradução livre significa: “Turista, em Minas Gerais nós não podemos garantir a sua segurança. A polícia está sucateada” e  ”Turista. En Minas Gerais usted no está seguro!!!”, em português, “Turista, em Minas Gerais você não está seguro!!!” são frases usadas pelos policiais.
Foto: Reprodução/ Facebook
No BHAZ via Contexto Livre

terça-feira, 21 de maio de 2013

Minas Gerais dos tucanos Aécio/Anastasia

O PMDB mostra em suas propagandas em que lado quer estar na próxima eleição. Aponta os dados da Minas Real, a verdade sobre Minas que não saem na Propagandas de Aecio Neves e Anastasia


Do Blog Constexto Livre

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Insegurança em Minas tem nome: estado mínimo de Aecio e Anastasia

   509, dos 853 municípios mineiros, estão sem delegados de polícia civil.

·                     Alguns municípios sofrem com sobrecarga de trabalho por atender também às demandas de cidades vizinhas. Por exemplo, Governador Valadares, Varginha, Machado e Curvelo. Sem falar na região que mais sofre com essa carência, que é o norte do estado, onde em Bocaiúva, Salinas e Montes Claros há profissionais trabalhando até em jornadas duplas.

·                     A situação também se agrava na divisa com a Bahia. Além da falta de delegado, muitas não contam nem mesmo com a figura do investigador de polícia. Policiais militares tentam manter a ordem com poucas condições de trabalho.
“Enquanto não houver concurso público para a contratação de investigadores e delegados para a Polícia Civil, as cidades mineiras continuarão sendo presa fácil para ladrões de caixas eletrônicos por todo o estado, além dos ladrões que vêm do Rio de Janeiro e de São Paulo”, cobra o presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil, Sindpol, Denílson Martins. Martins afirmou que já fez várias solicitações para a realização de concurso público junto ao governo do Estado, só que, como contesta, “o número de vagas para delegado no concurso aberto em 2011 foi insigniificante, foram abertas apenas 144 vagas”.
Já para o presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil de Minas Gerais, Sindepo, Edson Pereira, o governo está brincando com coisa séria. “Eles sabem a quantidade exata de cidades que estão desguarnecidas da autoridade do delegado de polícia, e mesmo assim, insistem em abrir um concurso público que não atende nem a um quarto da demanda hoje existente no estado”, criticou.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Uma aula sobre os governos tucanos de Minas Gerais

Deputado Sávio Souza Cruz, da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, faz uma retrospectiva muito consistente sobre os 10 últimos anos do governo de Minas. Ele aborda o que aconteceu com as finanças de Minas, os servidores, segurança e saúde. Uma aula, um video que não pode deixar de ser visto por qualquer um que se importa com este Estado e para quem quer conhecer um pouco do que ocorre com a politica em Minas. Vale a pena. do Blog Contexto Livre

domingo, 25 de setembro de 2011

Aecio e Anastasia sucateiam Polícia Civil de Minas Gerais


Com o advento da nova Resolução nº 149; mais uma vez o Presidente do SINDPOL/MG Denílson Martins denúncia sucateamento da Polícia Civil.
do Blog Flit Paralizante 

veja como o PSDB trata a Segurança Pública em São Paulo

terça-feira, 20 de setembro de 2011

A (in)segurança de Aécio Neves

do minas sem censura


Segunda-feira, 19 de setembro de 2011. O tro-lo-ló semanal do senador Aécio Neves destaca, de forma confusa, o tema da segurança e o da violência.
        Em seu penúltimo parágrafo, aparece – novamente – a senha de todos os artigos que assina:

“Há nesses dados orçamentários (os do governo Dilma; que, aliás, ele não especifica) indicações claras do improviso e da dificuldade de gestão do governo também na segurança pública”. Ou seja, na falta do que dizer sobre projetos políticos mais amplos, ele volta com a prosa da “gestão”. Claro sinal dos tempos: uma política despolitizada, de quem não tem o que dizer.O que precede seu museu de velhas novidades é uma sucessão de afirmações genéricas, confusas e desconexas.
Ele diz, por exemplo, que “assistimos nas últimas décadas a um aumento explosivo da violência até em regiões tranquilas, como o Nordeste”. Violência é um conceito polissêmico. Existe a criminal, a doméstica (ou intrafamiliar), a urbana, a de trânsito, a étnico-racial, a escolar, a política, a sexual, a econômica (fome, desemprego etc), a do Estado.  A de trânsito, por exemplo, com motoristas bêbados, matou e feriu centenas de milhares de pessoas, nas últimas décadas.
Sua menção ao Nordeste mirou no que viu e acertou no que não viu: cheira ao preconceito “Mayara Petruso”, para lembrarmos a destilação de ódio aos nossos irmãos nordestinos.
Aliás, a base dele na Assembleia Legislativa de Minas Gerais vive a acusar Lula e Dilma de privilegiarem os investimentos no Nordeste, prejudicando Minas. Chegam a dizer que “arrancaram um pedaço da Fiat e levaram para Pernambuco”. Eis mais um tipo de violência: a da mentira deslavada.
Quanto ao nordeste “tranquilo” ele só pode estar falando das praias que frequenta e leva tombos de moto, como em Jericoacoara, no Ceará. O coronelismo, o cangaço, a grilagem de terras, a fome, a truculência policial, o patrimonialismo e o machismo são fenômenos históricos que confirmam e ampliam sua tese: há séculos a violência polissêmica é uma realidade por lá. Como ele fala em décadas e diz que não há política de Estado para enfrentar o problema, relembramos: ele foi eleito em 1986 à Câmara Federal, ficou lá por 16 anos, foi seu presidente no biênio de 2001-02 e não há nenhuma iniciativa sua que aponte para a construção de uma política de Estado de combate à violência e à criminalidade.
O que ele elenca como contraponto, em sua experiência de governador, é um programa focalizado (o “Fica Vivo”) que nem sequer arranha as estatísticas de redução substantiva de homicídios em Minas Gerais. É, de fato, uma ilha de excelência. Mas só isso.
Mas, ele ousa criticar, até mesmo, a política antidrogas do governo federal e as ações de combate à disseminação do crack. Discreto, ele se vê obrigado a raspar um tema tão espinhoso. Afinal, a drogadição é fonte, inequívoca, de violência criminal. Ainda assim, vale o registro: cara de pau.
Bem, o fato concreto é que há um outro tipo de violência que ele poderia abordar seus textos atróficos: o da violência do governo mineiro para com os grevistas da educação, da saúde e do meio ambiente. Corte de salários, ameaças de demissão, bombas de gás lacrimogêneo, balas de borracha, cassetetes, práticas anti-sindicais diversas, mentiras divulgadas (com dinheiro público) na mídia comercial, uso da Justiça e do Ministério Público estaduais para legitimar o descumprimento de norma federal e decisão do STF, etc. Em suas poucas semanas como articulista na mídia comercial, ele nunca se referiu a esses temas.
Ao dar conselhos e criticar qualquer coisa, Aécio Neves deveria primeiro se retratar perante o Brasil. Teve ele tempo e recursos para praticar o que agora aconselha. Por que não o fez?

sábado, 6 de agosto de 2011

Delegado mineiro denuncia maquiagem de boletins de ocorrência

Casos de assaltos são tipificados como extorsão e tentativas de homicídios, como lesão corporal
Por Guilherme Arêas, na Tribuna de Minas
Pouco mais de um ano após a Tribuna revelar que os boletins de ocorrência elaborados pela Polícia Militar e lançados no Registro de Eventos de Defesa Social (Reds) estariam tendo sua natureza modificada – o que poderia representar infidelidade dos índices de criminalidade divulgados no estado – o problema parece se manter. Crimes graves, como homicídios, entram para as estatísticas como encontro de cadáver. Já ocorrências de assalto à mão armada e tentativa de homicídio se transformam em extorsão e lesão corporal, respectivamente.
Não é difícil perceber a incongruência nos registros. No início de julho, uma casa de frangos no Bairro Santa Cândida, Zona Leste, foi invadida por um homem armado, que levou R$ 90 do caixa. Embora o próprio policial militar tenha relatado que o suspeito “anunciou o assalto”, o crime foi registrado como extorsão. No mês anterior, um taxista de 63 anos foi rendido por dois homens, um deles com revólver calibre 22. Conforme o boletim de ocorrência, o suspeito apontou a arma contra o rosto do trabalhador e disse: “Não reage que eu não te mato”. Não vendo outra alternativa, o taxista entregou R$ 110. A ação de entrega do dinheiro provavelmente motivou os policiais militares a registrarem a ocorrência como extorsão, embora especialistas ouvidos pela Tribuna não vejam o caso com outra natureza a não ser roubo à mão armada.

Casos se multiplicam

Envolvido em uma briga generalizada ocorrida em uma festa, no Bairro Ipiranga, Zona Sul, um adolescente de 16 anos foi golpeado com uma facada nas costas, no mês passado. Ele foi socorrido em estado grave ao HPS, onde precisou passar por cirurgia. Ainda em julho, um homem de 20 anos foi baleado, em Benfica, na Zona Norte, tendo o projétil atravessado seu braço esquerdo, atingido o pulmão e saído pelas costas. No mês anterior, ainda na Zona Norte, desta vez no Milho Branco, um homem de 32 anos levou dois tiros pelas costas, sendo que as balas atingiram a perna e as nádegas do rapaz. O que une essas três ocorrências é o fato de que os crimes foram tipificados como lesão corporal e não como tentativa de homicídio: um erro na visão do advogado criminalista e professor de direito penal do Instituto Vianna Júnior, Luiz Alexandre Velloso Botelho. “Na lesão corporal, o autor age com o ânimo de apenas lesionar e não matar. Ninguém dá tiro ou facada pelas costas ou atira várias vezes contra uma pessoa sem a intenção de matar.”
Outro equívoco ocorreu no final do mês passado, no Bairro Nossa Senhora Aparecida, Zona Leste. A Polícia Militar foi acionada para averiguar a suspeita de que um homem, 25 anos, estaria disparando tiros contra um rapaz, 23. Conforme relato dos próprios policiais, o suspeito “confessou ter sido ele o autor dos disparos e que os teria feito pois queria matar um indivíduo conhecido do mesmo.” Apesar da própria confissão do suspeito, o crime foi tipificado como lesão corporal.
Tentativas de homicídio também estão ganhando outras interpretações, como ocorreu ainda no mês passado, quando um homem de 45 anos foi alvo de vários tiros dentro da casa disparados pelo cunhado, no Bairro Progresso, Zona Leste. A ocorrência foi oficializada como disparo de arma de fogo. No entanto, pela lei 10.826, o crime de disparo de arma de fogo é válido “desde que essa conduta não tenha como finalidade a prática de outro crime”. “Como uma pessoa dispara vários tiros em outra e não quer matar?”, questiona o professor.
As alterações podem ser apenas equívocos no momento da elaboração do boletim de ocorrência (BO), mas o fato é que naturezas criminosas, como a extorsão e o encontro de cadáver, por exemplo, não são consideradas crimes violentos, ficando de fora das estatísticas oficiais de criminalidade violenta, cujos índices apresentam queda nos últimos anos em Minas.
Conforme a Fundação João Pinheiro, o Índice de Criminalidade Violenta (ICV) leva em conta apenas homicídio, tentativa de homicídio, roubo e estupro. “A Fundação João Pinheiro não tem acesso aos dados primários ou às rotinas de produção ou registro destes dados e, portanto, não pode responsabilizar-se pela sua factibilidade”, explicou a assessoria de comunicação da FJP.

Homicídio registrado como encontro de cadáver

No dia 4 de junho, o aposentado Milton Francisco de Souza, 58 anos, foi encontrado morto em uma fazenda na MG-133, em Coronel Pacheco. O laudo de necropsia apontou que ele morreu por asfixia após aspiração de sangue por hemorragias na cavidade oral, devido a fraturas no crânio e na face, após ser agredido com instrumento contundente, provavelmente barra de ferro. O exame concluiu ainda que a morte se deu por meio cruel, devido à multiplicidade de ferimentos. Conforme informações do boletim de ocorrência da Polícia Militar, a esposa da vítima, 49, relatou que, ao chegar na residência, verificou que o relógio de energia elétrica estava desligado. Em seguida, ela teria escutado o marido gritar pelo seu nome. A mulher teria pedido ajuda a uma vizinha, que encontrou o aposentado caído no chão, desacordado, com ferimentos na cabeça. Uma ambulância chegou a ser acionada, mas a vítima já estava morta. Apesar de todos os indícios apontarem para um assassinato, o caso não entrou para a estatística oficial de homicídio, pois foi registrado como encontro de cadáver.
“O delegado de plantão desconfiou que poderia ser um homicídio e mandou uma equipe na casa, onde foram feitas as perícias de local e de necropsia”, informou a titular da 4ª Delegacia Distrital de Juiz de Fora, delegada Sheila Aparecida Oliveira, que preside o inquérito do caso. Quatro pessoas já foram presas e assumiram participação no assassinato.
A delegada alerta que a elaboração correta de um boletim de ocorrência, principalmente em crimes mais graves, é fundamental para o bom andamento das investigações. “A presença da Polícia Civil no local do crime após ocorrer um homicídio é de extrema importância para as investigações. Se a ocorrência chega como encontro de cadáver, nós não fazemos a varredura necessária no local.”
Situação preocupa
Ao analisar, à pedido da Tribuna, cerca de 15 ocorrências policiais com naturezas supostamente mascaradas, a titular da 3ª Promotoria de Justiça, Maria Auxiliadora Souza de Assis, mostrou-se preocupada com a situação. Ela afirma ter havido equivoco na elaboração de boa parte desses BOs. A promotora criminal opinou como “exagero de interpretação” classificar casos genuínos de roubo à mão armada como extorsão, embora “as diferenças entre os crimes sejam frágeis”. “A partir do momento em que esses dados são usados como base para elaborar programas de combate à violência, isso é preocupante.”
A promotora criminal lembra ainda que, com a nova lei de fiança (que entrou em vigor em junho e aumenta a lista de infrações afiançáveis), um crime cuja natureza foi mal interpretada – propositadamente ou não – pode fazer com que, da mesma forma, a fiança seja arbitrada equivocadamente.
Equívocos podem ser corrigidos
O assessor de comunicação da 4ª Região da Polícia Militar (RPM), major Sebastião Justino, afirma que a tipificação do crime realizada pelo policial militar é dada conforme a percepção do profissional, sendo que, em caso de interpretação errônea, a classificação pode ser retificada pela autoridade policial (delegado) e até pelo Promotor de Justiça. “Muitos policiais não têm curso de formação em direito, apesar de aprenderem as noções em algumas cadeiras durante o curso de formação de soldado. Quando ele interpreta um crime de forma equivocada, o delegado e o Ministério Público podem corrigir.”
Ainda conforme o assessor, a política de metas adotada pelo Governo do estado serve como um incentivo ao trabalho dos policiais, e a redução nos índices de criminalidade é apenas consequência de planejamento das ações. “A meta é colocada para que os profissionais sejam focados em desempenhar seu trabalho com qualidade, tudo dentro da lei.”
O especialista em segurança pública pela UFMG e associado ao Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Robson Sávio, acredita que os equívocos na classificação das ocorrências fragilizam a análise policial, peça fundamental no planejamento das ações de segurança pública. Como o Registro de Eventos de Defesa Social (Reds) é peça de um sistema mais complexo de registro de ocorrências, após o processo de integração das polícias, o especialista crê que falta maior treinamento aos policiais militares. “O Reds tem uma série de especificações técnicas e exige conhecimento especializado para que as informações sejam preenchidas de forma correta, o que nem sempre é feito, por falta de pessoal e estrutura da polícia, mas, principalmente, de capacitação e treinamento do policial militar.”
Robson Sávio enxerga, no entanto, com certa naturalidade, as distorções durante os primeiros anos de funcionamento do Reds, adotado em Juiz de Fora desde o início de 2009. “Não diria que se trata de ação deliberada de má-fé dos policiais”, opina, lembrando que, em Belo Horizonte, pouco tempo depois da implantação do Reds, também eram comuns erros desse tipo nas ocorrências.
Já o advogado criminalista e professor de direito penal Luiz Alexandre Velloso Botelho acredita que as alterações nas naturezas das ocorrências sejam influenciadas pela política de metas estabelecida pelo Governo estadual. “A sociedade deve ficar atenta aos índices de criminalidade violenta, pois eles não representam a realidade da violência no estado.”
Deputado Rogerio Correia escreve sobre a greve dos professores de Minas Gerais

Fonte:Viomundo 

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quarta-feira, 11 de maio de 2011

Adolescente é baleada por militares em Belo Horizonte (MG) por causa de roupas sujas

A confusão teria começado quando dois policiais reviraram uma sacola de roupas para lavar que a vizinha da vítima teria repassado. Quando a mãe ameaçou chamar a imprensa (O programa balanço geral), os policiais espalharam as roupas pelo chão e se inritaram e começaram a atiraram na filha da doméstica. A menina se recupera dos ferimentos. A polícia investiga o caso e promete punir responsáveis.
"ELa disse que eles vão invadindo a casa da gente se dizer nada"
disse também que os policiais são DESPREPARADOS.


 Fonte:Portal R7
Isso é resultado da política neoliberal do PSDB de Aecio neves e Anastasia que não prepara os policiais e nem paga salários digos ,e tão pouco investe em aperfeiçoamento.