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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

O discurso de Gleisi rebatendo Aécio: Lula salvou o plano Real do fracasso



A senadora Gleisi Hoffmann rebateu críticas do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e FHC, demonstrando como Lula salvou a estabilidade da moeda brasileira em 2003, quando assumiu a presidência.

FHC havia deixado a economia em ruínas no fim de seu mandato em 2002, sob intervenção do FMI para não decretar a falência do Brasil, com inflação saindo de controle indo para 2 dígitos, juros nas alturas, o PIB chegou a cair para o 16a. economia no mundo, chegando a ficar atrás do México, Espanha, Holanda, Coréia do Sul, Austrália.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Assessor de confiança e braço direito de Aécio Neves é réu do mensalão tucano

O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves tem entre os seus assessores de confiança um dos principais personagens do mensalão tucano.

O jornalista e publicitário Eduardo Guedes, 52, um dos réus do processo, atua nos bastidores e na etapa inicial da campanha do político como um de seus mais próximos conselheiros.

Antigo colaborador das campanhas eleitorais dos tucanos em Minas Gerais, Guedes é também um dos sócios da Pensar Comunicação Planejada, empresa contratada para prestar consultoria de comunicação ao PSDB, presidido por Aécio Neves.

Na peça em que pede a condenação do ex-governador de Minas e atual deputado Eduardo Azeredo (PSDB) a 22 anos de prisão, a Procuradoria-Geral da República afirma que Guedes determinou à Copasa, a Comig e ao Bemge, órgãos estaduais, que dessem R$ 3,5 milhões (R$ 9 milhões nos valores de hoje) a SMP&B para patrocínio de evento esportivo.

À época, Guedes era secretário-adjunto de Comunicação do governo mineiro. Segundo as investigações, ele agiu a pedido de Azeredo.

O valor dos repasses, de acordo com a Procuradoria, acabou sendo desviado pelo esquema. Com esse dinheiro, o empresário Marcos Valério, da SMP&B, forjou empréstimos fraudulentos para justificar o seu uso na campanha à reeleição de Azeredo, em 1998, afirma a Procuradoria.

Esquema semelhante foi usado por Valério, anos depois, motivo pelo qual o empresário acabou condenado no STF (Supremo Tribunal Federal).

Os ofícios assinados por Guedes determinando os repasses são o que os juristas chamam de "ato de ofício", que comprovaria o crime.

Sob acusação de peculato (desvio de dinheiro público) e lavagem de dinheiro, o processo contra o jornalista tramita na primeira instância da Justiça mineira.

Guedes tem a confiança do presidenciável e de sua irmã, Andrea Neves, responsável pela imagem política do senador. O jornalista já foi casado com Heloísa Neves, auxiliar de Andrea e atual assessora de imprensa de Aécio.

Em 2005, quando estourou o escândalo, ele era subsecretário de Comunicação do governo de Aécio. Foi exonerado, mas logo voltaria a trabalhar com ele.

Em 2010, Guedes atuou na campanha que elegeu Antônio Anastasia governador e que levou Aécio ao Senado. Desde 2011, quando o mineiro assumiu o papel de presidenciável, ele tem participado das campanhas de comunicação do partido.

Em 2012, em Brasília, Guedes dividiu as atenções com Aécio em ato de marketing político do PSDB. Na ocasião, palestrou sobre "como fazer uma campanha competitiva". Na Uol

domingo, 9 de fevereiro de 2014

PSDB monta circo para desqualificar provas do Mensalão Tucano

Como vem ocorrendo desde 2003, quando o PSDB assumiu o Governo de Minas, novo “evento midiático”, esta sendo minuciosamente organizado através da máquina de comunicação governamental, comandado por Andréia Neves. Aguarda-se apenas a decisão de um juiz a respeito de denúncia apresentada pela 11ª Promotoria de Combate ao Crime Organizado e Investigações Criminais do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
O intuito é apresentar a imprensa Nilton Monteiro, o delator dos esquemas criminosos montados pelos tucanos, seja através da “Lista de Furnas” ou no “Mensalão Tucano”, como um mega falsário no sentido amplo, sem detalhar quais falsificações são a ele atribuídas, tudo na tentativa de criar no imaginário popular a impressão de que tudo que foi por ele apresentado é falso.
A desconstrução da imagem de Monteiro interessa a outras importantes autoridades mineiras, além dos integrantes do PSDB.
Encontram-se envolvidos no esquema por ele denunciado, integrantes do Ministério Público, Poder Judiciário, Polícia Civil, peritos, advogados, veículos da imprensa, grandes empresários e em especial o senador Aécio Neves, que embora tenha junto com sua irmã Andréa sido um dos beneficiados em diversos esquemas criminosos, a exemplo da “Lista de Furnas” e “Mensalão Tucano”, não foram até agora investigados nem responsabilizados pelos crimes praticados.
Evidente que não produzirá qualquer efeito jurídico esta suspeita investigação, conduzida principalmente por promotores, delegados e peritos acusados de integrar o esquema criminoso, e sua posterior denúncia que se aceita, será trazida a público através de pesado esquema midiático. O descrédito é evidente, principalmente pelo quadro de peritos que atuaram na análise dos documentos periciados.
Uma das principais peritas que prestou este serviço é esposa do principal acusado o Delegado Marcio Naback. 
Para se ter uma idéia dos interesses em jogo, segue abaixo uma lista das pessoas citadas em práticas criminosas nos diversos documentos, agora colocados sob suspeita: 
Senadores: Clésio Andrade e José Sarney.  Ministro do Superior Tribunal de Justiça: Doutor Paulo Medina.  Deputado Federal: Eduardo Brandão de Azeredo. Secretário de Governo do Estado de Minas Gerais: Danilo de Castro. Ex-governador do Estado de Minas Gerais: Newton Cardoso. Ex-Ministro do Turismo: Walfrido dos Mares Guia. Ex-deputado federal e ex-presidente do PSDB de Minas Gerais: Vittorio Medioli. Desembargadores (as): Elias Camilo, Heloisa Combat,1- ........................, Marcos Lincom, Marcelo Rodrigues, Mota e Silva, Renato Martins, Selma Marques, Tarcísio Martins Costa e Wanderley Paiva. Ex-Procurador Geral de Justiça do Estado de Minas Gerais: Jarbas Soares Júnior. Presidente da Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig: Djalma Moraes. Promotores de Justiça:Adriano Botelho Estrela, Elaine de Oliveira Godoi, Jaqueline Ferreira Moisés, Rita de Cássia Rolla Mendes, Mário Drumond da Rocha e Roney Oliveira. Juízes (as) de Direito: Luzia Divina, Sebastião Mattos Mozine, Marcos Henrique Caldeira Brant, Rosimeire das Graças Couto, Ricardo Torres de Oliveira, Tiago Pinto e Wauner Batista Ferreira Machado.Serventuário do TJMG: Luiz Carlos Eloy. Delegados (as) de Polícia: Ada do Carmo Martins, Gilberto Nascimento, Márcio Nabak e Ricardo Luiz Ferreira. Advogados: Antônio Velloso Neto, Arésio Antonio Almeida Damaso e Silva, Ary Oswaldo Campos Pires, Bruno Giusto, Castelar Modesto Filho (ex-procurador do Estado de Minas Gerais), Décio Freire, ElcivalMoreira, Francisco Américo França, Felipe Amodeo,  Francisco Américo França, José Inácio Francisco Muniz, Joaquim Engler Filho, José Arthur de Carvalho, Lívia Novak, Marcos Moura, Mariela Gracia Amodeo, Mário Genival Tourinho, Milton José da Costa, Milton José Simões, Baeta da Costa, Obregon Gonçalves, Raimundo Cândido Júnior, Ricardo Drumond da Rocha, Rogério Marcoline de Souza, Sidney Safe e Wander Tanure. Peritos e peritas: Alessandro Ricart Ramos, Áurea Helena Lima, Cleber Fernandes, Daniela Venâncio Mendes,  Eduardo Vaz de Mello, Eliane Agnetti, Flávia Cunha Moretzohn Quintão, Glaucia Vidal, Glaura Malheiros Trindade, Liliam Ramires, Luciana Nabak, Márcia Regina da Rocha, Marco Antônio Fonseca Paiva, Maurício Brandão Ellis e Mauro Ricart Ramos. Ex-policial aposentado: Ronald Quintão Jones. Lobista: Andréa Cássia Vieira de Souza. Empresários: André Vom Rodrigues, o ex-diretor da Samarco Aquiles Gonçalves Freire, Antônio Pontes Fonseca, Cleber Marques Paiva, Evandro Torquete, Fernando Sarney,  o diretor da Samarco Itamar Antônio da Silva, o ex-presidente da Samarco José Tadeu de Moraes, Luciano Duarte Penido e Roberto da Cunha Vieira Filho. Nomes ligados a empresas estatais: Rodrigo Campos Botelho (diretor da Cemig); José Antônio Talavera, o diretor Financeiro da Alston (o nome não é mencionado) e Oswaldo Borges (no BDMG e MGS). Ex-Secretário de Estado da Administração: Cláudio Roberto Mourão da Silveira, Guilherme da Silveira Mourão (filho de Cláudio Mourão). Ex-Secretário de Estado da Defesa Social: Maurício Campos. Ex-presidente de Furnas Centrais Elétricas S/A: Dimas Fabiano Toledo. Ex-presidente da Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig: Carlos Eloy.Funcionários da SAMARCO: Aquiles Gonçalves Coelho, Itamar Antônio da Silva, José Luciano Duarte Penido (ex-presidente da empresa), José Tadeu de Moraes, Paulo José Barros Rabelo, Francisco Auderico França. Padre: Wagner Portugal  Instituto Del Picchia: Celso Mauro Ribeiro Del Picchia e José Del Picchia Filho. Jornais e Revistas: O Estado de Minas, O Tempo, revista VEJA e Correio Braziliense. Sociedade do investigado: Paulo César de Farias, o ex-empresário e deputado federal Sérgio Naya e Dimas Fabiano Toledo. Os irmãos Perrela.  
Outros nomes citados de participantes do caso, porém sem especificação de funções: Cleiton Melo de Almeida, Regina Cortez, Roberto da Cunha Vieira Filho e Rodolfo Guerra.
1-.............................., deixamos de citar o nome deste desembargador porque estamos proibidos pela Justiça de fazê-lo.
Dando um voto de confiança e considerando ser verdadeiro como divulgado, que as investigações desenvolvidas pela 11ª Promotoria de Combate ao Crime Organizado e Investigações Criminais do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) foram isentas e tiveram uma duração de três anos, espera-se que na denúncia já apresentada constem como integrantes da quadrilha os dirigentes da OAB-MG, delegados, escreventes e diversas outras pessoas que produziram os documentos que apontam as irregularidades cometidas.
O principal denunciante Dr. Joaquim Hengler que agora alega não ter dito e nem assinado nada, informando tratar-se de documentos falsos, esqueceu de incluir entre os documentos falsos os produzidos pelos dirigentes da OAB-MG, uma vez que a primeira peça produzida o investigando e apontando o esquema criminoso montado foi da OAB-MG ao investigá-lo.
Embora já venha a quase um ano divulgando que as investigações comprovaram a falsificação de documentos apresentados por Nilton Monteiro, a Secretaria de Defesa Social mantêm o acusado em regime de total isolamento, como um preso político, sem apresentar a imprensa as cópias das investigações, perícia e outras provas que comprovam a falsificação alegada.
Devido ao fato de até agora ter sido solicitado apenas de maneira informal por Novojornal o acesso as perícias, que fundamentam as notícias distribuídas através do sitio da Secretaria de Defesa Social, desta vez no intuito de documentar o fato, encaminhamos solicitação por e-mail ao Secretário de Defesa Social, Rômulo Ferraz, pedindo acesso às perícias que comprovam a falsificação noticiada e ao acusado que encontra-se a quase um ano preso e incomunicável. Até o fechamento desta reportagem nada nos foi respondido.

Documentos que fundamentam a matéria:
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte:Novo Jornal.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Dilma em Lisboa e as contas de Aécio

Por Altamiro Borges

Desde sábado (25), a mídia tucana – que no ano passado recebeu mais de R$ 1,4 bilhão em verbas de publicidade do governo federal – não para de falar na tal escala da presidenta Dilma Rousseff em Portugal e do seu jantar em Lisboa. Jornalões e emissoras de rádio e tevê despejam uma overdose de futricas sobre o assunto. De nada adiantou o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, explicar que a escala foi determinada pela aeronáutica por motivos técnicos de segurança e que as despesas foram bancadas pelos integrantes da comitiva presidencial. De nada adiantou, também, a própria Dilma ter explicado que ela e sua comitiva pagaram a conta no restaurante. O governo alimenta cobras, despejando verbas publicitárias na mídia tucana, e sofre as consequências do seu denuncismo seletivo e da sua escandalização da política. Deve ser masoquismo!

Com base neste novo bombardeio da mídia, o seu fiel dispositivo partidário (PSDB, DEM e PPS) tenta fazer a farra com objetivos eleitoreiros. Os tucanos até ingressaram com pedido de apuração dos gastos da viagem no Conselho de Ética da Presidência da República, que nesta quarta-feira (29) considerou a solicitação improcedente. O ridículo pedido – que se soma às queixas patéticas contra o cartão de natal da presidenta e ao seu pronunciamento de final de ano na tevê – só demonstra o desespero do PSDB, que não tem propostas e conta com um cambaleante presidenciável. Por falar nele, Aécio Neves também expressou “indignação com os excessos” da presidenta Dilma em Lisboa. Haja cinismo! O mineiro é famoso por suas noitadas no Rio de Janeiro, com voos subsidiados pelo Senado. Até os bafômetros da cidade maravilhosa conhecem as suas baladas!

Em março de 2013, o Estadão publicou curiosa notinha sobre o “indignado” tucano. “Representante de Minas, o senador Aécio Neves fez para o Rio de Janeiro 63% das viagens bancadas pela verba de transporte aéreo (VTA) do Senado. Desde o início do mandato, ele pagou com dinheiro público 83 voos, dos quais 52 começaram ou terminaram na capital fluminense. Na maioria dos casos, ele embarca rumo ao Aeroporto Santos Dumont, o mais próximo da zona sul da cidade, onde passou parte da juventude, cursou a faculdade, mantém parentes e costuma ser visto em eventos sociais. O Senado pagou R$ 33,2 mil pelos voos a partir do Rio ou para a capital fluminense. Dos 25 que aterrissaram ali, 22 foram feitos de quinta a sábado; dos 27 que decolaram, 22 saíram entre domingo e terça”.

Ainda segundo a reportagem do jornal serrista, “as passagens de Aécio pelo Rio costumam aparecer em colunas e redes sociais que, não raro, registram sua presença em baladas e eventos cariocas nos fins de semana. Em tom bem-humorado, em 27 de agosto a imprensa do Rio registrou a participação do senador numa celebração do ‘PC (Partido do Chope)’, num bar em Copacabana, três dias antes. O Senado pagou R$ 939 pelo voo entre São Paulo e a cidade naquele dia, uma sexta-feira, e mais R$ 172 pelo trecho Rio-Belo Horizonte na segunda-feira seguinte. De 24 para 25 de novembro de 2011, quinta para sexta, o tucano foi fotografado em casa noturna de São Paulo deixando o aniversário do piloto Dudu Massa, na companhia de uma socialite. No sábado, foi para o Rio com passagem que custou R$ 420 ao Senado”.


A notinha do Estadão, jornal comprometido com o paulista José Serra nas sangrentas bicadas tucanas contra o mineiro Aécio Neves, logo caiu no esquecimento. Não foi manchete nos jornalões e nem motivo de comentários venenosos nos telejornais. Já a notícia sobre a escala da presidenta Dilma em Lisboa virou o principal tema da atualidade. Ela deu brecha até para Aécio Neves, “quarto senador do Rio de Janeiro”, como já é conhecido, mostrar sua indignação. Até agora, pelo menos, o grão-tucano FHC não seguiu a trilha da mídia seletiva e evitou tratar do tema do momento. Ele parece não se embriagar tão facilmente como seu pupilo mineiro e sabe que toda ação gera uma reação.

Como antidoto a uma possível recaída do ex-presidente, o jornalista Paulo Moreira Leite até relembrou, “em nome do bom senso e da memória”, uma reportagem publicada pela Agência Brasil sobre a viagem de FHC a Lisboa, em 2002. O texto relata que “Fernando Henrique Cardoso cumpre agenda privada hoje em Portugal. Durante a manhã ele fará um passeio turístico acompanhado de dona Ruth Cardoso, do embaixador do Brasil em Portugal, do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e do senador eleito pelo Ceará, Tasso Jereissati (PSDB). Não há compromissos oficiais no período da tarde”. Na época, a mídia amiga não fez qualquer estardalhaço. Neste caso, dinheiro gasto em publicidade oficial foi bem aplicado!