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sexta-feira, 31 de março de 2017

Veja decreta morte de Aécio Neves: propina em NY

Veja decreta morte de Aécio Neves: propina em NY
Se não bastassem as propinas em Furnas, na Cidade Administrativa (MG) ,conta secreta em Liechtenstein e  até o caixa dois em Cingapura entre outros, agora surge mais uma bomba; segundo reportagem de capa da revista Veja deste final de semana, o ex-­presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Junior, delator da Lava Jato, afirmou que a empresa depositou propina para o senador tucano numa conta em Nova York operada por sua irmã; texto diz que situação de Aécio "é um pouco pior" que a dos outros caciques tucanos que poderiam concorrer à presidência, José Serra e Geraldo Alckmin, e que "pode se complicar ainda mais"; Aécio Neves,amigo de festas do Juiz da lava Jato Sergio Moro, seria o político que recebeu uma das mais altas somas da empreiteira, R$ 70 milhões, considerando-se pagamentos de 2003 até hoje
247 - A revista Veja deste fim de semana acaba de decretar a morte do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e pôr fim de vez aos seus planos - se é que ainda eram possíveis - de se candidatar à presidência da República em 2018 (leia aqui).
Se não bastassem as propinas em Furnas, na Cidade Administrativa (MG) e até o caixa dois em Cingapura, surge uma nova bomba: o ex-­presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Junior, delator da Lava Jato, afirmou que a empresa depositou propina para o senador numa conta em Nova York operada por sua irmã, Andrea Neves, segundo reportagem da revista.
O texto diz que situação de Aécio "é um pouco pior" do que a dos outros caciques tucanos que poderiam concorrer à presidência, José Serra e Geraldo Alckmin, e que "pode se complicar ainda mais". "BJ era amigo de Aécio e frequentemente era visto jantando com o senador no Rio", diz a Veja.
"De acordo com BJ, os valores foram pagos como 'contrapartida' — essa é a expressão usada na delação — ao atendimento de interesses da construtora em empreendimentos como a obra da Cidade Administrativa do governo mineiro, realizada entre 2007 e 2010, e a construção da usina hidrelétrica de Santo Antônio, no Estado de Rondônia, de cujo consórcio participa a Cemig, a estatal mineira de energia elétrica", diz trecho da matéria.
"A denúncia de BJ é grave e atinge em cheio a imagem de um político que, até outro dia, firmava-se como a principal liderança da oposição ao governo do PT e, com o impeachment de (Golpe de Estado  contra) a Presidenta Dilma, tornou-se figura expressiva, embora atuando nos bastidores, no governo de Michel Temer. Por meio de sua assessoria, Aécio Neves classificou a acusação de 'falsa e absurda'", diz ainda a publicação.
Aécio seria o político que recebeu uma das mais altas somas da empreiteira, R$ 70 milhões, considerando-se pagamentos de 2003 até hoje, de acordo com o conteúdo das delações, informa o texto.

domingo, 19 de março de 2017

Marcelo Odebrecht delatou depósito de R$ 50 milhões para Aécio Neves no exterior


Juiz Sergio Moro cochichando com Aecio Neves o proximo plano para perseguir o PT e deixar ele impune
O ex-presidente da Odebrecht Marcelo Odebrecht e outros executivos do grupo disseram em acordo de delação premiada que acertaram junto com a Andrade Gutierrez o repasse de R$ 50 milhões ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) após vencerem o leilão para a construção da hidrelétrica Santo Antônio, em Rondônia, em dezembro de 2007.
Executivos que complementaram o depoimento de Marcelo afirmaram que a Odebrecht se comprometeu a pagar R$ 30 milhões, enquanto a Andrade Gutierrez se encarregou dos R$ 20 milhões restantes.
Os delatores não esclareceram se os valores alegados foram efetivamente pagos, segundo a Folha apurou.
Também não falaram em propina para descrever o acerto com Aécio.
Os depoimentos, ainda sob sigilo, embasaram pedidos de inquérito feitos na semana passada pela Procuradoria-Geral da República contra diversas autoridades.
No caso de Aécio, por ele ter foro privilegiado, a solicitação foi feita ao relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, ministro Edson Fachin, que ainda não deu essa autorização.
Caso o inquérito seja autorizado, começa a fase de colheita de provas. Havendo indícios, a PGR oferece uma denúncia, que, se aceita pela Justiça, torna o investigado réu, dando início a um processo que culminará em julgamento.
O tucano afirma que “é absolutamente falsa a pretensa acusação”.
À época do leilão da usina Santo Antônio, no rio Madeira, em 2007, Aécio, embora fosse um dos principais nomes de oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que licitou a usina em Rondônia, estava no seu segundo mandato como governador de Minas Gerais e tinha sob seu comando uma das empresas que integravam o consórcio que ganhou a disputa, a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais). A empresa de energia é controlada pelo governo mineiro até hoje.
Embora fora do governo federal, o tucano também mantinha influência sobre o principal investidor da usina, a empresa Furnas.
Essa relação é apontada por políticos como o ex-deputado Roberto Jefferson e o ex-senador Delcídio do Amaral, além de um lobista do PT que foi preso pela Lava Jato, Fernando Moura.
(…)
Da  Folha via DCM

quinta-feira, 16 de março de 2017

STF não investigará Aécio Neves tarja preta porque "crime prescreveu"

STF arquiva inquérito contra Aécio por prescrição. Tucano era acusado por ex-colega de partido de receber R$ 1 milhão ilicitamente. Rodrigo Janot avisou à corte que o crime atribuído ao senador prescreveu. Ele só poderia ser punido até 2016. Caso ficou parado na gaveta do Procurador durante meses


STF arquiva inquérito contra Aécio Neves
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato, determinou o arquivamento das investigações de uma acusação contra o senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB.
Fachin seguiu a recomendação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que concluiu que o crime atribuído pelo ex-senador Sérgio Machado (CE) a Aécio prescreveu. Ou seja, o Estado perdeu o prazo para julgá-lo. O caso ficou parado nas gavetas de Janot por meses.
Em depoimento prestado em maio, Sérgio Machado acusou Aécio de ter recebido dinheiro ilícito entre 1998 e 2000, quando ainda era deputado federal. O procurador-geral pediu autorização do Supremo para apurar a denúncia em 4 de outubro. No mesmo dia, o tribunal pediu a Janot que se pronunciasse sobre o assunto. Só no início deste mês ele se manifestou. Avisou à corte que o crime de corrupção passiva atribuído ao senador prescreveu, só poderia ter sido punido até 2016.
A investigação também alcançava o ex-senador e ex-governador de Alagoas Teotônio Vilela Filho (PSDB), presidente do partido na época apontada por Sérgio Machado, ex-líder do PSDB no Senado e ex-presidente da Transpetro, subsidiária da Petrobras e um dos delatores da Lava Jato.
Machado contou que ele, Aécio e Teotônio montaram um fundo para financiar a bancada do PSDB no Congresso. O parlamentar mineiro, segundo o delator, recebeu R$ 1 milhão. O plano, de acordo com Machado, era eleger o maior número possível de deputados federais para viabilizar a condução de Aécio à presidência da Câmara em 2000.
De acordo com o ex-senador, os três levantaram R$ 7 milhões, que foram rateados entre cerca de 50 deputados. “A maior parcela dos cerca de R$ 7 milhões arrecadados à época foi destinada ao então deputado Aécio Neves, que recebeu R$ 1.000.000,00 em dinheiro”, disse Machado. O delator contou, ainda, que recebeu R$ 350 mil para o PSDB, em 1998, das mãos do empreiteiro Luiz Nascimento, da Camargo Correa, uma das empresas investigadas na Lava Jato.
Aécio chamou as declarações de Sérgio Machado de “falsas e covardes”. “(Machado) não hesita em mentir e caluniar no afã de apagar seus crimes e conquistar benefícios de uma delação premiada”, respondeu o senador logo depois que foi divulgada a delação do ex-colega de partido.
Ex-presidente da Transpetro, subsidiária da Petrobras, o ex-senador cearense ocupou o cargo por indicação do PMDB, partido ao qual se filiou ao final do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Para fazer a delação, o político gravou peemedebistas ilustres, como os senadores Renan Calheiros (AL) e Romero Jucá (RR) e o ex-presidente José Sarney. Nos áudios, todos faziam críticas à Lava Jato e demonstravam temor com o avanço das investigações. Jucá defendeu, inclusive, que era preciso “estancar a sangria” da Lava Jato, ao defender o golpe contra a então presidenta Dilma Rousseff.
Problemas no STF
O arquivamento, porém, não livra Aécio de problemas na Justiça. O nome dele é dado como certa na lista dos políticos que serão investigados no Supremo por conta das delações da Odebrecht.
O senador já responde aos inquéritos 42464244 pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O presidente do PSDB é acusado de receber vantagens ilícitas de empresa contratada pela estatal Furnas Centrais Elétricas. Segundo a PGR, recursos irregularmente desviados de Furnas recebiam verniz legal por intermédio de pessoas jurídicas ligadas à irmã do senador tucano. Além disso, ainda de acordo com a acusação, o dinheiro era destinado a contas no exterior, por meio de doleiros, o que configura evasão de divisas.
O segundo inquérito apura se Aécio atuou para “maquiar” dados da CPI dos Correios, em 2005, e esconder a relação entre o Banco Rural e o chamado mensalão mineiro. Na época, ele era governador de Minas. Também são investigados Clésio Andrade, que era vice-governador do tucano, e o ex-prefeito do Rio Eduardo Paes (PMDB), que era filiado ao PSDB.
Edson Sardinha, Congresso em Foco via pragmatismo Politico

quinta-feira, 2 de março de 2017

Aécio Neves pediu 15 milhões de reais na eleição de 2014, diz Odebrecht

Em depoimento à Justiça Eleitoral, o empreiteiro afirma que o tucano fez o pedido em meio à disputa com Marina Silva na campanha de 2014
George Gianni / PSDB
Aécio Neves do PSDB pediu 15 milhões de reais na eleição de 2014, diz Odebrecht
Aécio: enroscado pelo depoimento de Odebrecht





Com o impeachment da petista, ao qual o PSDB se dedicou com afinco, a ação no Tribunal Superior Eleitoral, presidido por Gilmar Mendes(PSDB), se tornou uma espécie de "coringa" para os tucanos, e uma ameaça a Temer. Como deixou claro o senador Cássio Cunha Lima(PSDB) em uma entrevista, ela só avançaria caso o novo governo não andasse na linha.
Agora, em março de 2017, a ação volta para assombrar os tucanos. Conforme apurou CartaCapital, em depoimento no TSE, na quarta-feira 1º, o empresário Marcelo Odebrecht, dono da empreiteira que leva o nome de sua família, relatou diversas conversas com Aécio Neves e contou que o senador, presidente do PSDB e então candidato ao Palácio do Planalto, sempre pedia contribuições de campanha.
No início da disputa eleitoral, Odebrecht disse que Aécio Neves pediu 5 milhões de reais. Um outro pedido teria ocorrido no meio do primeiro turno, quando a disputa entre Aécio Neves(PSDB) e Marina Silva (REDE) estava bastante acirrada. Odebrecht afirmou que inicialmente negou o pedido do tucano, por considerar o valor muito alto, e que Aécio rebateu sugerindo como "alternativa" que os pagamentos fossem feitos aos seus aliados políticos.
As tratativas para o pagamento foram realizadas, segundo o delator, por Sérgio Neves, superintendente da Odebrecht em Minas Gerais, e Oswaldo Borges da Costa, apontado como tesoureiro informal do tucano. Odebrecht disse ter sido informado, após ser preso na Operação Lava Jato, que o aporte financeiro pedido por Aécio Neves não se concretizou e que só se recorda de doações oficiais para o tucano.
Ocorre que o valor de 15 milhões de reais citado por Odebrecht coincide com uma anotação a constar de uma planilha da empreiteira apreendida pela 26ª fase da Operação Lava Jato. Batizada de Xepa, a operação descobriu a existência do departamento de Operações Estruturadas da companhia, definido pelo Ministério Público Federal como "departamento de propina".
Este valor de 15 milhões de reais estava anotado ao lado de "Mineirinho", alcunha que se referia a Aécio Neves , segundo contou Claudio Melo Filho, ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht e delator da Lava Jato. O valor teria sido pago entre 7 de outubro e 23 de dezembro de 2014. Os detalhes da operação devem constar na colaborações premiadas de executivos da empreiteira homologadas pelo STF no início do ano.
O PSDB afirmou que as doações feitas pela Odebrecht foram declaradas à Justiça Eleitoral e que Odebrecht em nenhum momento "disse ter feito qualquer contribuição de caixa dois à campanha eleitoral do partido em 2014". Ainda segundo o PSDB, Oswaldo Borges nunca foi tesoureiro informal de nenhuma campanha do partido.
Fonte:Carta Capital

quarta-feira, 1 de março de 2017

Lobista reafirma: Aécio Neves levou propina em Furnas

Lobista reafirma: Aécio Neves levou propina em Furnas
Lobista Fernando Horneaux Moura, condenado a 16 anos no âmbito da Lava Jato, participou de acareação com o ex-diretor da Engenharia de Furnas Dimas Toledo no inquérito que apura o envolvimento do senador Aécio Neves (PSDB) num esquema de corrupção na estatal de energia; na acareação, Fernando Moura manteve sua versão de que, em 2003, o então dirigente de Furnas teria garantido que um terço da propina arrecadada na estatal iria para o PT nacional, um terço para o PT de São Paulo e um terço para o presidente nacional do PSDB; procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao ministro do STF Gilmar Mendes(PSDB) que Aécio Neves preste depoimento sobre o esquema de corrupção em Furnas; caso o ministro Gilmar Mendes, relator do inquérito, acate a decisão, será a primeira vez em que Aécio falará sobre a corrupção na estatal federal de energia, em que ele é citado como beneficiário desde 2005

Minas 247 - O lobista Fernando Horneaux Moura, condenado a 16 anos e dois meses de prisão no âmbito da Lava Jato, participou de acareação com o ex-diretor da Engenharia de Furnas Dimas Fabiano Toledo no inquérito que apura o suposto envolvimento do senador Aécio Neves (PSDB) em um esquema de corrupção na estatal de energia.
Na acareação, Fernando Moura manteve sua versão de que, em 2003, o então dirigente de Furnas teria garantido que um terço da propina arrecadada na estatal iria para o PT nacional, um terço para o PT de São Paulo e um terço para o presidente nacional do PSDB.
Por sua vez, Dimas Toledo não negou o encontro com Fernando Moura após ser reconduzido ao cargo. Mas afirmou que "não teria discutido nenhum assunto acerca de redistribuição de valores de Furnas para o PT nacional, para o PT paulista e para Aécio Neves".
O ex-diretor, que deixou a estatal em 2005, reafirmou que a versão do lobista seria "mentirosa". Diante do confronto de versões, o procurador-geral da República Rodrigo Janot pediu ao ministro do Supremo Gilmar Mendes a prorrogação do inquérito por mais 60 dias.
Rodrigo Janot pediu ao ministro do STF Gilmar Mendes(PSDB/MT) que Aécio preste depoimento sobre o esquema de corrupção e propina em Furnas. O pedido da PGR é foi aberto com base na delação de Delcídio do Amaral, que afirmou que “sem dúvida” o tucano teria recebido propina em Furnas.
O doleiro Alberto Yousseff mencionou em sua delação premiada que Aécio dividia a diretoria de Furnas com o PP e teria recebido cerca de R$ 4 milhões, numa espécie de mensalão.
Caso o ministro Gilmar Mendes, relator do inquérito, acate a decisão, será a primeira vez em que Aécio falará sobre a corrupção na estatal federal de energia, em que ele é citado como beneficiário desde 2005 (leia mais).