Veja decreta morte de Aécio Neves: propina em NY
Se não bastassem
as propinas em Furnas, na C
idade Administrativa (MG) ,
conta secreta em Liechtenstein e até o caixa dois em
Cingapura entre outros, agora surge mais
uma bomba; segundo reportagem de capa da revista Veja deste final de
semana, o ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Junior,
delator da Lava Jato, afirmou que a empresa depositou propina para o
senador tucano numa conta em Nova York operada por sua irmã; texto diz
que situação de Aécio "é um pouco pior" que a dos outros caciques
tucanos que poderiam concorrer à presidência, José Serra e Geraldo
Alckmin, e que "pode se complicar ainda mais"; Aécio Neves,a
migo de festas do Juiz da lava Jato Sergio Moro, seria o político
que recebeu uma das mais altas somas da empreiteira, R$ 70 milhões,
considerando-se pagamentos de 2003 até hoje
247 - A revista Veja deste fim de semana
acaba de decretar a morte do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e pôr fim de
vez aos seus planos - se é que ainda eram possíveis - de se candidatar à
presidência da República em 2018 (
leia aqui).
Se não bastassem as propinas em Furnas, na Cidade
Administrativa (MG) e até o caixa dois em Cingapura, surge uma nova
bomba: o ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Junior,
delator da Lava Jato, afirmou que a empresa depositou propina para o
senador numa conta em Nova York operada por sua irmã, Andrea Neves,
segundo reportagem da revista.
O texto diz que situação de Aécio "é um pouco pior" do que a
dos outros caciques tucanos que poderiam concorrer à presidência,
José Serra e
Geraldo Alckmin, e que "pode se complicar ainda mais". "BJ era
amigo de Aécio e frequentemente era visto jantando com o senador no
Rio", diz a Veja.
"De acordo com BJ, os valores foram pagos como
'contrapartida' — essa é a expressão usada na delação — ao atendimento
de interesses da construtora em empreendimentos como a obra da Cidade
Administrativa do governo mineiro, realizada entre 2007 e 2010, e a
construção da usina hidrelétrica de Santo Antônio, no Estado de
Rondônia, de cujo consórcio participa a Cemig, a estatal mineira de
energia elétrica", diz trecho da matéria.
"A denúncia de BJ é grave e atinge em cheio a imagem de um
político que, até outro dia, firmava-se como a principal liderança da
oposição ao governo do PT e, com o
impeachment de (Golpe de Estado contra) a
Presidenta Dilma, tornou-se
figura expressiva, embora atuando nos bastidores, no governo de Michel
Temer. Por meio de sua assessoria, Aécio Neves classificou a acusação de
'falsa e absurda'", diz ainda a publicação.
Aécio seria o político que recebeu uma das mais altas somas
da empreiteira, R$ 70 milhões, considerando-se pagamentos de 2003 até
hoje, de acordo com o conteúdo das delações, informa o texto.
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