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segunda-feira, 13 de julho de 2015

PF flagra mensagem de celular de empreiteiro confirmando encontro com Aécio Neves

Até então guardada a sete chaves nas gavetas da PF e juiz  Moro, eis que finalmente o jornal O Estado de São Paulo liberou o nome do senador Aécio Neves (PSDB), citado na investigação da Lava Jato, nessa segunda feira 13. Claro que para justificar as digitais de Aécio na empreiteira,  jornal requentou um apelido que a imprensa diz ser de Lula.
De acordo com  o jornal, Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS e réu na Lava Jato, indicou em mensagem de celular, em 2012, que se encontraria com o tucano ao mesmo tempo em que executivos da empresa negociavam com políticos petistas a expansão das atividades na África
Trocas de mensagens do celular do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro interceptadas pela Polícia Federal cita “Aécio” e indica que o executivo teria se reunido com o senador do PSDB em 2012 ....Aécio  admitiu ao Estado que já se encontrou com o executivo, mas disse não se recordar da data especifica.
O relatório da Policia Federal, de 38 páginas apenas transcreve correspondências do empreiteiro Léo PInheiro nas quais são citados “Aécio”, que a PF intui ser o senador. O relatório foi anexado aos autos da 14ª fase da Lava Jato, que levou à prisão executivos das empreiteiras Andrade Gutierrez e Odebrecht.
(...)  Nesse mesmo horário vou estar com Aécio”, disse Leo Pinheiro em mensagem encaminhada no dia 26 de novembro de 2012 ao então diretor superintendente da OAS Internacional Augusto Cézar Uzeda.
Em dezembro daquele ano, menos de duas semanas após a mensagem de Léo Pinheiro, Aécio Neves foi lançado pré-candidato a presidente da República pelo PSDB para 2014 em um evento com o então presidente da sigla Sérgio Guerra (morto no ano passado) e o ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso (1995/2002).
(...) Aécio Neves foi  citado em uma delação do doleiro Alberto Youssef como sendo um político que “dividia” a propina referente a uma diretoria da estatal energética Furnas com o ex-deputado do PP José Janene (morto em 2010), Aécio Neves teve o inquérito contra ele na Lava Jato arquivado a pedido do procurador-geral da República Rodrigo Janot.
Aécio respondeu assim para o Estadão:
Em nota encaminhada ao Estado  o senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou que Léo Pinheiro é um empresário conhecido. “O senador já esteve com ele, mas não sabe se nessa data específica”, afirmou a nota, sem dar detalhes sobre o assunto que o tucano teria tratado com o executivo.
Estranho. Aécio, sempre tão rápido para dar entrevistas para a imprensa, ainda não apareceu na  para acusar a PF de petista.Fato é que, o senador tucano não tem moral alguma para falar em derrubar presidente

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Superfaturamento de R$ 6 bi, cobrado por Alckmin,Richa e Aécio na conta de luz, acaba.



O povo brasileiro finalmente se livrou do superfaturamento de R$ 6 bilhões por ano na conta de luz, cobrado pelos governadores tucanos Geraldo Alckmin (SP), Beto Richa (PR) e os ex-governadores Anastasia e Aécio Neves (MG).

Isto porque vence hoje a concessão de 21 hidrelétricas antigas da CESP, COPEL e CEMIG, estatais sob controle dos respectivos governadores tucanos. Estas usinas respondem por 7% da geração de fonte hídrica. A concessão volta para o governo federal.

O preço médio real do megawatt-hora (MWh) gerado por estas usinas, que o governo federal passará a cobrar, é R$ 27,00. Até hoje os tucanos cobravam da gente o exorbitante preço superfaturado de R$ 150,00.

Há três anos a presidenta Dilma propôs negociar a redução do preço do MWh das antigas hidrelétricas que estavam com investimentos já amortizados e por isso o custo de geração era muito baixo e poderia ser repassado para diminuir as tarifas. Nenhuma empresa era obrigada a aceitar o acordo pois o contrato de concessão não havia vencido, mas a proposta era justamente garantir a renovação antecipada da concessão que estava para vencer em troca de reduzir as tarifas, também antecipadamente.

As hidrelétricas concedidas à Eletrobras, controlada pelo governo federal, e outras empresas aderiram e na época a tarifa da conta de luz caiu perto de 20% por causa disto. E mente quem diz que não adiantou nada, pois se é verdade que com a estiagem prolongada dos dois últimos anos a conta de luz teve que subir mais do que a inflação por causa de ter que ligar as termoelétricas, cujo custo de geração é mais caro, mente quem ignora o fato de que se as hidrelétricas antigas também estivessem com o preço do MWh alto, a conta de luz hoje seria mais alta ainda. Além disso, nos próximos anos em que as chuvas garantirem reservatórios cheios nestas usinas, a conta de luz cairá.

Mas os governadores tucanos boicotaram aquela redução nas tarifas, e continuaram cobrando o preço superfaturado, em vez de negociar a renovação da concessão. Isto para distribuir mais dividendos nas Bolsas de Valores, esfolando o cidadão consumidor nas tarifas.

Agora perderam a concessão e o povo se vê livre do superfaturamento tucano.

O Ministério das Minas e Energia estima em R$ 6 bilhões por ano o impacto na diminuição da conta de luz.