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quarta-feira, 25 de julho de 2012
Insegurança em Minas tem nome: estado mínimo de Aecio e Anastasia
509, dos 853 municípios mineiros, estão sem delegados de polícia civil.
· Alguns
municípios sofrem com sobrecarga de trabalho por atender também às
demandas de cidades vizinhas. Por exemplo, Governador Valadares,
Varginha, Machado e Curvelo. Sem falar na região que mais sofre com essa
carência, que é o norte do estado, onde em Bocaiúva, Salinas e Montes
Claros há profissionais trabalhando até em jornadas duplas.
· A
situação também se agrava na divisa com a Bahia. Além da falta de
delegado, muitas não contam nem mesmo com a figura do investigador de
polícia. Policiais militares tentam manter a ordem com poucas condições
de trabalho.
“Enquanto
não houver concurso público para a contratação de investigadores e
delegados para a Polícia Civil, as cidades mineiras continuarão sendo
presa fácil para ladrões de caixas eletrônicos por todo o estado, além
dos ladrões que vêm do Rio de Janeiro e de São Paulo”, cobra o
presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil, Sindpol,
Denílson Martins. Martins afirmou que já fez várias solicitações para a
realização de concurso público junto ao governo do Estado, só que, como
contesta, “o número de vagas para delegado no concurso aberto em 2011
foi insigniificante, foram abertas apenas 144 vagas”.
Já
para o presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil de Minas
Gerais, Sindepo, Edson Pereira, o governo está brincando com coisa
séria. “Eles sabem a quantidade exata de cidades que estão
desguarnecidas da autoridade do delegado de polícia, e mesmo assim,
insistem em abrir um concurso público que não atende nem a um quarto da
demanda hoje existente no estado”, criticou.
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