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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
As 13 bravatas de Aécio Neves
Aécio Neves, o cambaleante presidenciável tucano, até tentou ofuscar a 
festa de comemoração dos dez anos do PT no governo. Com ampla cobertura 
midiática, ele usou a tribuna do Senado ontem para listar os “13 
fracassos” de Lula e Dilma. Mas seu esforço foi um fiasco. Ele não 
convenceu nem seus simpatizantes. O discurso foi carregado de ataques, 
mas vazio de conteúdo e de propostas. Até na mídia privada, que está 
ouriçada na busca de uma alternativa viável para as eleições de 2014, o 
senador mineiro foi criticado.
Josias de Souza, o blogueiro oficial da Folha, foi taxativo: “Pode-se 
dizer que Aécio entrou, finalmente, em campo. Não é pouca coisa. 
Sobretudo quando se considera o curto-circuito cerebral que desligou a 
oposição... O mais relevante é notar que Aécio, o centroavante do 
tucanato, percorreu o gramado sem fazer gol. Não se deu conta de que, 
como alternativa presidencial, a sua obrigação é oferecer soluções e 
sonhos”. O discurso de Aécio Neves evidenciou, mais uma vez, que a 
oposição de direita está perdida, sem rumo.
Como aquele personagem que fica valentão após uma alta dose etílica, ele
 não reparou que dizia bravatas. Na sua listinha dos “13 fracassos”, ele
 criticou a área econômica do governo. “Tivemos um biênio perdido com o 
PIB per capita avançando o minúsculo 1%”; “A indústria [está] sucateada.
 O setor não tem gerado empregos e, agora, começa a desempregar”; 
“Destaco a destruição do patrimônio nacional, a derrocada da Petrobras e
 o desmonte das estatais”.
Quem é o valentão Aécio Neves para falar de PIB minúsculo? O 
ex-presidente FHC, o seu guru intelectual, quase destruiu o Brasil, com 
crescimento econômico medíocre durante os seus oito anos de mandato. O 
país ficou de joelhos para o FMI e quase quebrou. Qual o tucano que tem 
coragem de falar em geração de empregos e destruição do patrimônio 
nacional. Só mesmo muito embriagado. Afinal, no reinado de FHC o país 
bateu recordes de desemprego e as estatais foram entregues na orgia da 
privataria.
Já no terreno político, Aécio Neves criticou o autoritarismo do PT. Ele 
até citou a dissidente cubana Yoani Sánchez para alertar sobre o risco 
de atentados à liberdade de expressão. Logo ele que controla com mão de 
ferro a imprensa mineira através da sua toda poderosa irmã. Ele também 
afirmou que “setores do PT estimulam a intolerância como instrumento de 
ação política”, mas nada disse sobre a truculência dos governos tucanos,
 que sufocam os legislativos locais e abusam da violência contra as 
forças opositoras.
E, como não podia deixar de acontecer, Aécio Neves tentou explorar o 
julgamento do chamado mensalão, afirmando que o PT tem “complacência com
 práticas que afrontam a consciência ética do país”. Nada falou sobre a 
compra de votos na reeleição de FHC, sobre a privataria tucana ou sobre 
seus esquemas sinistros com as estatais de Minas Gerais. A plateia de 
demotucanos, composta por políticos mais sujos do que pau de galinheiro,
 aplaudiu sem muito entusiasmo o cada vez mais cambaleante 
presidenciável do PSDB.
Altamiro Borges
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Um comentário:
É preciso apresentar mais dados que sirvam de suporte para evitar o advento de Aécio na presidência. Sendo o governo de Minas com uma das maiores, senão a maior dívida do Brasil, deve-se isso a ele, com sua negociação com os banqueiros. Hoje o governo não consegue nem pagar os juros da dívida. A educação vive sobre resoluções mal fundadas que retiram direitos salariais básicos, como aumento por escolaridade e tempo de serviço, ao lado de mecanismos que supervalorizam burocracia em detrimento de pesquisas, isso que dizer que a educação fica a cargo de suposições teóricas que desprezam pesquisas aplicadas à sala de aula. Os mais bem pagos não têm sala de aula para observar e confrontar suas tentativas de mudança.
O braço de Aécio, Anastasia, mentiu em todas as negociações com professores. Um política educacional implantada a partir de Aecio Neves e prevista para nacionalizar-se, apoia-se em não cumprir acordos assinados após greves, impor prejuízos ao plano de carreira no que tange à educação. Outros servidores podem falar com mais propriedade das dificuldades com segurança, saúde...
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