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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
A história do nióbio de Aécio Neves
ALMG: Audiência Pública vai debater relação CBMM/CODEMIG/NIÓBIO
Esses tucanos malditos só sabem vender o patrimônio Público.
Deputado Rogério Correia pede audiência pública para debater a renovação sem licitação, por 30 anos, do contrato para exploração do Nióbio pela CBMM |
Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais
deverá, em sua primeira reunião deste ano, decidir sobre o pedido de
audiência pública, formulado pelo deputado Rogério Correia (PT), para
debater a prorrogação, sem licitação pela CODEMIG, por mais 30 anos, do
contrato de arrendamento com a CBMM para exploração da mais valiosa
lavra mineral do País e a mais estratégica do planeta.
A renovação ocorreu em 2003 logo após a posse do então governador, hoje
senador Aécio Neves. Para se ter ideia do que significou, em matéria de
ganho, a renovação para Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração
(CBMM), que tem como atividade exclusiva a exploração da mina de Nióbio
de Araxá, sem a mina, cessa sua atividade.
Depois da renovação, a empresa vendeu 15% de suas ações por 2 bilhões de
dólares, ou seja, levando em conta apenas o valor de suas ações, a
empresa valeria hoje 28 bilhões de dólares , valor superior ao que o
Estado de Minas Gerais arrecada através de todos os impostos e taxas em
um ano.
Esta operação já havia causado desconfiança principalmente nas forças
nacionalistas que acompanhavam de perto a movimentação, porque meses
depois a CBMM venderia 15% de seu capital a um fundo Coreano, que
representa investidores não identificáveis.
“A CBMM tem o capital dividido entre o "Grupo Moreira Sales" e a
"Molybdenium Corporation - Molycorp", subsidiária da "Union Oil", por
seu turno, empresa do grupo "Occidental Petroleum - Oxxi", muito embora
seja fácil deduzir a prevalência do grupo alienígena, pelo histórico do
banqueiro Walther Moreira Sales, tradicional "homem de palha" de
capitalistas estrangeiros, inclusive de Nelson Aldridge Rockefeller, que
tanto se intrometeu na política do Brasil”, afirmou à reportagem do Novojornal o Contra-Almirante Reformado Roberto Gama e Silva.
Acrescentando: “Circula por aí versão segundo a qual só as jazidas de
nióbio dos "Seis Lagos" valem em torno de 1 trilhão de dólares.
Necessário esclarecer que por sua localização e facilidade de exploração
a jazida de Araxá vale muito mais que a “Seis Lagos”.
O Ministério Público mineiro já investigava a renovação sem licitação do
arrendamento celebrado pela CODEMIG, porém, fatos recentes noticiados
por Novojornal, através da matéria “CBMM vende à estatal japonesa poder de veto sobre o Nióbio”,
comprovam também a prática de crime contra a soberania nacional.
Trata-se da venda de mais 15% das ações da CBMM, dando poder de veto a
uma empresa estatal japonesa.
Novojornal noticiou ainda que tais vendas ocorreram em
função do quadro beligerante entre Aécio Neves e Oswaldo Borges da
Costa, presidente da CODEMIG, dando início à divisão do que avaliam ser
uma fortuna incalculável conseguida e a conseguir através da diferença
entre a venda subfaturada e o valor real no exterior do Nióbo.
O Nióbio, riqueza que poderia significar a redenção da economia mineira e
nacional, foi entregue, através de operação bilionária e ilegal, a
empresa estatal japonesa, Japan Oil, Gas and Metals National
Corporation, em parceria com um fundo de investimento que representa os
interesses da China.
Este é o final de um ruidoso conflito instalado no centro do Poder de
Minas Gerais que vem sendo, nos últimos dois anos, de maneira omissa e
silenciosa, testemunhado pelo governador Antônio Anastásia.
Desde 2003 o então governador e atual senador Aécio Neves entregou a
condução das principais decisões e atividades econômicas do Estado de
Minas a Oswaldo Borges da Costa, que assumiu a função estratégica de
presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais
(CODEMIG), criando um governo paralelo.
Por trás deste cenário artificial operou um esquema de corrupção, que
contou com a cumplicidade até mesmo da Procuradoria Geral de Justiça,
que impedia a atuação do Ministério Público Estadual, à imprensa mineira
jamais foi permitido tocar neste assunto.
Na audiência pública está previsto o comparecimento dos maiores
especialistas do setor principalmente os ligados as Forças Armadas que
veem promovendo gestões para federalizar, a exemplo da Petrobras, a
exploração de Nióbio. Relatórios confidenciais da Abim e da área de
inteligência do Exército demonstram como operou o esquema criminoso de
subfaturamento montado pela CODEMIG/ CBMM, através da Cia de Pirocloro
de Araxá.
A assessoria de imprensa da CBMM, da CODEMIG, do senador Aécio Neves e
do Governo de Minas Gerais foram procuradas e não quiseram comentar o
assunto.
Documentos que fundamentaram a matéria
Fonte:Novo Jornal via terror do Nordeste
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