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segunda-feira, 18 de março de 2013
Aécio Neves e Eduardo Campos: Os candidatos dos banqueiros e dos milionários
A notícia da Folha diz que, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos
(PSB), não tem passado uma semana sem falar com um grande executivo. Não
nega pedidos de audiências em cima da hora e propagandeia seu Estado
como laboratório de atração de negócios.
Já o senador Aécio Neves (PSDB-MG) além de se concentrar em buscar
unidade interna de seu partido, usa o ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso como avalista junto ao setor produtivo, bancário e da construção
civil. O ex-senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) atua da mesma forma.
Naturalmente, ninguém revela seus contatos para não os expor a retaliações. Entretanto, a Folha apurou as recentes conexões de ambos.
Eduardo Campos teve uma conversa com a cúpula do banco Santander, e mantém contato regular com Jorge Gerdau, que preside a Câmara de Gestão da Presidência, e Sérgio Andrade, da Andrade Gutierrez.
Na quinta passada, o empresário Flávio Rocha, dono da rede de lojas Riachuelo, ofereceu-lhe um jantar em São Paulo para apresentá-lo aos líderes varejistas. É na capital paulista que o "socialista" mais tem desembarcado para reuniões dessa natureza.
Aécio, que governou Minas por dois mandatos, tem boa relação com Gerdau, Andrade e Luiz Nascimento, da Camargo Corrêa, e é próximo de Robson Andrade, da Confederação Nacional da Indústria.
Via caciques tucanos, tem apoio de Roberto Setubal, do Itaú, e com a cúpula do Bradesco. Setubal foi um dos banqueiros que procuraram Eduardo Campos após as eleições de 2012.
"Minha velocidade não é a de quem está numa corrida de cem metros. A largada é importante, mas estou focado na chegada. Minha largada tem de ser consistente", disse Aécio a um interlocutor que observou o ritmo de Campos.
A exemplo de Gerdau e outros, Marcelo Odebrecht, da empreiteira que leva seu sobrenome, tem laços com todos os lados. Próximo a Aécio, o empresário tem se aproximado também de Campos, e celebrado diversos contratos para obras no Estado.
Naturalmente, ninguém revela seus contatos para não os expor a retaliações. Entretanto, a Folha apurou as recentes conexões de ambos.
Eduardo Campos teve uma conversa com a cúpula do banco Santander, e mantém contato regular com Jorge Gerdau, que preside a Câmara de Gestão da Presidência, e Sérgio Andrade, da Andrade Gutierrez.
Na quinta passada, o empresário Flávio Rocha, dono da rede de lojas Riachuelo, ofereceu-lhe um jantar em São Paulo para apresentá-lo aos líderes varejistas. É na capital paulista que o "socialista" mais tem desembarcado para reuniões dessa natureza.
Aécio, que governou Minas por dois mandatos, tem boa relação com Gerdau, Andrade e Luiz Nascimento, da Camargo Corrêa, e é próximo de Robson Andrade, da Confederação Nacional da Indústria.
Via caciques tucanos, tem apoio de Roberto Setubal, do Itaú, e com a cúpula do Bradesco. Setubal foi um dos banqueiros que procuraram Eduardo Campos após as eleições de 2012.
"Minha velocidade não é a de quem está numa corrida de cem metros. A largada é importante, mas estou focado na chegada. Minha largada tem de ser consistente", disse Aécio a um interlocutor que observou o ritmo de Campos.
A exemplo de Gerdau e outros, Marcelo Odebrecht, da empreiteira que leva seu sobrenome, tem laços com todos os lados. Próximo a Aécio, o empresário tem se aproximado também de Campos, e celebrado diversos contratos para obras no Estado.
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