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quinta-feira, 7 de abril de 2011
Em discurso, Aécio exuma ‘era FHC’ defendendo as privatizações
Cumpridos 100 dias do governo da presidenta Dilma Rousseff, o senador tucano Aécio Neves ocupou a tribuna do Senado para tentar assumir, de vez, o posto de ‘farol da oposição’. Sem permitir apartes de outros senadores, o mineiro ignorou por diversas vezes a campainha que sinalizava o fim de seu tempo – assim como a ignorou a mesa da casa, presidida por José Sarney.O discurso – “elegante”, segundo o colega José Agripino (DEM) – começou em tom conciliatório – “Não confundo agressividade com firmeza” -, mas logo mostrou aspereza contra o PT e o governo – “Os que acham que encontrarão tolerância em relação aos erros do governo também vão se decepcionar”.
Sem mencionar muitas vezes o nome da presidenta, Aécio enalteceu o governo de Fernando Henrique Cardoso e deu mais uma estocada no governo petista dos últimos oito anos: “Ao contrário do que alguns querem fazer parecer, o país não nasceu ontem”. O senador citou a redemocratização, o governo Sarney e a criação do plano real e atos do governo FHC, pontuando cada frase: “Nós estávamos lá. Os nossos adversários, não”.
No encerramento, o discurso de Aécio foi muito aplaudido. O presidente da mesa, José Sarney, aceitou estender o tempo para que houvesse apartes vindos do plenário. Entre elogios e críticas, a voz de Mario Couto destacou-se com a questão dos “pelos dos braços”. É esperar para ver qual efeito terá a fala do ex-governador mineiro.
Fonte:Carta Capital
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