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quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Aécio e a velha roupagem neoliberal contra direitos trabalhistas
Atenção
trabalhadores e trabalhadoras deste Brasil. Atenção usuários e usuárias
de serviços públicos. Aécio foi ao armário e de lá retirou a mofada
vestimenta neoliberal, como esteio para suas aspirações presidenciais.
Vejam o trecho a seguir:
“Ao
fim do ano eleitoral, o governo terá de se haver com os antigos
desafios que se agravaram sem resposta: o peso dos impostos, o excesso
de burocracia, juros ainda nas alturas, legislação trabalhista do século
passado, inércia e incompetência para desatar o nó da infraestrutura,
entre tantos outros que entravam o desenvolvimento nacional.”
Este é o último parágrafo de seu texto segundeiro. E diz tudo:
1) a velha cantilena da carga tributária (coisa do século XIX: deixem livres “mercados” para cuidarem da geração de riquezas).
2) o estéril discurso do excesso de burocracia (forma envergonhada de defender mais desregulamentação).
3) juros ainda nas alturas (para quem, como ele conviveu com taxas na esfera de 40%, se escandalizar com 7,5% é muita hipocrisia).
4) legislação
trabalhista do século passado (férias, 1/3 de férias, 13º salário,
licença maternidade, licença paternidade, ou seja, essas coisas
jurássicas).
5) desatar o nó da infraestrutura (“nó” este mais apertado pela Privataria Tucana).
Simples, não é?
Toda a receita que levou o mundo a quebrar várias vezes, nos últimos 15 anos, sustenta seu programa de governo para 2014.
Aliás,
as quebradeiras na Grécia, Itália, França, Espanha, Portugal e Irlanda
vão deixando um rastro desolador: desemprego em massa, arrocho salarial,
precarização dos serviços de saúde e educação, dentre tantos outros
“nós” que resultam de sua receitinha básica acima.
Enfim, foi dada a largada.
Ou
esse debate é feito diretamente com a população ou ele irá despistar e –
ensaboado – pela indústria do marketing eleitoral pode se colocar como
uma alternativa moderna (SIC), quando na verdade nos faz lembrar Cazuza
com seu museu de velhas novidades.
Ah,
a argumentação que precede o último parágrafo é, como de sempre,
leviana. Para Aécio, a crise financeira internacional não tem “pai”.
Resta à sua vítima maior, o povo, pagar a conta.
É muita desfaçatez!
Dom Minas sem censura
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Um comentário:
Engraçado..............hoje um brasileiro vive muito melhor que um americano não é?Vivemos muito melhor que na Alemanha,não é? Quando vc me provar isso eu passo a condenar os mercados criadores de riqueza.
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