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quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Programa mais Corruptos: Aécio Neves defende importação de corruptos da Bolívia em vez de médicos honestos de Cuba
Para presidente do PSDB, trazer ao Brasil um
parlamentar acusado de envolvimento em massacre de indígenas e da venda
de terras públicas para particulares é uma questão humanitária
O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (PSDB-MG),
defendeu a importação de corruptos estrangeiros para o Brasil. O
senador tucano emitiu nota em defesa do seu colega no parlamento
boliviano, o também senador Roger Pinto Molina, que havia se refugiado
na embaixada brasileira em La Paz. Alvo de mais de 20 processos na
Justiça boliviana, incluindo casos graves de corrupção, Molina tem na
ficha a participação em um massacre de indígenas, com a morte de 11
agricultores no estado em que governava, em 2008, venda irregular de
terras do Estado para particulares, desmatamento criminoso, sumiço de
verbas públicas sem prestar contas e outros delitos. Por isso, estava
impedido de deixar o país.
Em um dos processos, Molina já foi condenado a um ano de prisão, em primeira instância, por causar um rombo nos cofres públicos de cerca de US$ 1,6 milhão, de acordo com a denúncia da promotoria.
Molina alegou perseguição política e refugiou-se na embaixada brasileira há mais de um ano. O governo boliviano não concedeu salvo-conduto, ordem necessária para ele sair do país, e o Brasil ainda avaliava se concederia asilo político em definitivo ou não. O diplomata brasileiro Eduardo Saboia, sem ordens superiores, quebrando a hierarquia do Itamaraty, deu fuga em carro da embaixada até o Brasil, agindo na contramão dos acordos internacionais. O fato provocou a demissão do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. A presidenta Dilma Rousseff ficou bastante irritada com a crise e a confusão provocadas pelo diplomata indisciplinado que violou regras internacionais.
“A questão central é o que o governo brasileiro nesses cerca de 450 dias não se empenhou para que houvesse por parte do governo boliviano aquilo que dele se esperava: o salvo-conduto. Em não havendo, o diplomata tomou a decisão correta, que foi de preservar a vida do senador, trazendo-o para o Brasil. E aqui ele deve receber o asilo formal e, obviamente, ter as garantias de vida dadas pelo governo do Brasil”, disse ontem o tucano, provável adversário de Dilma Rousseff no próximo ano.
O senador Aécio Neves, em campanha de oposição, quis se aproveitar da crise para desferir críticas. Acabou defendendo a importação de supostos políticos corruptos estrangeiros para o Brasil.
“O que foi feito pelo diplomata brasileiro sediado na Bolívia foi um gesto humanitário, que me faz lembrar gestos de outros diplomatas brasileiros que, no tempo de Hitler, contrariaram ordens superiores do próprio Itamaraty para que inúmeros refugiados do nazismo viessem para o Brasil. Hoje, são reconhecidos como heróis, até pelo governo do PT. Uma decisão extremamente equivocada mostra o governo brasileiro, que tinha uma tradição secular de respeito aos direitos humanos, se curvando a um alinhamento ideológico”, continuou.
Assim, o senador mostra sua completa falta de sintonia com os anseios populares. Recentemente, atacou a contratação de médicos estrangeiros pelo Ministério da Saúde para atender no SUS.
Do que o Brasil precisa e o que o povo quer? Mais médicos, como está fazendo o governo federal, ou "mais corruptos", como defende o presidente do PSDB.
Rede Brasil Atual
Em um dos processos, Molina já foi condenado a um ano de prisão, em primeira instância, por causar um rombo nos cofres públicos de cerca de US$ 1,6 milhão, de acordo com a denúncia da promotoria.
Molina alegou perseguição política e refugiou-se na embaixada brasileira há mais de um ano. O governo boliviano não concedeu salvo-conduto, ordem necessária para ele sair do país, e o Brasil ainda avaliava se concederia asilo político em definitivo ou não. O diplomata brasileiro Eduardo Saboia, sem ordens superiores, quebrando a hierarquia do Itamaraty, deu fuga em carro da embaixada até o Brasil, agindo na contramão dos acordos internacionais. O fato provocou a demissão do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. A presidenta Dilma Rousseff ficou bastante irritada com a crise e a confusão provocadas pelo diplomata indisciplinado que violou regras internacionais.
“A questão central é o que o governo brasileiro nesses cerca de 450 dias não se empenhou para que houvesse por parte do governo boliviano aquilo que dele se esperava: o salvo-conduto. Em não havendo, o diplomata tomou a decisão correta, que foi de preservar a vida do senador, trazendo-o para o Brasil. E aqui ele deve receber o asilo formal e, obviamente, ter as garantias de vida dadas pelo governo do Brasil”, disse ontem o tucano, provável adversário de Dilma Rousseff no próximo ano.
O senador Aécio Neves, em campanha de oposição, quis se aproveitar da crise para desferir críticas. Acabou defendendo a importação de supostos políticos corruptos estrangeiros para o Brasil.
“O que foi feito pelo diplomata brasileiro sediado na Bolívia foi um gesto humanitário, que me faz lembrar gestos de outros diplomatas brasileiros que, no tempo de Hitler, contrariaram ordens superiores do próprio Itamaraty para que inúmeros refugiados do nazismo viessem para o Brasil. Hoje, são reconhecidos como heróis, até pelo governo do PT. Uma decisão extremamente equivocada mostra o governo brasileiro, que tinha uma tradição secular de respeito aos direitos humanos, se curvando a um alinhamento ideológico”, continuou.
Assim, o senador mostra sua completa falta de sintonia com os anseios populares. Recentemente, atacou a contratação de médicos estrangeiros pelo Ministério da Saúde para atender no SUS.
Do que o Brasil precisa e o que o povo quer? Mais médicos, como está fazendo o governo federal, ou "mais corruptos", como defende o presidente do PSDB.
Rede Brasil Atual
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