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quarta-feira, 26 de agosto de 2015
UOL remove nome de Aécio Neves momentos depois de mencioná-lo em manchete
UOL remove nome de Aécio Neves de título que associava o ex-presidenciável tucano a recebimento de propina. Mas alguém fotografou o texto antes e depois, e a foto viralizou
A ocultação do nome do senador Aécio Neves
(PSDB-MG) das manchetes dos principais veículos da imprensa tradicional
no País é o debate principal nas redes sociais desde que o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa reafirmaram, nesta terça-feira 25, durante sessão da CPI da Petrobras, na Câmara dos Deputados, que o tucano recebeu propina de Furnas.
O portal UOL ganhou destaque nas críticas, por ter alterado
sua manchete principal sobre o tema, ocultando os nomes de Aécio e do
ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra, já morto. De “Youssef e Costa
confirmam repasse de propinas a Aécio Neves e Sérgio Guerra”, o título
foi modificado para “Em CPI, Youssef e Costa citam repasse de propinas
de estatais a tucanos”. A foto dos dois títulos circula nas redes.No Twitter, a hashtag #PodemosTirarSeAcharMelhor está em primeiro lugar entre os temas discutidos nesta quarta-feira 26. O termo teve origem em março, quando a agência Reuters deixou vazar uma reportagem com as sugestões de edição do repórter para o editor (relembre aqui). Em um trecho do texto negativo para o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o jornalista propôs: “podemos tirar, se achar melhor”.
O jornalista Fernando Brito, editor do blog Tijolaço, destacou o “silêncio sepulcral” da mídia sobre o tema. “Fiquei procurando, em vão, menção no noticiário ao que disse Alberto Youssef sobre as propinas que pagou, segundo ele, a uma diretoria de Furnas que seria “dividida” entre José Janene, do PP, e Aécio Neves, cujo pai, Aécio Ferreira da Cunha, foi membro do Conselho de Administração da Empresa. Nada. Silêncio sepulcral, apesar de Youssef ter falado nisso duas vezes”, afirmou.
Cantanhêde explica silêncio
A jornalista Eliane Cantanhede justificou o fato de não mencionar em seu comentário no programa Em Pauta, da Globo News, os nomes de Aécio Neves (PSDB-MG) e de Sérgio Guerra, ex-presidente do PSDB, ambos citados pelo doleiro Alberto Youssef, durante acareação dele com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.Ao ser confrontada sobre o silêncio, Cantanhêde respondeu: “Era muita informação ao mesmo tempo e acabei passando batido, mas vou tentar encaixar amanhã em algum comentário”.
informações de 247
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