quarta-feira, 24 de julho de 2013
Aécio e Andréa Neves determinam mais outra devassa no Novojornal
Utilizando
a máquina policial e fiscal do Estado e a cumplicidade de alguns
integrantes do MPMG e do TJMG irmãos Neves tentam vingança
Como
dito em outras reportagens, fazer jornalismo em Minas Gerais
transformou-se em atividade de alto risco, principalmente se a proposta
for de uma linha editorial independente, não se sujeitando as
determinações da censora oficial Andréa Neves.
Em 2008, Novojornal
foi empastelado por forças da Polícia Militar, por determinação do
então Procurador Geral, Jarbas Soares, a serviço de Andréa Neves,
comandada pela promotora Wanessa Fusco dirigente da recém criada
Promotoria de Crimes Cibernéticos.
De
posse de uma medida cautelar concedida pela Juíza da Vara de Inquéritos
de Belo Horizonte, apreendeu todos os equipamentos da redação, arquivos
contábeis e os servidores do portal jornalístico, tornando-o
indisponível na internet na terminação .com.br.
Quatro
anos depois, o TJMG reconheceu o crime cometido contra o portal
jornalístico e condenou o MPMG a devolver os equipamentos apreendidos,
assim como liberar o acesso ao .com.BR. O que até hoje não foi
obedecido. No acórdão os desembargadores relatam a violência e o absurdo
praticado contra o Novojornal.
Insatisfeito com a perda no TJMG e diante da intransigente prática de liberdade de imprensa exercida por Novojornal,
que vem mostrando ao País o que realmente ocorreu e ocorre em Minas
Gerais, Andréa e Aécio Neves deram início a um projeto de vingança no
intuito de desmoralizar e fechar o Novojornal.
Utilizando-se
de um novo inquérito, desta vez na Delegacia de Crimes Cibernéticos da
Polícia Civil, subordinada ao delegado Marcio Naback, conhecido por sua
atividade criminosa em forjar provas e desaparecer com processos e
documentos a serviço dos Neves e da conhecida “Gangue dos Castros”.
Neste
processo depuseram o Procurador de Justiça, Jarbas Soares, o prefeito
de BH, Márcio Lacerda, o Secretário do Governo Estadual, Danilo de
Castro, o Desembargador José do Carmo e o Juiz Christiano de Oliveira
Cesarino, relatando fatos que já se encontram sendo analisados pelo
Poder Judiciário e na maioria já julgados de maneira favorável ao
Novojornal.
Porém, como agora
ficou provado o objetivo do inquérito não era analisar possíveis crimes
de calúnia, injúria e difamação. E sim, servir de pretexto, para
solicitar na já conhecida Vara de Inquérito outra medida cautelar, desta
vez para quebra do sigilo, telefônico, fiscal, bancário, contábil e de
e-mails, enfim promover uma devassa contra o Novojornal e seu diretor responsável.
Segundo
o delegado Pedro Paulo Uchoa Fonseca Marques, o objetivo do
procedimento havia modificado de calúnia e passara a investigar a
possível pratica de extorsão. Durante o depoimento prestado pelo
representante legal da empresa, Nova Opção, pessoa jurídica que edita o
Novojornal, na presença do advogado Dr. Dino Miraglia o delegado
informou:
“Nada foi encontrado
a respeito de extorsão, nas gravações apareceram foram denuncias de
práticas criminosas do delegado Marcio Naback em relação aos crimes
ocorridos em Ipatinga por este motivo estarei enviando a questão para a
corregedoria e Delegacia de Homicídios”.
Evidente que não era este o verdadeiro intuito das escutas telefônicas, elas visavam ter acesso às fontes do Novojornal o
que se tornou inviável diante da maneira tradicional do diretor
responsável do portal em contatar com suas fontes. Porém diante de mais
esta derrota, partiram em busca de novas acusações e investigações.
Quem estaria financiando o Novojornal?
Durante dias, permaneceram no mais completo sigilo na empresa de contabilidade que atende o Novojornal,
fazendo minucioso levantamento em busca desta resposta, constrangendo e
causando medo nos profissionais. Novamente infrutíferas foram as ações,
pois todas as movimentações financeiras do Novojornal estavam rigorosamente contabilizadas.
Além
da pouca publicidade em função da atitude de Andréa Neves em ligar
pessoalmente para os anunciantes informando que eles estariam
patrocinando um jornal contra o Governo de Minas, a origem dos recursos
que mantiveram os principais investimentos do Novojornal nos
últimos cinco anos eram provenientes de contratos de empréstimos
conhecidos como “mútuo”, de sua antiga sócia para sociedade. Recursos
estes obtidos da venda de patrimônio que lhe havia sido doado por seu
pai.
Gerentes dos bancos assustados, funcionários do Novojornal
foram constrangidos e ameaçados chegando alguns a pedir demissão por
medo, prestadores de serviços literalmente subornados em busca de alguma
informação que pudesse criminalizar a atividade do Novojornal.
Na delegacia o diretor responsável do Novojornal ciente de que se tratava apenas de mais uma armação optou por só falar em juízo.
Este
é o estado de insegurança jurídica que se vive atualmente em Minas
Gerais, onde quem ousa noticiar fatos desabonadores da conduta do
senador Aécio Neves é perseguido pelos ocupantes do Governo que agem
impunemente, pois contam com a submissão e cumplicidade de quem deveria
fiscalizá-lo.
Marco Aurélio CaroneNo Novojornalvia Contexto livre
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