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terça-feira, 19 de novembro de 2013
Mensalão tucano fica para início de 2014
Folha de São Paulo
O mensalão tucano poderá ser julgado ainda no primeiro semestre de 2014.
Segundo apurou a Folha, essa é a expectativa no gabinete do ministro
Luís Roberto Barroso, o relator do processo no STF (Supremo Tribunal
Federal).
Diretamente consultado, Barroso evitou comprometer-se com prazo. "Vou
julgar o mais rápido que o devido processo legal permitir", disse.
O mensalão tucano, segundo a descrição do Ministério Público Federal,
foi um esquema de desvio de dinheiro de empresas públicas de Minas
Gerais para financiar a reeleição do então governador Eduardo Azeredo
(PSDB) na eleição de 1998.
Apesar de os fatos descritos terem ocorrido antes, o caso só veio a tona
depois da denúncia do mensalão petista (2005). Foi quando o nome do
empresário Marcos Valério Fernandes de Souza começou a ser citado como
um dos operadores do esquema petista.
Valério também seria um dos personagens centrais do suposto esquema mineiro.
Segundo a acusação, duas estatais (Copasa e Comig) e um banco público
(Bemge) repassaram, com aval de Azeredo, R$ 3,5 milhões em patrocínio a
três eventos esportivos promovidos pela SMPB, uma das agências de
Valério.
Para disfarçar o uso desse dinheiro na campanha do PSDB, Valério teria
feito empréstimos fraudulentos de R$ 11 milhões no Banco Rural, o mesmo
que apareceria depois no mensalão petista.
Para alguns, o mensalão tucano teria servido de modelo para o esquema petista.
Azeredo, hoje deputado federal, acabou perdendo a disputa de 1998 pelo
governo mineiro para o ex-presidente Itamar Franco (PMDB).
trâmite
trâmite
O julgamento do suposto desvio de recursos públicos em Minas está
dividido em duas ações penais e um inquérito, que corre em segredo de
Justiça.
A primeira ação penal é contra Azeredo. A segunda é contra o hoje
senador Clésio Andrade (PMDB-MG), então candidato a vice na chapa tucana
de 1998.
A defesa de Azeredo tem até a próxima sexta-feira, 22, para pedir diligências (providências do relator). Barroso poderá aceitá-las ou não.
A defesa de Azeredo tem até a próxima sexta-feira, 22, para pedir diligências (providências do relator). Barroso poderá aceitá-las ou não.
Depois, o relator abrirá prazo para as alegações finais da defesa de Azeredo e do Ministério Público Federal.
Caso ele não requeira novas provas, poderá então elaborar o relatório e enviá-lo ao revisor, Celso de Mello.
Com o voto feito, o revisor encaminha o caso ao presidente do Supremo,
que definirá a data em que a ação será posta na pauta do plenário. O
mandato de Joaquim Barbosa na presidência do Supremo termina em novembro
de 2014. O próximo presidente será Ricardo Lewandowski.
A ação contra Andrade está pendente no Ministério Público, por conta de
uma testemunha que ainda não foi ouvida. Será preciso que o órgão defina
se a substituirá ou se desistirá para que Barroso dê continuidade ao
andamento da ação.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
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Um comentário:
Tá !!!! E qual a semelhança com o mensalão do PT? A diferença é da água pro vinho.
Azeredo agiu somente em MG para arrumar recursos para a campanha da sua reeleição em 1998, na qual não foi reeleito.
Isso não é mensalão. Isso era o caso Azeredo até surgir o real mensalão, o do PT em 2005, a partir de então o PT começou a chamar de Mensalão do PSDB,. para tentar esconder o próprio rabo, tentar nivelar por baixo.
Quanta idiotice escrita.
Assinado: Cidadão brasileiro decente.
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