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quinta-feira, 2 de abril de 2015
Outro helicóptero apreendido, de prefeito tucano chegado a Aécio Neves
É o ex-prefeito de Itaguaí, Luciano Mota (PSDB), eleito com apoio direto de Aécio Neves.
Foi afastado do cargo ontem (31) por decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, por causa da Operação Gafanhotos da Polícia Federal, que investiga desvios na prefeitura de R$ 30 milhões por mês no SUS e dos royalties do petróleo.
O dinheiro da prefeitura para saúde saía dos cofres públicos mas não chegava no atendimento médico ao cidadão. Enquanto isso, coincidentemente, o prefeito aecista passou a andar de Ferrari, Land Rover e comprou um helicóptero, causando desconfiança e revolta na população.
A Polícia Federal (PF) apreendeu hoje (1º) os bens do ex-prefeito, incluindo o helicóptero e três carros de luxo.
Baladas
Assim como Aécio, Mota tem fama de baladeiro.
Em dezembro de 2013, uma conta de bar do ex-prefeito ficou em R$ 6.455,00.
A parte mais extravagante foi 3 garrafas de champanhe Don Pérignon, uma
das mais caras do mundo. Cada garrafa custou R$ 2 mil no Miroir Club, na
Lagoa, área nobre da noite carioca.
O ex-segurança de Mota, Alexandre Marques da Silva, 47 anos, gravou vídeos e testemunhou fatos e conversas sigilosas.
Por meio do material coletado pelo segurança – que foi policial militar em Itaguaí por mais de 10 anos – a Polícia Federal obteve provas e evidências do esquema de corrupção montado.
Em entrevista ao Jornal Atual, Alexandre falou da ostentação com dinheiro público, de propinas de empresários em estacionamentos de shoppings e descreve como o dinheiro circulava em porta-malas de veículos, como viajou de helicóptero para São Paulo a fim de comprar um Land Rover de R$ 580 mil e a rotina de festas, baladas e contas em boate que chegavam aos R$ 20 mil.
O ex-segurança de Mota, Alexandre Marques da Silva, 47 anos, gravou vídeos e testemunhou fatos e conversas sigilosas.
Por meio do material coletado pelo segurança – que foi policial militar em Itaguaí por mais de 10 anos – a Polícia Federal obteve provas e evidências do esquema de corrupção montado.
Em entrevista ao Jornal Atual, Alexandre falou da ostentação com dinheiro público, de propinas de empresários em estacionamentos de shoppings e descreve como o dinheiro circulava em porta-malas de veículos, como viajou de helicóptero para São Paulo a fim de comprar um Land Rover de R$ 580 mil e a rotina de festas, baladas e contas em boate que chegavam aos R$ 20 mil.
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