sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Você já ouviu falar do Aécioduto?
O
NovoJornal, um dos mais atuantes blogs mineiros de denúncias que nadam
contra a corrente da grande imprensa, denunciou a existência de um
esquema gigantesco onde dinheiro público e privado se misturam e o
objetivo é eleger Aécio Neves em 2014, com a distribuição de um
gigantesco volume de recursos. O esquema seria operado através de um
pool de agências de publicidade integrado pelas agências RC Comunicação
Ltda, MPM-Populus, FAZ&Branz, New Publicidade e Comunicação
Integrada Ltda.
Vale lembrar que a primeira tentativa da grande imprensa em emplacar Aécio se deu há exatamente um ano atrás, com a minissérie "O Brado Retumbante". Desde então Fernando Henrique Cardoso defende a candidatura do senador para a presidência em 2014 com unhas e dentes. Também vale ressaltar que o nome de Aécio apareceu em diversos escândalos recentes e nenhum deles foi citado pela mídia: Lista de Furnas, Nióbio de Araxá e ocultação de patrimônio, para não citarmos o flagrante de embriaguez, porque este episódio é da vida privada.
Leia abaixo a matéria do NovoJornal na íntegra.
Aécioduto. O novo grande negócio da mídia nacional
Ávida
por recursos, pois sem faturamento, devido seu ultrapassado formato
que não consegue concorrer com as mídias atuais, onde um pequeno blog é
lido por um número superior de leitores que o maior jornal impresso
que circula na mesma região, a grande imprensa regional e nacional
agarra-se como tabua de salvação ao gigantesco volume de recursos
distribuído na tentativa de eleger Aécio Neves.
Trata-se
de um esquema gigantesco onde dinheiro público e privado se misturam.
Operando através de um pool de agências de publicidade, transformou em
insignificante o esquema montado por Marcos Valério, conhecido por
Valérioduto. Integram este pool, RC Comunicação Ltda, MPM-Populus,
FAZ&Branz, New Publicidade e Comunicação Integrada Ltda.
Ciente
da impunidade e diante da imobilidade do Ministério Público imposta
pela Procuradoria Geral de Justiça, centralizou-se em Minas, a serviço
do Governo de Minas Gerais, os maiores especialistas no desvio de
dinheiro público e outras irregularidades praticadas através de agências
de propaganda, que operou no Brasil nos últimos 10 anos.
Envolvidas
na Operação “Caixa de Pandora”, estão a RC Comunicação Ltda e Branez
Comunicação Total Ltda, integrante do consórcio com a mineira FAZ . As
duas agências, segundo o Ministério Público, operaram o esquema de
lavagem de recursos públicos através de notas frias no Distrito Federal.
A Promotoria do DF informou ao Novojornal que:
“os
contratos não especificavam a forma nem o conteúdo dos serviços de
publicidade a serem prestados pelas empresas. Essa imprecisão, proibida
pela Lei n° 8.666/93, na prática permite que se realize qualquer coisa,
a qualquer momento e a qualquer preço. A Lei também exige a
apresentação de orçamento detalhado para a licitação de obras e
serviços públicos, enquanto nos contratos de publicidade em questão nem
mesmo o valor final dos serviços está discriminado de forma clara”.
Baseada nas evidências, a Promotoria argumentou que:
“esses
contratos são um meio para o governo manter à sua disposição empresas
contratadas para prestar serviços deliberadamente indiscriminados, com
valores altíssimos, limitados apenas pela disponibilidade orçamentária.
O objetivo final dos contratos seria fazer propaganda ideológica, uma
vez que muitas das ações publicitárias realizadas não apresentam
caráter de informação, educação ou orientação social”.
A
Propulus, integrante do consórcio com a MPM, que empresta apenas seus
atestados, nada mais é que a sucessora da Espontânea Comunicação Ltda,
envolvida no enorme esquema de corrupção na administração de Antônio
Palocci à frente da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto (SP), entre
2001 e 2002.
A
agência New, derivação da New Trade, de propriedade do cunhado de Ciro
Gomes, envolvida no escândalo do Mensalão, além de atender o Governo
de Minas, atende ao Sistema FIEMG, CNI, Sebrae,FAEMG, AngloGold, Egesa ,
MMX e a Revista Veja BH.
A
Lápis Raro, além do Governo de Minas, atende a CBMM, Usiminas e a Rede
Globo Minas e a Radio Itatiaia. A Perfil atende a Cemig, BDMG,
Prefeitura de Belo Horizonte e o Jornal Estado de Minas, sabidamente
todas estas instituições integram o projeto político de Aécio Neves.
Por
recusarem participar deste esquema, as tradicionais agências de
propaganda mineiras foram alijadas do processo, através de manobras nos
procedimentos licitatórios. Informam estas empresas que as
irregularidades ocorridas no certame foram encaminhadas ao Ministério
Público Estadual.
Inexplicavelmente, como se a distância entre Brasília, Ribeirão Preto e Belo Horizonte fosse enorme e estivéssemos em países
diferentes, este grupo de empresas operam a luz do dia um esquema que
movimenta, segundo especialistas, mais de R$ 65 milhões por mês.
E
bem provável que na hora que estourar mais este escândalo as
autoridades e grande parte da mídia nacional façam cara de assustados,
como se não soubessem de nada. Foi criado a República Independente de
Minas Gerais.
O Governo de Minas e as empresas citadas foram consultadas e optaram por não falar, transferindo para o cliente tal tarefa.
No Portal em Pauta
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