Marcadores:
aecio neves,
educação,
Incompetência,
PSDB
terça-feira, 21 de outubro de 2014
Aécio Neves acabou com o Bolsa Familiar para Educação em Minas
No segundo ano como governador de Minas Gerais, em 2004, Aécio Neves extinguiu o Bolsa Familiar para Educação (Lei 14314/2002), que beneficiava mais de 21 mil famílias só no Vale do Jequitinhonha (MG). Criado dois anos antes pelo seu antecessor, Itamar Franco (PMDB), programa de transferência de renda tinha o objetivo de garantir acesso e permanência na escola pública de crianças de sete a 14 anos.
Aécio, que reclama a paternidade do Bolsa
Família para seu padrinho político, Fernando Henrique Cardoso, e garante
que vai dar continuidade ao programa, na época, não explicou a decisão
de eliminar o Bolsa Familiar. Mas seu passado permite duvidar da
promessa. “Se o Aécio acabou com o Bolsa Familiar em Minas, o que ele
não fará com o Bolsa Família do Brasil?” – pergunta o deputado Rogério
Correia (PT).
O benefício de R$ 70 era concedido para as
famílias com renda mensal de até meio salário mínimo, por pessoa. O
Bolsa Educação era destinado as regiões com menor Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) do estado de Minas, em especial, as do Vale
do Jequitinhonha.
No momento do cancelamento, apenas uma carta
foi enviada às prefeituras dos 30 municípios beneficiados, com aviso que
no mês seguinte não haveria mais o pagamento do benefício. Ao invés de
ampliado e aperfeiçoado, ele foi friamente extinto.
A única explicação dada no período é que o
governo iria combinar o fim do Bolsa Educação com o início do Bolsa
Família do governo federal, sob o comando do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva. Aécio, sabendo da determinação de Lula na criação do
maior programa de transferência de renda do País, acabou com o
“problema” deixado pelo governo anterior.
À época, parlamentares mineiros denunciaram a
atitude do tucano, sem sucesso. Em pronunciamento na tribuna da
Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o deputado André Quintão (PT)
disse que não conseguia acreditar que, àquela altura do campeonato,
haveria cortes na área social, principalmente pela situação econômica e
social da região. “Essas famílias não terão nenhuma outra renda. Queria
acreditar que houve algum erro administrativo”, critica Quintão.
Fonte: http://www.ceilandiaemalerta.com.br/site2014/noticia/11193
Fonte: http://www.ceilandiaemalerta.com.br/site2014/noticia/11193
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário