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segunda-feira, 20 de outubro de 2014
Aécio mente e engana os brasileiros ao culpar Dilma por falta de água em São Paulo
Estado é governado pelo PSDB há 24 anosO governador de São Paulo Geraldo Alckmin(PSDB), sabia há anos atrás. que os paulistanos poderiam ficar sem água. Estão. Vários alertas foram dados, mas o governador escondeu de todos, só está deixando os jornais publicarem agora, depois de ter sido reeleito.A imprensa que apoia Aécio e o governador tucano, são os culpados pela falta de água em SP. Dilma, não
Mas o candidato candidato Aécio Neves (PSDB),sem nenhuma
responsabilidade com a verdade e aproveitando-se da eleição, quer votos
na base da mentira. Aécio, já encontrou culpado para o descaso do
governador tucano Geraldo Alckmin com os paulistanos:Dilma.
Na imprensa e nas Redes Sociais, o candidato encontrou um jeito de
enganar desavisados sobre a seca em São Paulo.Culpa a presidente Dilma,
num estado governado há 24 anos pelo PSDB.
Para Aécio, "falta de parceria entre governo e União agravou crise da
água em SP" . A afirma~]ao é patética e demagógica. E mais, quando o
candidato Aécio Neves, usar esse tipo de discurso mentiroso, ele está
apostando que todos somos burros e vamos acreditar em mais uma mentira
que ele conta. Esse é jeito do PSDB de governar. Sempre jogando a
culpa da incompetência absoluta, para os outros, Nunca assumem nada.
Convido vocês para ler a entrevista que a da relatora das Nações Unidas para a questão da água, a portuguesa Catarina de Albuquerque,
44, deu no mês de agosto em que afirma que a grave crise hídrica em
São Paulo é de responsabilidade do governo do Estado. "E não sou a única
a achar isso."
Ela visitou o Brasil em dezembro de 2013, a convite do governo federal.
De volta ao país, ela falou com a Folha na semana passada em Campinas,
após participar de um debate sobre a crise da água em São Paulo
A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) nega que faltem investimentos e atribui a
crise à falta de chuvas nos últimos meses, que classifica como
"excepcional" e "inimaginável".
A seguir, trechos da entrevista à Folha.
No caso de São Paulo, acha que faltou ao governo do Estado adotar medidas e fazer os investimentos necessários?
Acho que sim, e não sou a única. Já falei com vários especialistas aqui
no Brasil que dizem exatamente isso. Admito que uma parte da gravidade
poderia não ser previsível, mas a seca, em si, era. Tinha de ter
combatido as perdas de água. É inconcebível que estejam quase em 40%
[média do país].
Os lucros da Sabesp hoje são distribuídos aos acionistas. Como a senhora avalia isso diante da crise hídrica?
A legislação brasileira determina que uma empresa pública distribua
parte do lucro aos acionistas. Mas uma coisa é uma empresa pública que
faz parafusos, outra é uma que fornece água, que é um direito humano. As
regras deveriam ser diferentes.
O marco normativo dos direitos humanos determina que sejam investidos todos os recursos disponíveis na realização do direito.
No caso de a empresa pública prestar um serviço que equivale a um
direito humano, deveria haver maior limitação na distribuição dos lucros
aos acionistas.
Em São Paulo, pela perspectiva dos direitos humanos, os recursos
deveriam estar sendo investidos para garantir a sustentabilidade do
sistema e o acesso de todos a esse direito.
A partir do momento em que parte desses recursos são enviados a
acionistas, não estamos cumprindo as normas dos direitos humanos e,
potencialmente, estamos face a uma violação desse direito.
Seria o caso de se decretar estado de calamidade pública?
A obrigação é garantir água em quantidade suficiente e de qualidade a
todos. Como se chega lá são os governantes que devem saber.
A senhora sobrevoou o sistema Cantareira e disse ter visto muitas piscinas no caminho. O que achou disso?
A situação é grave. Isso foi algo que me saltou à vista.
Quando aterrissei no Egito para uma missão, tendo ciência da falta de
água que existe no país, vi nas zonas ricas do Cairo uma série de casas
com piscinas e pessoas lavando carros. Quem tem dinheiro e poder não
sente falta de água.
O que talvez seja um pouco diferente na situação de São Paulo é que,
pela proporção que a crise tomou, ela poderá atingir pessoas que
tradicionalmente não sofrem limitação no uso da água -e isso é
interessante.
Que efeito isso pode ter?
Pode levar a uma mudança de mentalidade, a uma pressão por parte de
formadores de opinião no Estado de São Paulo para que haja melhor
planejamento e uma gestão sustentável da água.
Quando os únicos que sofrem com a falta de água são pobres, pessoas que não têm voz na sociedade, as coisas não mudam.
E ai Aécio?
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